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A LOGÍSTICA DE TRANSPORTES E OS MODAIS

Por:   •  9/3/2017  •  Projeto de pesquisa  •  3.582 Palavras (15 Páginas)  •  1.082 Visualizações

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 3
1.1 OBJETIVOS 3
1.1.1 ObjetivoGeral 4
1.1.2 Objetivos Específicos 4
1.2 JUSTIFICATIVA 4
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5
2.1 LOGÍSTICA DE TRANSPORTES E OS MODAIS 5
2.1.1 Custos de Transporte 7
2.1.2 Nível de Serviço 8
2.2 LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO – MARKETING x LOGÍSTICA 9
2.2.1 Canais de Distribuição 10
2.2.2 Distribuição Física 11
3 METODOLOGIA 14
4 RESULTADOS ESPERADOS 16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
REFERÊNCIAS 18
















1 APRESENTAÇÃO

A rapidez com que ocorrem as mudanças no mundo atual, exige que a velocidade de atendimento de uma organização também seja ágil sem que com isso perca-se qualidade e competitividade. Observando-se o cenário atual percebe-se que a Logística Empresarial está cada vez mais disseminada nas organizações, que buscam ter diferencial no mercado em que atuam. 
Nogueira (2012) afirma que sempre que houver movimentação, seja de produto ou informação, estaremos no campo da logística. Tendo o transporte e a distribuição física como variáveis componentes do sistema logístico, e estas sendo parte considerável dos custos e das decisões em níveis estratégicos de uma empresa, faz-se necessário seu estudo para a otimização de seus processos.
Dessa forma, na empresa Bortolini Ind. de Móveis na cidade de Garibaldi, RS notou-se através do trabalho diário a relevância que estes processos têm para com seus clientes, já que é primordial que os pedidos saiam em perfeitas condições de uso, na hora correta e que a entrega seja efetuada conformeos requisitos dos mesmos. Atualmente, a Bortolini é uma das maiores fábricas de móveis corporativos do Brasil, e um dos seus principais objetivos é o de atender aos seus clientes com pontualidade, e como forma de garantir entregas cuidadosas e eficazes, a empresa conta com transportadora própria integrada ao Centro de Distribuição, localizado em São Paulo. 
Corresponder a todas essas exigências demanda uma eficiente troca de informações entre fabricante, transportador e cliente como também o gerenciamento de todos estes componentes, tendo como objetivo a excelência no nível de serviço prestado pela fábrica e pelos operadores de transporte. Atualmente a função de controlar a logística de transporte e distribuição está atribuída ao departamento comercial, e esse trabalho tem por objetivo analisar a implantação de um setor de logística voltado ao controle destas operações, levando em consideração as decisões estratégicas tomadas pela empresa.
No primeiro capítulo será apresentado os objetivos gerais e específicos do presente trabalho, bem como sua justificativa.
Seguindo, teremos no capítulo 2 a revisão bibliográfica que fundamentará o projeto/pesquisa.

1.1 OBJETIVOS

Esta seção visa apresentar os objetivos, geral e específicos, da investigação de implantação do setor de logística de transporte e distribuição. 

1.1.1 Objetivo Geral

Analisar proposta de implantação de um setor de logística de transporte e distribuição em uma indústria moveleira.1.1.2 Objetivos Específicos

Analisar a sequência de processos necessários para o envio do produto pronto aos clientes e representantes através do modal rodoviário no mercado interno; 
Buscar profissionalizar e organizar a gestão dos processos de transporte e distribuição;
Analisar a viabilidade de implantação baseada em três dimensões dentro da administração da distribuição: estratégico, tático e operacional.

