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A GESTÃO PUBLICA

Por:   •  28/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  165 Visualizações

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Na quinta-feira, dia 9 de junho, a Copemari (Cooperativa de Materiais Recicláveis de Ivaiporã) foi reinaugurada, na Rua Marginal, nº 250, onde funcionava o Café Terreiro. A Copemari recebeu da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumarias e Cosméticos) e da ABIPLA (Associação Brasileira de Produtos de Limpeza e Afins), equipamentos que irão ajudar no aumento da coleta seletiva do município. Trata-se de uma esteira de separação de materiais de 15 metros; uma prensa vertical de 18 toneladas; uma prensa horizontal de 25 toneladas; um elevador de carga; uma balança de mil quilos; dois carrinhos de fardos; dois contêineres de mil litros; 15 carrinhos big bags; 50 big bags; um computador; e uma impressora.

Ivaiporã foi contemplada pelo projeto “Dê a Mão Para o Futuro”, que prioriza as regiões de acordo com o número de habitantes, mobilização do sistema de coleta seletiva e existência de cooperativa ou associação de catadores.

Antes, Ivaiporã não estava contemplada no projeto, uma vez que não atendia uma das condicionantes que era ter formalizada uma cooperativa de catadores. No entanto, o esforço do diretor municipal de Meio Ambiente, Elias Cruz Leão, e da presidente da Copemari, Rosemeide Aparecida Souza, foi fundamental para que o município não perdesse o convênio. Em menos de 90 dias, conseguiram formalizar a cooperativa. “Um dos critérios para trabalhar com cooperativa de catadores e ter a intenção de fazer a coleta seletiva. O projeto é de inclusão social. Mas não queremos os catadores com carrinhos nas ruas. O desejo é que eles trabalhem em um galpão, para onde o material é encaminhado”, explicou a diretora de Meio Ambiente da ABIHPEC, Rose Hernandes, que parabenizou Elias Leão pelo esforço. Ela ressaltou a importância dos outros parceiros, para que a Copemari pudesse ser viabilizada, como a Acisi (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Ivaiporã) e a Prefeitura Municipal.

Além dos materiais, o projeto patrocinado pela ABIHPEC e ABIPLA contempla a capacitação dos catadores, para que eles aprendam a agregar valor ao material, apoio para a comercialização e realização de uma campanha de conscientização da população, mostrando a necessidade de promover a separação adequada do lixo na residência. Rose Hernandes disse que apenas o apoio e envolvimento da população farão com que a Copemari tenha sucesso.

Segundo ela, a separação tem que ser bem feita e não é tão difícil. Basta a dona de casa ter dois sacos para o lixo. No primeiro, coloca-se o chamado lixo seco – embalagens de alimentos, plásticos, vidros e metais. No segundo, deposita-se o resto de comida, que é o chamado lixo molhado. Com o lixo do banheiro, Rose Hernandes lembrou que a população deve pegar as embalagens de shampoo, creme, condicionador, tubo de pasta de dente e invólucro de sabonetes, e pô-los diretamente no lixo seco, evitando jogar na lixeira de papel higiênico, para não ter contaminação das embalagens. “Temos que conscientizar a população da necessidade de separação, para geração de trabalho e renda para os cooperados” destacou.

Também participaram da solenidade de inauguração da Copemari, o prefeito de Ivaiporã, Cyro Fernandes Corrêa Júnior; diretor estadual do Instituto das Águas, Márcio Nunes; presidente da Câmara de Vereadores de Ivaiporã, Edivaldo Aparecido Montanheri; vereador Ademir Prudêncio; vice-gerente da ABIPLA, Verônica Horner Hoe; presidente da Acisi, Miguel Roberto Amaral; secretários municipais; e diretores de departamentos.

Rosemeide Souza lembrou as dificuldades que passou quando coletava papel na rua, assim como os demais cooperados, que, agora, podem expressar a felicidade por trabalhar num ambiente melhor.

Márcio Nunes explicou que a nova lei dos resíduos sólidos, que prevê o fim dos lixões até 2014, começa com a conscientização da população. O passo seguinte é a implantação da coleta seletiva.

A intenção do Departamento de Meio Ambiente é ver o aterro sanitário de Ivaiporã em funcionando e a Copemari responsável por operar a coleta seletiva.

Começa a funcionar nos próximos dias em Ivaiporã o Aterro Sanitário Municipal. A proposta, é que com a operação do aterro, se encerre os inúmeros problemas ambientais do lixão a céu aberto e a degradação do meio ambiente às margens do Rio Pindauvinha. O lixão que se encontra em operação há mais de 30 anos já foi motivo de muita polêmica.  Para a construção da obra o governo do Estado liberou R$ 120 mil no ano de2010, acontrapartida da Prefeitura foi de R$ 40 mil reais, mais a aquisição do terreno.

Segundo o diretor de Meio Ambiente, Decival de Souza, é um projeto que vem sendo discutido há muito tempo e, agora, prestes a ser colocado em prática, gera entusiasmo.  “Além da questão ambiental, dando destinação correta aos resíduos sólidos, temos o objetivo social, que é dar oportunidade de trabalho aos associados da cooperativa de reciclagem”, assinala Souza. A Cooperativa de Materiais Recicláveis de Ivaiporã (Copemari) está recebendo o lixo reciclável e fazendo a separação.

Em Ivaiporã são produzidos anualmente quase 11 mil toneladas de lixo que podem ser reutilizados através do processo de reciclagem. A orientação é que as pessoas separem o resíduo seco (reciclável) do resíduo orgânico.   “A vida útil do aterro é de 15 anos, mas com a reciclagem pretendemos aumentar este tempo em mais sete anos”, argumenta Souza.

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