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A Economia Brasileira

Por:   •  9/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.972 Palavras (8 Páginas)  •  77 Visualizações

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TEXTO 7 – Vargas, JK e Goulart

        Getúlio Vargas configura o Estado Novo, o período pós-guerra, traz turbulências as exportações, sendo necessário a criação do modelo de substituição de exportações, para dar continuidade na industrialização brasileira, Vargas centraliza a produção nos bens de consumo duráveis, investe em infraestrutura, transporte, entre outros. Em fev/1952, funda o BNDES e anos após elabora o Ministério da Fazenda que formou um plano econômico para a modernização das indústrias de base e de infraestrutura do país, como, novas fontes de energia, novas técnicas de agricultura e etc. Cria ainda a Petrobrás, e foca na classe trabalhadora, fortalecendo sindicatos…

        Juscelino, deu continuidade aos projetos de Vargas, intensificou a dependência externa, a partir da base energética e da consolidação de um mercado nacional estavam dadas as condições para a criação de um parque industrial apoiado no capital monopolista. Estabelece o Plano de Metas, que descrevia a criação de uma nova capital federal, Brasília. Foca na produção de bens duráveis e intermediários. Seu governo representou estabilidade política, mesmo havendo  certas revoltas trabalhistas, sendo eleito Jânio Quadros, foi adotado uma política conservadora junto ao FMI, política criticada pelas classes dominantes da sociedade, adotou uma política externa independente do EUA.

        João Goulart, assume a presidência com altos índices inflacionários, período caracterizado como uma “ressaca” do crescimento econômico, apresenta desequilíbrio no balanço de pagamentos, endividamento externo, pouca diversificação de exportações e diminuição de importações, desequilibrando o orçamento do Estado. A luta dos trabalhadores conquistou a elevação do salário, refletindo uma diminuição dos lucros capitalistas, período marcou reformas sociais e concessões trabalhistas. O projeto nacionalista de desenvolvimento, visava conter a inflação e diminuir as contas públicas, foi lançado o Plano Trienal para auxiliar no projeto então estabelecido. Por fim, em 1964, o regime militar promoveu uma “modernização conservadora”, findando a democracia política populista.

TEXTO 8 – Relações Econômicas Internacionais Brasileiras

        A trajetória de inserção brasileira nos relacionamentos internacionais foi lenta e cautelosa/defensiva, anos após, era formado um cenário de recepções dos investimentos estrangeiros. Na mão de obra, o Brasil se mostrava-se grande importador de imigrantes para um exportador moderado de força de trabalho não especializada. O desenvolvimento da economia nacional acelerava-se em determinadas fases e consequentemente diminuía em outras, acontece que, os desequilíbrios externos, afetavam diretamente a economia do país, em razão do descontrole inflacionário. A fragilidade externa financeira, só foi controlada no século XXI. Nos anos de 1950/60, as relações internacionais no Brasil ainda eram rígidas, porém um pouco mais “modelável”, já importavam não somente o café, mas a cana-de-açúcar, carvão, minérios…  

        O comportamento cíclico no Brasil, dava-se pelas exportações que apresentavam taxas significativas, fazendo com que uma crise no exterior afetasse significativamente a economia brasileira, o Brasil aderiu organizações multilaterais, porém a importância das exportações de café declinam após o processo industrializador. O Plano de Metas cumpriu seus objetivos no impulso da industrialização.

        Surge uma crise cambial, a diminuição dos subsídios as importações de gasolina e trigo, repercutiram no custo de vida, o que levou JK a romper a parceria com o FMI, as exportações cresceram. Jânio Quadros, incia seu governo com uma forte desvalorização cambial, sua renúncia atrasa a estabilização econômica. O Plano Trienal implantado por João Goulart, conduzia a economia para a estabilidade, porém, com o golpe militar, surge uma estagnação econômica e aceleração inflacionária, implantaram-se medidas de ataque nas causas estruturais da inflação.

        Uma das mais importantes tomadas foi a criação do BACEN. Em 1968, a taxa de câmbio permanece estável/fixa, vigora um regime cambial com poucas desvalorizações e maior abertura econômica. O primeiro choque do petróleo, serviu para a adoção de mudanças no comércio exterior, da dívida externa e do investimento no Brasil.

        Em 1971, finda o padrão cambial estável. Em 1973 a economia mundial crescia e o Brasil teve uma expansão histórica. Por fim, a nova crise do petróleo, agrava a situação das transações correntes, a fase final do regime militar, marcou turbulências econômicas e políticas e ainda dívidas externas.

TEXTO 9 – Nova República e o Plano Cruzado

        Nos anos de 1968-73 o Brasil vive seu milagre econômico, níveis altos de crescimento, porém por razões internas, enfrenta novamente uma crise, as baixas taxas do PIB e o aumento da pobreza, assim como, as necessidades básicas da população minimamente atendidas, fazem a sociedade se levantar e protestar. Esse problema econômico remetia um problema político, foi fomentado o movimento “Diretas Já”, solicitando as eleições diretas dos níveis Legislativo e Executivo. Ainda sem eleições diretas, o Colégio Eleitoral se reúne e dá a presidência a Tancredo Neves em 1985, que falece pouco tempo após, assumindo a presidência, seu vice José Sarney.

        Sarney, aproximou-se do PFL, composto pelos “novos democratas”, assumiu caráter menos conservador, foi o primeiro presidente civil após o golpe militar, participou de uma política econômica ortodoxa tradicional. Seu ministro, Dornelles, lançou o “pacote de março”, que de maneira radical adotou medidas de combate a inflação, corte brusco na expansão monetária, congelamento de preços, plano fracassado.

        A elevação dos preços sinalizada mudanças no preço nível varejo. O Plano Cruzado, trouxe o seguro-desemprego e outras previdências, as medidas foram reforma monetária, tabelamento de preços, correção de salários, política salarial (reajustes anuais), política cambial, correção monetária e tabela de conversão, os resultados do plano foram significativos, mostrando grande deflação e mantendo o poder de compra do trabalhador/consumidor durante elevado período de tempo.

TEXTO 10 – Pensamento Econômico

        O pensamento econômico brasileiro envolve correntes neoliberais, desenvolvimentalistas e socialistas, a segunda corrente fala que a transformação econômica só foi possível pela industrialização. Eugênio Gudin, afirma que a base para o crescimento precisa vir de uma economia estabilizada, fundamentada pelo aumento da produtividade e o combate a inflação, estímulo as exportações e a participação mínima do Estado na economia.

        Com o influxo de capitais estrangeiros nas poupanças brasileiras, defendia a completa liberdade para remessa de lucros por parte das multinacionais, defendeu o plano que estabelece ao estado a função de fornecer a atividade econômica, ou seja, estabelecer regras ao jogo.

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