1.2 JUSTIFICATIVA

Os centros urbanos demandam capacidade de planejamento quando fala-se sobre movimentação, pois a circulação de veículos de carga nestes locais sofrem diversas restrições, e para atender a demanda de serviços dos clientes corporativos localizados nessas metrópoles, deve-se ter a visão global das variáveis envolvidas.
O prazo de entrega do mobiliário normalmente é registrado em contrato, e em caso de não cumprimento, a empresa fica passível de penalizações como por exemplo multas correspondentes aos dias de atraso. 
Desta forma, um setor dentro da empresa que contemple especificamente estas variáveis e planeje juntamente com o cliente as condições propícias para uma sinergia entre ambas, apresenta-se como um diferencial competitivo. Analisando o ambiente e tendo uma visão sistêmica dos processos envolvidos, a tomada de decisão vai resultar em ganho de agilidade aliada à qualidade necessária.








2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Esta seção se destina a apresentar uma revisão bibliográfica que aborda os temasLogística de Transporte e Distribuição, sob o qual baseia-se a construção do presente trabalho.

2.1 LOGÍSTICA DE TRANSPORTES E OS MODAIS

Para que os produtos cheguem até o cliente, toda as empresas necessitam de transporte, e este, é um dos elementos mais visíveis das operações logísticas, bem como fator decisivo na qualidade dos serviços, pois interfere diretamente no tempo de entrega, na confiabilidade e na segurança dos produtos transportados. 
Conforme Nogueira (2012, p. 84), define-se transporte como: “O deslocamento de pessoas e mercadorias de um local para outro, feito através de veículos, aeronaves, embarcações ou equipamentos de movimentação". 
Administrar o transporte significa tomar decisões observando vários aspectos, e essas deliberações são divididas em dois abrangentes grupos: estratégicos e operacionais, sendo que a primeira tem impactos a longo prazo e objetiva atingir aspectos estruturais e a segunda tem impactos de curto prazo e são pertinentes à operações do dia a dia.
Bowersox e Closs (2010) ponderam que devido a sua importância, o transporte tem recebido especial atenção da área gerencial de pequenas e médias empresas, tendo executivos dedicados a essa função. Dentro das decisões estratégicas temos a escolha dos modais de transporte, e também a seleção e negociação dos prestadores de serviço e como critério para a escolha de modais deve-se sempre levar em consideração aspectos de custos e características de serviço. 
Wanke(2010) afirma que cada modal tem sua estrutura operacional específica e como consequência estrutura de custos específicos, que os tornam adequados para determinados tipos de produtos e operações. Basicamente, são seis os modais de transporte, considerando a inclusão do novo modal que é o infoviário, como mostra a Figura 1.


Figura 1 – Sistemas modais de transporte















Fonte: Adaptado de Nogueira (2012, p. 85).

Conforme Nogueira (apud ILOS, 2012, p. 85), observa-se os seguintes valores na matriz de transporte:

Transporte Rodoviário: 62,7%
Transporte Ferroviário: 21,7%
Transporte Aquaviário: 11,7%
Transporte Aéreo: 0,1%
Transporte Dutoviário: 3,8%

No Brasil o modal rodoviário é o mais utilizado, devido a sua flexibilidade operacional, que pode atender ao cliente diretamente em sua residência e também pela sua velocidade de movimentação. Na maioria dos casos, o preço do frete rodoviário é superior, por exemplo, aos modais hidroviário e ferroviário, desta forma, se torna adequado para o transporte de mercadorias de alto valor agregado.
O BIT (Banco de Informações e Mapas de Transporte) relaciona algumas características do transporte rodoviário no Brasil, das quais se destacam:
Adequado para curtas e médias distâncias;
Baixo custo inicial de implantação;
Alto custo de manutenção;
Muito poluente com forte impacto ambiental;
Serviço de entrega porta a porta;
Maior flexibilidade com grande extensão da malha;Transporte com velocidade moderada;
Os custos se tornam altos para grandes distâncias;
Tempo de entrega confiável;
Baixa capacidade de carga com limitação de volume e peso; e
Integra todos os estados brasileiros
Na empresa onde se pretende analisar a implantação de um setor de logística, faz-se uso comumente do modal rodoviário, tanto para o despacho do produto pronto como para a coleta de matéria prima feita junto aos fornecedores. O modal aeroviário é utilizado somente em situações especiais, onde se faz necessário a velocidade que o mesmo dispõe.

