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A IMPORTÂNCIA DA PLURALIDADE CULTURAL NA ATUALIDADE

Por:   •  19/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA PLURALIDADE CULTURAL NA ATUALIDADE

Cultura corresponde ao conjunto de conhecimentos, práticas, artes, crenças, leis, comportamentos, símbolos, costumes, linguagem, hábitos e moral construídos pelos diferentes grupos sociais. Cada grupo social tem sua própria cultura, a qual é influenciada e influencia outras culturas. De acordo com as teorizações de Chauí (2000, p.5):

[...] Cultura é um movimento contínuo em que o instituído é descentrado, desequilibrado, deformado, modificado pelo novo, que, a seguir, graças aos destinatários da obra (o seu público) é depositado e sedimentado como parte do instituído, ficando disponível para todos como algo que é integrante de sua Cultura.

Todas as culturas humanas criaram modos de viver coletivamente, bem como de organizar sua política, estabeleceram seus modos de relação com o meio ambiente, de trabalho, de produção e de distribuição de riquezas. Neste sentido, a pluralidade cultural consiste no acúmulo de experiências humanas, que enriqueceram e qualificaram a vida em diferentes maneiras de existir socialmente.

Nenhuma cultura é melhor ou pior que a outra. Todas devem ser consideradas formas genuínas de ser e estar no mundo para viver humanamente.

No que se refere ao etnocentrismo, trata-se de um conceito em que o próprio grupo social é tomado como centro de referência para tudo e para todos os outros grupos.

Quanto aos perigos de uma cultura etnocêntrica cabe dizer que o etnocentrismo consiste em exaltar apenas um único universo de representação, uma cultura considerada melhor em detrimento a todas as outras existentes, como se o outro, o diferente fosse menor, insignificante.

Trata-se de uma exclusão histórica em que, por longa data, prevaleceu e dominou a cultura do homem branco, europeu, católico e heterossexual sobre as demais culturas. O pensamento etnocêntrico se propagou tanto por meio da violência física, imposta nos processos de colonialismo quanto, sobretudo, controlando as mentalidades, ou seja, ditando modos considerados “certos” de ser e estar no mundo. O etnocentrismo declara “outra”, toda e qualquer cultura que se difere da sua, considerando-a incompatível.

O etnocentrismo é desumano, impede a coexistência de diferentes culturas. Não permite que se ampliem horizontes, preconiza a discriminação e o preconceito, limita e apaga a diferença e a diversidade. Assim, dentre os perigos de uma cultura etnocêntrica destaca-se: a negação da diversidade humana, da pluralidade cultural, bem como de todos os crimes e massacres envolvidos na atitude ilegítima e brutal advinda das ambições econômicas que nortearam a História da Humanidade; o racismo, por ser um pensamento que carrega a noção da existência de uma raça superior às demais e, deste modo, justificou a escravidão, o domínio de certos povos sobre outros.

Refletir sobre a diversidade e a identidade cultural dentro do contexto organizacional é de suma importância, visto que as empresas estão cada vez mais globalizadas e que suas equipes de trabalho têm formação multicultural. Cabe ressaltar que, à medida que cresce a diversidade que constitui a força de trabalho, aumenta a possibilidade de estereótipos e de discriminação. Por isso, é relevante que a administração organizacional esteja atenta a este aspecto. O mesmo pode ser pensado em relação ao desenvolvimento da cultura enquanto fenômeno pessoal e social, pois nenhum ser humano é uma ilha, crescemos, aprendemos e nos humanizamos em contato e interação com o outro. Quanto mais diverso e plural for este “outro” maior será nosso conhecimento de mundo, nossas vivências e experiências.

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