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A ECONOMIA BRASILEIRA - 2021-2

Por:   •  26/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.510 Palavras (7 Páginas)  •  104 Visualizações

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Universidade Federal Fluminense (UFF)

Curso de Administração Pública

Disciplina: Economia Brasileira

Nome do Aluno: João Luís Barroso Braga

Polo: Belford Roxo

Matricula: 21113110029

AD1 parte A

1. A Historiografia da Industrialização Brasileira, por Alexandre Macchione Saes

A produção industrial no Brasil teve seus primeiros passos com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, com a derrubada por parte de D. João VI do pacto colonial, cujo qual impedia a produção de manufaturas na colônia. Ela se deu na forma de pequenas fábricas rudimentares, que tinham como sua base a produção manufatureira. A sua expansão se deu a partir de meados do séc. XIX, com indústrias mais robustas nas cidades de Rio de Janeiro e Salvador, por serem importantes portos de exportação. O salto no quantitativo de indústrias se deu na transição entre os Séc. XIX e XX, movida principalmente pela condição do estado do Rio de Janeiro como principal porto de comércio exterior, e pelo forte crescimento da economia cafeeira de São Paulo.

Muitos pesquisadores consideram que a atividade mercantil, tanto na forma de exportações têxteis com o Rio de Janeiro e com a exportação de café no caso de São Paulo, serviram de base para o desenvolvimento da atividade industrial brasileira. Alguns historiadores defendem que os períodos das 1ª e 2ª Guerras Mundiais tiveram papel importante no desenvolvimento industrial brasileiro, por enfraquecerem as indústrias estrangeiras e permitindo assim que o Brasil ganhasse maior protagonismo no cenário mundial através do seu forte que era a exportação, e por consequência, teria mais capital circulando no país e maiores incentivos a expandir seus negócios criando novas fábricas.

Porém, alguns outros fatores podem ter feito parte deste processo. Existe outro grupo de historiadores que creem que o que possibilitou esse avanço foram os ciclos de inflação e valorização da moeda brasileira. Nos períodos de valorização da moeda, seria possível importar o maquinário necessário para a criação de indústrias com maior facilidade. E nos períodos em que a moeda brasileira estaria em baixa, haveria um incentivo para a compra de mercadoria nacional em favor dos altos custos relativos da importação de mercadoria estrangeira.

3. Brasil (1955-2005): 25 anos de catching up, 25 anos de falling behind

O grande crescimento econômico brasileiro no período de 1955 a 1980, foi importante para a conclusão da industrialização do país e para coloca-lo nos holofotes do mundo financeiro. Porém a grande dependência do investimento e do capital estrangeiro, apesar dos seus benefícios, possui uma grande vulnerabilidade a variação do cenário político-econômico externo. Isso acarretou uma grande dependência da economia brasileira em empresas estrangeiras, e quando as mesmas sofreram em se adaptar com a chegada da quinta revolução tecnológica, o Brasil acabou ficando para trás em elação ao cenário mundial.

O crescimento econômico do Brasil se deu durante a quarta revolução tecnológica, a revolução do petróleo e da produção em massa. Com a expansão do seu parque industrial e o apoio de políticas públicas, o Brasil se tornou um bom foco de investimentos para o capital estrangeiro nas décadas de 60 e 70. Isso gerou um crescimento nunca antes visto na economia do Brasil. Porém, com a chegada da revolução tecnológica, o Brasil estava altamente dependente das empresas estrangeiras. Como a tecnologia demorou a chegar no país devido a moeda fraca e a baixa importação, o país acabou ficando para trás e perdendo boa parte do crescimento e influência que teve nas décadas anteriores.

4. Quatro Décadas de Planejamento Econômico no Brasil

A organização da economia com um planejamento econômico formal tem seu início na década de 40. Como consequência da recessão econômica do pós 1ª Guerra Mundial, e a queda de importação de produtos industrializados, a indústria brasileira se viu obrigada a acelerar seu processo de expansão, e as políticas públicas da época foram de vital importância para seu desenvolvimento. Os anos 50 foram marcados pela diminuição da exportação de café, e por consequência maior foco na área industrial. O primeiro plano de organização econômica se chamava Plano de Metas, e definia quais seriam as ações, objetivos e metas que receberiam atenção e incentivo estatal para que se removessem gargalos que impedissem o desenvolvimento do país.

Os anos 60 foram anos conturbados do ponto de vista econômico. Após uma década de crescimento e expansão da economia do Brasil, esse crescimento foi sucedido de uma diminuição no crescimento, devido a diversos fatores. Entre eles, o excesso de intervenção estatal, a grande taxa de inflação, e a estagnação do setor agrícola. Os planos econômicos implementados para tentar reverter essa estagnação não tiveram o efeito esperado, e o país somente começou a se recuperar no final da década. Já os anos 70 foram marcados por uma rápida retomada do crescimento econômico, pela enfim consolidação da indústria brasileira e pela diversificação das exportações graças aos produtos industrializados produzidos no país.

5. Getúlio Vargas – O Estadista, a Nação e a Democracia

Getúlio Vargas é tido por muitos como o maior Brasileiro de todos os tempos. Ele foi um presidente Estadista, que governou no período pós crise de 1929, e foi graças a seu governo e sua política interna de impulsionar a industrialização e o desenvolvimento do Brasil que o país de fato se consolidou como uma democracia capitalista, se desvencilhando do seu histórico coronelista e diminuindo a influencia dos oligarcas da agricultura nas políticas publicas. Os 24 anos do governo Vargas foram marcados pelos avanços industriais, indo numa clara corrente contrária a influencia internacional, que queria que o Brasil mantivesse sua postura de país agrícola. Vargas compreendia que este caminho manteria o Brasil como um país subdesenvolvido e pobre, e trabalhou em prol do desenvolvimento da indústria nacional, mesmo tendo que enfrentar a oposição constante da classe agrícola.

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