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A Economia Empresarial FGV 10/10

Por:   •  5/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.586 Palavras (7 Páginas)  •  417 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios

Aluno/a: Renato Moreira Roberto Delucca

Disciplina: Economia Empresarial

Turma: 14

INTRODUÇÃO

Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.

Assim como já foi mencionado nos textos da atividade individual, o COVID-19 impactou demais de forma negativa vários setores que tiveram que tentar se reinventar para que o impacto não fosse tão grande, e mesmo assim, de pouco adiantou em muitos dos casos.

O meu trabalho será sobre o setor automotivo (que foi um dos mais setores mais afetados) e os impactos sofridos durante esta pandemia.

CONTEXTO DO SETOR

Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.

O setor automotivo sofreu de várias formas diferentes as consequências da COVID-19, e isso fez com que a produção, vendas e empregabilidade caísse no mundo todo. Motivos como a escassez de peças nas fábricas e a queda na exportação dificultassem mais ainda a situação das empresas automobilísticas. Claro que com a baixa demanda pelo aumento do trabalho no modelo remoto e por todos os efeitos causados pela COVID-19, a oferta também foi menor pois os fabricantes não “estavam dispostos” a produzir em uma escala que não seria consumida, porém ainda em momentos que a demanda aumentou (pós COVID-19), a oferta que também poderia aumentar, não aumentou porque as fábricas se viram encurraladas pela questão da escassez de peças. No cenário nacional, a projeção é que as coisas voltem ao normal para veículos novos apenas em 2025.

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ANÁLISE MACROECONÔMICA

Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.

No contexto da macroeconomia, analisaremos tendo como base as 3 variáveis econômicas agregadas trazidas na matéria: produção, emprego e nível de preços. Em relação à produção, no cenário nacional, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes dos Veículos Automotores (ANFAVEA), o mercado só atingirá novamente os números que possuía antes da pandemia para veículos novos em 2025. Desde que o setor se instalou no país, no final dos anos de 1950, jamais houve uma produção tão baixa como ocorreu em abril de 2020 (e provavelmente houveram números muito baixos em outros meses do ano, já que esta matéria é de maio de 2020). O que está por trás disso? Obviamente que a COVID- 19, porém o que explica este cenário foram também a escassez de peças que as fábricas no mundo inteiro enfrentaram. Já no cenário internacional, o que foi queda para a maioria, para poucos foi uma oportunidade de se destacar, mesmo durante a queda. Foi o caso da China que, segundo a análise da indústria automotiva global, se recuperou de forma rápida e hoje se tornou o líder neste mercado, com uma taxa de produção de 48,9 carros por minuto. Em comparação com outros países, os EUA produzem 20,7 e a Alemanha 8,9 carros por minuto. Há uma estimativa que a Europa levará cerca de 10 anos para retomar o tamanho que possuía em 2019.

Em relação à emprego, o cenário é negativo tendo em conta que muitas pessoas perderam seus empregos pela queda nas vendas que o setor sofreu. Em matéria do dia 07 de agosto de 2020, a informação é de que houveram 3500 demissões desde o início da pandemia no setor automotivo, e cerca de 6000 postos de trabalho foram fechados nos últimos 12 meses (a informação é do presidente da ANFAVEA, Luiz Carlos Moraes). Em fevereiro deste ano, ainda pode ser observada uma queda nos empregos neste setor, porém a COVID é apenas um dos motivos, as medidas que o presidente da República toma como reação ao cenário de momento também é algo que faz muita diferença. O site cut.org traz os dados de que na época do governo no PT este cenário não era tão ruim muito por medidas que o governo tomava para mante o equilíbrio, tais quais: expansão do crédito, aumento sustentado pela renda e concessão de incentivos tributários que reduziram o preço relativo dos automóveis. No contexto internacional não foi diferente: houveram muitos fechamentos de fábricas neste período, no Reino Unido, por exemplo, a indústria automotiva encolheu 29% em apenas um ano.