2.1.1 Custos de Transporte

O mais expressivo modo de transporte no Brasil é o rodoviário, sendo responsável por cerca de 60% da movimentação de produtos no país. Conforme pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte em 2012, dos 95.707 km pesquisados, 46% deste total está com o pavimento em estado deficiente, necessitando de investimentos de recuperação, desta forma os custos operacionais vem aumentando significativamente. 
Como dito anteriormente, o transporte é um dos subprocessos mais importantes da Logística, e envolve o fator tempo que determina com que rapidez e consistência um produto/serviço move-se de um local a outro. Os objetivos da empresa para com seus clientes é que determinarão o nível de qualidade do transporte bem como seus custos.
A correta utilização dos modos de transporte contribuem para um diferencial competitivo no mercado bem como elo entre fabricante e consumidorfinal. Tendo em vista que, o transporte impacta diretamente na apuração final dos Custos Logísticos Totais, é de extrema importância que as empresas gerenciem essa função, de modo que sua eficiência está pré disposta à satisfação do cliente e à minimização dos custos (FARIA; COSTA, 2008).
A análise feita a partir do Custo Logístico Total, busca a minimização dos custos de transporte, armazenagem, movimentação, manutenção de estoques entre outros, e desta forma auxilia na tomada de decisão por parte dos gestores da empresa. 
Pode-se considerar os custos de transporte de duas formas: através da ótica do contratante e da ótica de quem possui frota própria. Para quem terceiriza a operação os custos de transporte são variáveis, e para quem tem frota própria os custos se dividem em fixos e variáveis. A decisão de manter frota própria leva em consideração custos, qualidade do serviço e rentabilidade financeira. De qualquer forma os custos de transporte são influenciados por fatores econômicos tais como distância, volume, densidade, facilidade de manuseio e acondicionamento, responsabilidade e condições do mercado.
Ballou (2006, p.181) pondera que: “A principal razão para que uma empresa opte por equipamento próprio de transporte é a necessidade de proporcionar serviço ao cliente com um nível de qualidade que nem sempre se consegue a partir da utilização de transportadores contratados”.

2.1.2 Nível de Serviço

Bowersox & Closs (2010) ponderam que trêsfatores são fundamentais para o desempenho do transporte: custo, velocidade e consistência.
O custo está relacionado ao pagamento da movimentação do produto do fabricante ao consumidor, desta forma, o sistema logístico deve se ocupar em minimizar o custo total, escolhendo o tipo de transporte adequado.
A velocidade e o custo relacionam-se entre si, de maneira que normalmente uma empresa que tem serviços mais rápidos cobram mais por este diferencial, mas também fica menos tempo com a mercadoria em trânsito e indisponível. Cabe ao profissional do setor de Logística equilibrar estes dois fatores. Já a consistência do transporte demostra a confiabilidade que um prestador de serviço disponibiliza, isto é, se ele apresenta regularidade nos seus processos possivelmente não ocorreram problemas nas operações logísticas. As decisões em transporte podem ser observada da seguinte forma: 

A tomada de decisão em transporte requer disponibilidade de informação e funcionários capacitados e treinados para processa-la, a fim de atender às necessidades funcionais e estratégicas de transporte da empresa. A informação é proporcionada por grande variedade de documentação. O uso e a análise da informação são responsabilidade de vários membros do departamento de transporte. (BOWERSOX & CLOSS, 2010, p. 315).

Nota-se, ainda, que as decisões de transporte dentro do nível hierárquico de uma empresa podem compreender as seguintes questões (Quadro 1):
Quadro 1 – Exemplo deprocesso de decisão estratégica, tática e operacional
Tipo de Decisão
Estratégica
Tática
Operacional
Transportes
Seleção de modais
Leasing de equipamento periódico.
Roteamento, despacho.
Fonte: Adaptado de Ballou (2006, p. 53).

