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A Economia Brasileira

Por:   •  7/3/2022  •  Resenha  •  1.713 Palavras (7 Páginas)  •  86 Visualizações

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Administração Pública UFF

Avaliação à Distância 1 – AD1 (Parte A) - 2022/1º semestre

Disciplina: Economia Brasileira / Coordenador: Professor Marcelo Amaral

Aluno: Gustavo Felipe Carvalho Lima

Matrícula: 16213110213

O texto intitulado “A historiografia da industrialização brasileira”, inicia tratando dos primeiros relatos de produção industrial no Brasil, com a preocupação da coroa em manter os benefícios do pacto colonial, com a proibição de manufaturas na colônia e anos mais tarde com a chegada da coroa portuguesa ao Brasil.  

Em meados do século XIX, com um novo contexto político e econômico, formaram se indústrias mas robustas e com o aumento das atividades mercantis de exportações nacionais, estas atendiam basicamente o comércio local. Passando para o para o século XX, com o Brasil deixando de ser Império e passando para República, a capital do Brasil, Rio de Janeiro, aproveitando-se da condição de principal porto de importação e exportação, além de ser também o maior centro comercial do país, expandiu a sua produção industrial. São Paulo, por sua vez, passando por um forte crescimento em sua economia cafeeira, também obteve seu desenvolvimento industrial. Porém, a indústria brasileira era subordinada a economia mercantil e somente a partir de 1930, com política governamental e condições favoráveis da economia mundial, a indústria brasileira tornou-se autônoma e o setor de bens de produção foi incorporado a economia nacional. Entre 1940 e 1960, a atividade econômica nacional se direcionava para o mercado interno, com a desvalorização da moeda e a redução das importações, foram proporcionadas condições ideais para a prosperidade da indústria nacional. A partir dos anos 1970, adequando o desenvolvimento industrial a nova realidade brasileira, foram realizados trabalhos para compreensão do processo de constituição da indústria em vista do capitalismo.

O autor finaliza seu texto informando que novas perspectivas foram apresentadas nas últimas décadas, mas que não formaram uma nova interpretação para o processo de formação das indústrias no Brasil, devendo ser relevante as particularidades regionais e as peculiaridades do capitalismo.

O texto intitulado “Dossiê 1930 a 1964” faz uma abordagem de que a estrutura socioeconômica vigente no nosso país é resultado das mudanças ocorridas entre os anos de 1930 e 1960.

Nos anos de 1930, ocorreram diversos fatos históricos marcados pela articulação política, econômica e cultural, que reestruturaram o aparelho estatal, buscando a eficiência na alocação de recursos direcionados, visando centralizar os conflitos no âmbito da sociedade civil em franca transformação. Com o particular interesse das transformações políticas e a estruturação da dinâmica econômica capitalista, foram exemplificados fatos que influenciaram a formação do mercado interno e a formação de classes e segmentos sociais correlatos. Devido ao pós-guerra, ocorreu o crescimento excludente e a instabilidade institucional, agravando a expansão inflacionária pelas grandes emissões monetárias do governo. Mediante esses problemas, foram realizadas diversas transformações profundas através de reformas e programas, porém, no final da década de 1950, nosso país ainda apresentava diversas desigualdades e se criou um ambiente propício a manifestações políticas em massa. Com a instabilidade política, os militares assumem o controle através do Golpe de 1964, acionando um programa de intervenção político e econômico, aproveitando a estrutura econômica montada nos anos anteriores, abrindo as portas para o crescimento acelerado.  

O autor finaliza seu texto constatando que o processo de modernização conservador ocorrido no país, foi consequência direta da repressão militar, da participação das políticas de massas ou de sua tragédia política, explicando o porquê do capitalismo reconstruído em bases urbanas e industriais garantiu um relativo sucesso econômico, mas não conseguiu ao longo de sua trajetória garantir a efetivação de níveis de justiça socioeconômicas.

O texto intitulado “Brasil 1955 a 2005” aborda o desenvolvimento industrial brasileiro sob uma perspectiva Neoschumpeteriana no período posterior a 1955. Nos últimos 50 anos, o Brasil passou os primeiros 25 anos se atualizando e os 25 anos seguintes ficando para trás.

Ao apresentar a relação entre o capital financeiro e o capital produtivo, são ilustrados os principais elementos teóricos do modelo histórico-analítico, aonde as ideias economicas pendem para o liberalismo. A partir da segunda metade da década de 1950, o governo brasileiro foi simpático a estratégia de internacionalização do mercado internonacional, atrelando a economia nacional ao movimento expansivo do capital internacional. Em consequência, no final da década de 1970, o ingresso do capital estrangeiro foi positivo para o desempenho da economia brasileira, possibilitando o emparelhamento tecnológico(Catching Up). Nos anos da década de 1980 e ao longo dos anos 1990 a estrutura industrial brasileira evoluiu de maneira diferente dos países que melhor se adaptaram as novas tecnologias eletrônicas, tanto em relação aos países desenvolvidos quanto as nações em desenvolvimento. Houve um movimento de estagnação das indústrias brasileiras, apresentando um retrocesso em relação ao seu desempenho anterior, marcando um processo de “falling behind” da indústria brasileira. Com a absorção de elevadas somas de poupança externa nos meados da década de 1990, os investimentos externos não produziram aceleração nas taxas de investimento na economia brasileira.

Finalizando seu texto, o autor conclui que um país retardatário, em busca de convergência tecnológica, supostamente apresentarão uma trajetória de desenvolvimento menos vulnerável às idas e vindas do capital internacional no longo prazo, condicionando o Brasil a um padrão de baixo dinamismo econômico.

O texto intitulado “Planejamento economico no Brasil” apresenta a experiência brasileira em quatro décadas de planejamento econômico governamental federal no Brasil, analisando os planos implementados e suas consequências.

O período pós guerra apresentou uma forte recessão econômica, obrigando o Brasil a aumentar a intensidade da produção nacional de produtos industriais para atender a demanda interna de produtos de consumo. Em meados da década de 1950, ocorreram processos de planejamento efetivo das políticas econômicas governamentais a serem implantadas, gerando o Plano de metas. A articulação do capital privado e o nacional com o capital estrangeiro e o Estado, desempenharam um papel importante no processo de industrialização. Na década de 1960, um tanto conturbado,  iniciando com a economia estagnada, necessitou de novo plano e programa econômico para recuperar o crescimento, obtendo resultados positivos como a queda da inflação e aumento da taxa de crescimento do produto. Na década de 1970 ocorreram o crescimento industrial e a expansão do consumo dos bens duráveis, porém, aconteceu uma crise internacional devido ao aumento dos preços internacionais do petróleo, aumentando o endividamento externo do Brasil. A década de 1980 iniciou com a pré-fixação cambial, resultando nas vantagens nos preços das matérias primas importadas, contribuindo com o aumento das importações, porém com os primeiros três anos em recessão causando um atraso tecnológico. A década de 1990 iniciou com uma reforma monetária profunda, aumento de tributação, redução da moeda circulante, fechamento de empresas e orgãos públicos e muitas demissões. Diversos pacotes de medidas foram realizadas para freiar a inflação, mas somente em 1993 foi apresentado um programa de estabilização econômica que assegurou a moeda nacional a capacidade de servir como meio de pagamento e reserva de valor.

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