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A Inteligência Emocional

Por:   •  8/5/2018  •  Resenha  •  1.074 Palavras (5 Páginas)  •  174 Visualizações

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Pesquisa realizada sobre o tema:

Inteligência Emocional

Prof.Lázaro

Disciplina: Liderança e Desenvolvimento de equipes

Juliana

Daniel Goleman, autor do livro Inteligência Emocional, é o nome mais citado quando mencionado este tema. Na realidade, Salovey e Mayer, na década de 90, foram os percussores da inteligência emocional, e definiram, na época, como sendo uma subclasse da Inteligência social, habilidade relacionada ao “monitoramento dos sentimentos em si e nos outros, compreender e raciocinar com as emoções na utilização desta informação para guiar o pensamento e as ações”.

Este modelo define a inteligência emocional em quatro processos:

- Percepção, avaliação e expressão da emoção (Auto Conhecimento): habilidade de identificação das emoções em si e no outro, manifestadas de forma verbal e não verbal, e também habilidade de expressar emoções. Reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem.

- Emoção como facilitadora do processo de pensar (Controle Emocional): focalizar a atenção para as informações mais importantes, com o intuito de facilitar o julgamento. Lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida.

- Compreensão e análise de emoções; emprego do conhecimento emocional: capacidade de interpretar os significados das emoções no contexto das relações interpessoais.

- Controle reflexivo de emoções para promover o crescimento emocional e intelectual: envolve controlar a própria emoção e a do outro, de forma a minimizar as emoções negativas e valorizar as agradáveis.

Goleman derruba o mito de que a inteligência é determinada pela genética e sim pela forma como negociamos nossas emoções. Redefine o significado de “Inteligente”, não sendo apenas como verdade absoluta a medição apenas do QI, mas também a do QE (quociente emocional).  A capacidade de autoconsciência, controle de impulsos, empatia, persistência, habilidades sociais, estão ligadas a forma como negociamos as nossas emoções e são extremamente importantes para contribuir de forma essencial para o seu desenvolvimento humano e da inteligência. Resumindo, Goleman, define que o sucesso da vida é o resultado de 20% de QI e 80% de QE, sendo a inteligência interpessoal e intrapessoal são das mais importantes para vivermos em harmonia.

A Inteligência Emocional não é uma característica que nasce com a pessoa, essas habilidades são desenvolvidas por cada um, no decorrer do convívio social, fruto de aprendizados, assim sendo podemos desenvolvê-los de diferentes formas.

É possível entender que a inteligência emocional independe do nível intelectual das pessoas. Mesmo as denominadas com QI elevado podem ter atitudes consideradas irracionais, motivadas pela ausência de autocontrole. A inteligência acadêmica pouco tem a ver com a vida emocional. O que define a inteligência emocional é a habilidade de motivar-se e ser persistente diante de frustrações, desenvolver mecanismos para controlar impulsos e postergar a satisfação, impedir que a aflição domine a capacidade de pensar, ser empático e paciente.

Parte do que vimos hoje no mundo é reflexo de uma cultura que se preocupa apenas com o intelecto esquecendo o lado emocional das pessoas.

As emoções também mexem com o nosso sistema imunológico. Pessoas irritadas, depressivas, aflitas, pessimistas são pessoas que tem o dobro de risco de ficarem doentes. Questão de saúde ser inteligente emocionalmente.

Tese científica revela que a incapacidade de lidar com as próprias emoções pode dificultar ou até destruir nossas vidas.

        

Inteligência emocional nas organizações

Goleman sugere que as pessoas que melhor gerenciam suas emoções, podem ser as melhores sucedidas no mercado de trabalho, e consequentemente com melhor qualidade de vida, identificando assim a inteligência emocional como uma premissa do desempenho profissional. Utilizando esta afirmação como ponto de partida, foi realizada uma pesquisa e posteriormente publicada, para averiguar se a inteligência emocional é capaz de prever o desempenho profissional.

O estudo foi realizado no Brasil, com empresas situadas no município do interior de São Paulo, com 119 profissionais atuantes em diferentes áreas e segmentos. As ferramentas utilizadas foram três testes psicológicos, o MSCEIT, BPR-5 E 16PF que medem a inteligência emocional, o raciocínio, e a personalidade, respectivamente. Ficou comprovado nos testes com base nesta amostra da população, que a probabilidade de uma pessoa emocionalmente inteligente ter melhor desempenho no trabalho, é maior que uma com baixa inteligência emocional. E a inteligência emocional está mais ligada a um tipo tradicional de inteligência, do que relacionado à personalidade, como geralmente é citado.

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