2.2 LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO – MARKETING x LOGÍSTICA

As ações de marketing são orientadas pelas necessidades apresentadas pelos clientes, e a competência logística contribui para a execução da estratégia de marketing.
Novaes (2007) evidencia que os canais de distribuição são analisados sob diferentes perspectivas funcionais pelos profissionais de vendas, marketing e de logística. Os profissionais de logística denominam distribuição física os processos operacionais e de controle que se ocupam de transferir os produtos desde a fábrica até o consumidor. Já o marketing e vendas observa a cadeia de suprimentos focando na comercialização dos produtos e a sua propriedade. Se bem demonstrados, os termos entre Marketing e Logística, os conflitos conceituais existentes serão substituídos por soluções sistêmicas excelentes.
Alvarenga e Novaes assim apresentam:

O setor de Logística atua sobre problemas concretos (produtos a serem transportados, prazos de entrega, níveis de estoque, depósitos). Já o profissional de Marketing trabalha, na maior parte dos casos, com conceitos e variáveis abstratas (tendências de mercado, nível de serviço desejado pelo cliente). [...] assim, distribuição dos produtos para os clientes, na mente de umprofissional de Marketing, reflete um desejo ou aspiração. Para o profissional de Logística, no entanto, essa questão tem de ser concretizada de forma real, física, daí o nome Distribuição Física usada nesse último setor. (ALVARENGA; NOVAES 2000, p. 49).

Faz-se necessário adotar um enfoque sistêmico na definição dos canais de distribuição e na estruturação da distribuição física. Deve-se considerar que após a escolha dos canais de distribuição sua alteração mantém-se por muito tempo, e após esta definição, identificam-se os deslocamentos físicos a que os produtos serão submetidos. 
Há uma relação estreita entre as atividades de Distribuição Física e os Canais de Distribuição e a estratégia competitiva escolhida pela empresa vai definir o esquema de distribuição especifico. As atividades relacionadas à distribuição física são definidas a partir da estrutura pensada para os canais de distribuição (Figura 2).

Figura 2 – Paralelismo entre canais de distribuição e distribuição física




















Fonte: Adaptado de Novaes (2007, p. 125).

2.2.1 Canais de Distribuição 

O Canal de Distribuição pode ser entendido como a sequência de organizações ou empresas que vai transferindo a posse de um produto desde o fabricante até o consumidor final. (NOVAES, 2007 apud ROLNICKI,1998). Abrange organizações que participam da distribuição física dos produtos ou serviços para os consumidores finais.
O escopo dos canais dedistribuição, dependem dos objetivos definidos por cada empresa, da forma como a mesma está inserida no mercado e da sua estrutura geral, e todas estas variáveis devem convergir para corresponder às expectativas dos clientes. 
Três ideias principais guiam o conceito de marketing: as necessidades dos clientes vem antes dos produtos ou serviços, o valor dos produtos ou serviços só é real quando disponibilizado ao gosto do cliente, e a rentabilidade é mais importante que que o volume. (BOWERSOX & CLOSS, 2010).
A ideia de trabalhar com intermediários no processo de comercialização justifica-se pelo fato de que, as empresas devem focar seus esforços no seu ramo principal de atividade, desta forma, a colocação dos produtos no mercado se dá com maior eficiência. 
Conforme Novaes (2007), podemos citar alguns objetivos e funções dos canais de distribuição:
Disponibilizar o produto com rapidez;
Ativar o potencial de vendas;
Sinergia ente os integrantes da cadeia;
Garantir o nível de serviço estabelecido;
Facilitar o fluxo de informações; 
Reduzir custos em toda cadeia
Induzir a demanda;
Satisfazer a demanda;
Serviços pós-compra;
Troca de informações.
É necessário que se adote um enfoque sistêmico na tomada de decisão por um canal de distribuição, pois algumas soluções planejadas no papel, quando colocadas em pratica no sistema físico real nem sempre se mostram eficazes, podendo por vezes tornarem-se demasiadamente onerosas. 