A nossa última variável econômica agregada é o preço. Houve aumento do preço na indústria automotiva no mundo inteiro. Cerca de 3% do PIB global é gerada pela fabricação de automóveis. Entre o final de 2020 e o final de 2021, aproximadamente 8 milhões de veículos deixaram de ser produzidos, e isso reflete em em uma perda de faturamento de aproximadamente 200 bilhões de dólares para a indústria automotiva. Então porque o preço dos carros aumentou? Mesmo com pessoas nas filas para carros novos, as fábricas não tem capacidade de atender esta demanda, então as pessoas passaram a optar por carros usados. Com o aumento na procura de carros usados, estes passaram a ser mais caros, e o preço de carros novos automaticamente aumentou também. Uma opinião pessoal minha, é que não podemos considerar no Brasil que temos carros novos populares mais, pois a parcela mais pobre da população não tem mais acesso a um carro novo custando R$50.000,00. Para ilustrar essa questão no cenário internacional, hoje um carro usado nos EUA custa por volta de US$25.000.

ANÁLISE MICROECONÔMICA

Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.

Em relação à oferta e demanda, é o que já foi falado: a COVID-19 obrigou a indústria automotiva a produzir menos pelo fato de a demanda ter reduzido drasticamente e naturalmente com o cenário vivenciado na época. Durante a pandemia, a demanda diminuiu muito e junto com isto a produção, as vendas, a oferta, o desemprego aumentou. Porém, após a pandemia, este mercado começou a aquecer novamente e a demanda aumentou. O problema, e que já foi falado aqui, é que com a escassez de peças e redução de exportação, as fábricas não puderam aumentar a oferta para acompanhar a demanda crescente, ou seja, as fábricas não conseguiram produzir carros novos no mesmo passo que a demanda por eles ia aumentando. Qual foi o comportamento do consumidor globalmente falando? Procurar carros usados, de “segunda mão” para suprir a pouca oferta de carros novos. Com isso o preço dos carros usados aumentou muito e o dos carros novos acompanhou, naturalmente. Tratando-se de um oligopólio como estrutura de mercado, significa que se trata um mercado com presença de poucas empresas e com preços controlados ou pouca variação. Ou seja, todas as empresas subiram de forma igual (ou com pouca variação) o preço de seus carros novos, e até mesmo os usados, que têm por referência a tabela FIPE, que leva em conta o ano e fabricação do carro, a marca, entre outros fatores que não alteram tanto de marca pra marca. Novamente com opinião: por não haver nenhuma ação do governo combinado com a escassez de peças que o mundo enfrenta, creio que a tendência será o aumento do consumo por carros usados. Daqui uma semana teremos novas eleições e uma possível troca de governo. Em caso positivo, não sei como isto

influenciaria e em quanto tempo, já que o governo terá outras prioridades mais urgentes para tratar.

CONCLUSÃO

Apresente uma conclusão justificando a sua análise.

Podemos chegar à conclusão de que na época da COVID-19 o cenário da indústria automotiva foi brutalmente afetado, uma reação natural ao que acontecia e pelas medidas de segurança adotadas para a população no mundo todo. O “porém” é que isto tomou proporções mais indesejadas do que haveria de ser, me fazendo citar, mais uma vez, a escassez de peças. Não fosse por este motivo, as empresas poderiam entregar a oferta de acordo com a demanda que subiu no pós COVID, e ainda que houvesse aumento no preço dos carros, não seria algo tão brutal como foi, resultado da forma forçada com que este preço subiu por uma necessidade que não estava sendo atendida. Isso foi ruim para a população e para as empresas que perderam milhões em não ter condições de fabricar carros novos e ter que ver a população investir nos carros usados. A longo prazo isso poderá compensar para as empresas pois os carros novos estão muito mais caros? Fica a indagação para um longo prazo, porque por agora elas estão em um nível de prejuízo que tiveram que fechar fábricas, demitir funcionários, entre outras coisas. Aqui no Brasil, a tendência é que as coisas voltem perto do normal em 2025, na Europa apenas em 2030. Ou seja, no Brasil o cenário está ruim, porém está melhor que alguns países e pior do que outros. Fica a expectativa com o que o próximo governo fará para amortecer essa situação para a população, que não encontra carros novos em preços populares mais

e perdeu muito o poder de compra.

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