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 A Linguagem Secreta dos Negócios

Por:   •  23/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.929 Palavras (8 Páginas)  •  467 Visualizações

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Livros de Negociacao

Autor 1: Kevin Hogan: A linguagem Secreta dos Negócios

Autor 2: Carlos Alberto Júlio:  A magia dos Grandes Negociadores

Autor 3:  Herb Cohen: Voce pode Negociar Tudo

Autor 4: Alex Pimentel  A arte da negociação bem-sucedida

Site:

Autor 5:Rogério Dardeau de carvalhoA sociedade em negociação: inovações tecnológicas, trabalho e emprego

Site:

Autor 6: Dóris Krause:  Negociação coletiva de trabalho

Site:https://books.google.com.br/books?id=e4AqCIFgh44C&pg=PA104&dq=negociacoes+relacoes+de+trabalho&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjGmu_q4KTLAhXDC5AKHS4EBAYQ6AEINTAE#v=onepage&q=negociacoes%20relacoes%20de%20trabalho&f=false

Autor 7: Michael C. Donaldson : Negociação Para Leigos  

Site:https://books.google.com.br/books?id=5ZTuAQAAQBAJ&pg=PA293&lpg=PA292&focus=viewport&dq=negociacoes+relacoes+de+trabalho&hl=pt-BR#v=onepage&q=negociacoes%20relacoes%20de%20trabalho&f=false

Autor 8: Por Sun Tzu : A arte da guerra

Site 1:

Site 2: http://www.rhportal.com.br/livros.php

Artigo: Sigmar Malvezzi Professor de psicologia organizacional na EAESP/FGVe na PUC/SP. Consultor em recursos humanos. Revista de Administração de Empresas