2.2.2 Distribuição FísicaAtualmente, a Distribuição Física dos produtos é evidenciada nas questões Logísticas das empresas, isto porque, a agilidade com que se manuseia, transporta e distribui os produtos, faz com que o ganho no nível de serviço e também monetário influenciem diretamente no Custo Logístico Total. Pode-se admitir o aumento do custo com frete de distribuição desde que em contrapartida se otimize tempos de entrega, e este fator contribua e seja absorvido pelo incremento nas vendas. (DIAS, 2010).
Assim que definidos os canais de distribuição, faz-se necessário detalhar o processo logístico que viabilizará na prática o projeto de mercado organizado pela empresa. Tomando a manufatura como ponto de referência, podemos identificar que cada setor tem uma especialização típica no que se refere à Logística. Desta forma, podemos visualizar as seguintes operações no que tange a Distribuição Física:

A Logística de Distribuição Física opera de dentro para fora da manufatura. Envolve as transferências de produtos entre a fábrica e os armazéns próprios ou de terceiros, seus estoques, os subsistemas de entrega urbana e interurbana de mercadoria, os armazéns e depósitos do sistema. (ALVARENGA; NOVAES, 2000, p. 47).

Assim como nas decisões de transporte, também na distribuição física os níveis hierárquicos da administração estão envolvidos para que a demanda de produtos e serviços da empresa sejam atendidos. Conforme Ballou (2012), pode-se tratar a administração da distribuição daseguinte forma:
Estratégico: como deve ser nosso sistema de distribuição?
Tático: como o sistema de distribuição pode ser utilizado da melhor maneira possível?
Operacional: vamos fazer as mercadorias sair?
As decisões de distribuição física abrangem planejamento estratégico, ou seja, a configuração global do sistema de distribuição, buscando soluções para questões como localização de armazéns, seleção de modais de transportes, sistema de processamento de pedidos, entre inúmeras variáveis que podem envolver o processo de tomada de decisão, principalmente pela alta administração. O planejamento de um sistema físico, bem como sua operacionalização e controle, são passíveis de alguns problemas, uma vez que mensurar todas as variáveis envolvidas demanda estudo e dedicação de um setor envolvido em equalizar essas questões. 
Ballou (2012) também evidencia três importantes conceitos para o gerenciamento da distribuição física, quais sejam: compensação nos custos, custo-total e sistema-total. 
A compensação de custos diz respeito ao conflito econômico que envolve as várias atividades dentro de uma empresa, ou seja, a redução de custos em um setor/atividade pode acarretar em aumento de custos em outro setor/atividade. O objetivo da compensação de custos é o balancear estes custos, buscando o menor custo para o sistema como um todo.
Já o custo total, leva em consideração os custos individuais conflitantes, mas os analisa de forma coletiva, o que faz com quecompensação de custos e custo total andem lado a lado. 
Por fim, o sistema total nos mostra que as decisões tomadas no âmbito da empresa podem ter impactos diretos em outras áreas funcionais dos demais envolvidos nas operações. Desta forma, o sistema total observa as questões de distribuição de forma ampla para evidenciar relações, que podem levar a decisões medianas.
























3 METODOLOGIA

Descreve-se neste tópico de que maneira pretende-se chegar ao objetivo proposto nesse trabalho, de modo que, para tanto seguem-se várias etapas. A pesquisa bibliográfica é o que nos fornece embasamento para firmarmos nosso estudo, e os dados coletados na empresa nos servirão de fonte para o desenvolvimento deste projeto.
Baseada no trabalho diário e nas necessidades que surgem no dia-a-dia, busca-se através desta pesquisa explorar os processos e fluxos utilizados para o andamento da expedição dos produtos acabados em um primeiro momento entre a fábrica, desde a entrada dos pedidos até a expedição junto a transportadora própria. O desenvolvimento deste trabalho estará dividida em 6 etapas, conforme Figura 3. 

Figura 3 – Gráfico de Gantt: descrição das etapas de desenvolvimento do trabalho

Fonte: Elaborado pela autora.

Na primeira etapa, buscou-se verificar uma situação que mostra-se necessidade de análise e que a mesma tivesse condições de desenvolvimento por parte do pesquisador, como também apresentasse informaçõesacessíveis.
Na segunda etapa, como em toda organização existe a busca pela melhoria nos seus processos, buscando contribuir com esta busca, observou-se a existência falha ou nula, de processos dentro do gerenciamento de transporte e distribuição, fazendo com que o desenvolvimento deste trabalho fosse motivado por estas questões. 
A terceira etapa contempla a definição dos objetivos que foram mudando no decorrer do desenvolvimento da quarta etapa que é a pesquisa bibliográfica, de forma que, quanto mais aprofundava-se o assunto, os objetivos iam novamente sendo reformulados.
Chegando na quinta e sexta etapas, a metodologia nos mostrará o caminho para atingir o resultado esperado. Juntamente ao setor comercial, será desenvolvido o trabalho de entrevista, análise de documentos (gerados pelo ERP) e processos, que mostrarão quais são os fluxos seguidos para a tomada de decisão de Logística de Transporte e de Distribuição Física.
Tendo estes dados coletados pretende-se fazer uma análise e futuras sugestões de implantação e melhoria, quando do trabalho de conclusão do curso, buscando demonstrar através do histórico dos processos sugestões de melhoria, para o que já existe e para futuras implantações.





















4 RESULTADOS ESPERADOS

Busca-se, com o presente trabalho, demonstrar à junta administrativa da empresa pesquisada que as operações de transporte e distribuição física são, em sua maioria, pontos chave para que ocliente se sinta completamente satisfeito com o produto adquirido. Quando a indústria desenvolve um produto, está contido nele diversos atributos, e estes fazem com que os clientes optem por consumi-los. Desta forma, é primordial que a indústria faça o balanceamento das operações que envolvem o fluxo de atendimento das necessidades dos clientes, para que de forma conjunta com os setores envolvidos tenha-se um resultado positivo.
Analisando os processos desenvolvidos pelo setor comercial com relação as decisões de transporte e distribuição física, busca-se refletir o quanto este setor está aquém de sua capacidade para que possa suprir todos os pontos que devem ser considerados. Quando fala-se da capacidade, não se discute o conhecimento das pessoas envolvidas e sim, o quanto estas análises e decisões tomam tempo, envolvendo diversos setores da empresa.
Dito isto, espera-se com este estudo mostrar que ter um setor dedicado a levantar questões e soluções dentro do escopo da Logística de Transportes e Distribuição Física, seria de grande valia para o gerenciamento dos processos existentes, como também para a criação de novos. 














5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observa-se que os níveis hierárquicos tem papel fundamental nas decisões de curto, médio e longo prazo nas questões de transporte e de distribuição física e o envolvimento das gerencias se faz necessário. Os processos que contemplam a expedição do produto, devem ser tratados de modoque a indústria, o transportador e o cliente tenham condições de acesso e sinergia à informações. 
Estudar a possível proposta de implantação de um setor de Logística de Transporte e Distribuição Física, mostrou-se um desafio, pois as variáveis que envolvem as decisões que devem ser tomadas no âmbito destes setores, são inúmeros e envolvem custos e trade-offs, que devem ser planejados, analisados e ter como objetivo suprir a política de trabalho definida pela empresa.
Assim, se a futura análise de dados tiver como resultado que a criação de um setor traria maior agilidade, e um acompanhamento mais próximo dos processos, o aval do nível estratégico da empresa será o que fará com que esse setor possa ser desenvolvido, buscando trazer resultados positivos para a organização.


















REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Antônio Carlos. Logística aplicada: suprimentos e distribuição física. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2000.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Trad. Raul Rubenich. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais, e distribuição física. Trad. Hugo H. Y. Yoshizaki. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

BANCO DE INFORMAÇÕES e Mapas de Transportes. Transporte rodoviário no Brasil. Disponível em: Acesso em: 20 set. 2013.

BOWERSOX, Donald J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento.Trad. Equipe do Centro de Estudos em Logística, Alberto Ferreira das Neves. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010

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