 Os tempos impõem a mudança e as empresas estão maduras para essa evolução. Os administradores japoneses têm rejeitado nossos procedimentos complexos, como, por exemplo, os sistemas computorízados de planejamento e controle da produção (M RP li}. Ao invés, têm implantado sistemas simples, manuais, como o Kanban. Na esteira dos numerosos artigos e I ivros que tratam de desvendar o segredo do êxito japonês, a presente obra procura penetrar em profundidade esse mistériq, e encontra a explicação nos procedimentos fabris, notadamente no controle total de qual idade e na eliminação dos estoques. Entretanto, outros elementos do êxito japonês, tais como a automatizaç?o, o desenho inovativo, o culto à tecnologia e à pesquisa, a estratégia empresarial e os aspectos culturais, mencionados apenas de pa~sagem no livro em foco, devem também ser levados em conta como fatores explicativos. Independentemente da validade das teses do autor, sobretudo quanto à aplicabilidade dos métodos japoneses no Ocidente, o livro aqui resenhado, escrito num estilo claro e vigoroso, tem o grande mérito de expor sinteticamente, de forma acess(- vel, O· âmago das receitas japonesas de produção. O Claude Machline Professor titular no Departamento de Admínisrração da Produção e de Operações Industriais (POJ), da EAESP/FGV. Resenha bibliográfica Cohen, Herb. Você pode negociar qualquer coisa. Trad. do original americano You can negociate anything, por Siu Ching Han. Rio de Janeiro, Record, 1982. (Copyríght americano de Herb Cohen, 1980.) 252 p. Na contracapa desse importante livro se lê que Herb Cohen é, na opinião da revista Playboy, "o melhor negociador do mundo". Não há necessidade de superlativos desse gênero para poder apreciar o livro ou para conseguir que ele seja comprado. E no momento o único especializado em llngua portuguesa e, apesar de ser apresentado de uma manei.ra semipopular, não deixa de ser uma brilhante contribuição ao ensino de diversas disciplinas do currículo de administração e, por que não dizer, direito, engenharia, medicina e qualquer outro que tenha contatos humanos com diversidade de pontos de vista que têm de . ser unificados antes de se poder continuar no trabalho. No curr(culo de administração, a importância de negociação é primordial nas disciplinas de administração de pessoal, finanças, seminário sobre fusão e aquisição de empresas, administração de material, vendas e marketing etc. Indubitavelmente, uma linha extensa que justificaria o "semi· nário de negociação" como um estudo interdisciplinar. Mas num pa(s que tem brilhantes negociadores financeiros, que no entanto fazem erros facilmente evitáveis, ninguém até hoje procurou ensinar numa escola superior tal assunto, mesmo se cursos de negociação já tenham sido dados em cursos isolados por professores nacionais e estrangeiros: Mas até agora não "pegou" que negociar é uma atividade que pode ser ensinada como qualquer outra, sem no entanto.apresentar o caveat que tanto .administração quanto negociação ·podem ser ensinados, mas alguns serão melhores. São os que se sobressaem. Herb Coh€ln se sobressaiu como negociador. Possivelmente Karrass é superior em base técnica e apresentação, mas não em popularização. O sumário do livro de Cohen permite discernir a marcha do desenvolvimento de idéias: Parte I -Você tamf?ém pode 1. O que é negociação 2. Quase tudo é negociável 3. Molhando os pés Parte li -As três variáveis cruciais 4. Poder 5. Tempo 6. Informação Parte 111 -Estilos de negociação 7. Ganhar a qualquer custo ... à moda soviética 8. Negociações que satisfazem as duas partes 9. Mais sobre a t~cnica ganha-ganha. Parte I V -Como negociar qualquer outra coisa, em qualquer. lugar 1 O. Negociações por telefone e memorandos de acordo 11. Como subir 12 .·A personalização Ler um livro s9bre negociação não ensina para um estudante de administração negociar. Ele pode aprender isso por meio de casos, por meio de-'' filmes e por dramatização até determinado ponto. Mas a tensão nervosa de uma negociação, a sensaÇão gelada no estômago quando a gente nota que fez um erro, só a experiência ensina. Mas para quem tem experiência o livro apresenta alguns lugares-co· muns. Então é poss(vel dizer que o livro de Cohen destina-se a estudantes, que o usarão em conjunto com casos (como os apresentados por Dean Ammer, em Administração de materiais} e há pessoas experientes, que conseguirão pelo livro sistematizar suas idéias e se tornar mais eficientes na negociação. Especificamente é poss(vel dizer que o livro do Cohen é interessante e cheio de exemplos abundantes. Jus· tamente estes exemplos interrompem o fluxo da narrativa e da indução. Mas isso é assim em todos os livros de negociação que até hoje passaram por minhas mãos. Para exemplificar com Cohen, leia-se (no esp(rito de 23 de março do I R) na p. 228, as explicações na negociação com o fiscal do imposto de renda. Nota-se que o procedimento é norte-americano, mas a atualidade é nossa também. Negociar, na opinião de Herb Cohen, pode ser ensinado por meio da compra de uma geladeira na loja da Sears. Ele mostra como ajuda a informação (saber· o preço de outras lojas), como o tempo é precioso (o vendedor perde os outros negócios 51 e, se não fechá r o seu, perdeu tudo) e o poder do dinheiro que é seu, apesar do que a Sears não vai ficar melhor ou pior sem a sua compra, mais a comissão do vendedor. Quanto aos estilos de negociação, o autor apresenta muitos, por exempfo, da prática de um policial, com o interrogatório do criminoso pelo "duro" e pelo "compreensivo", a negociação pode ser feita pelo duro e pelo compreensivo, que procura consenso. Além de desorientar o vendedor, ou comprador, uma alternância de negociador cansa menos os negociadores, e cada vez há necessidade de começar de novo, o que pode ser uma vantagem. Dentro das técnicas de negociação temos de considerar a de evitar conflitos, a do blefe, a de reconhecer necessidades por parte do oponente, como dificuldades financeiras, ou falta de estoques de segurança. Assim, negociação é uma técnica interdisciplinar, necessitando de profundos conhecimentos práticos de psicologia. Mais uma vez, não adianta psicologia teórica. Como técnicas necessárias para a informação, temos a engenharia econômica,toda a matemática financeira, o conhecimento técnico de produtos ou de mão-de-obra etc. Antes de qualquer outra consideração, precisa ser louvada no livro de Co h e n a arte de escritor, de 'tornar a negociação uma aventura interessante, o que é feito por alguém que tem satisfação de trabalhar no relacionamento de dois interesses conflitantes. O livro é bem escrito e bem traduzido. Impressão clara. Muito recomendado para todos os n!'veis, de estudante a executivo. D 52 Kurt Ernst Weil Professor titular no Departamento de Produção e Operações Industriais da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas e decano da Congregação. Morgan, Gareth. Beyond method strategies for social research. Los Angeles, Sage Publícations, 1983.424 p. Após Beyond method, até que ponto a metáfora "torre de Babei" aplicada por Anthony Giddens ( 1979) às ciências sociais continuará sustentável? E até que ponto a mesma metáfora poderá ser estendida às teor i as de organ izaçào como fez G i bson Burrel (1980}? A leitura do livro gera a sensação de que os diversos di seu rsos nas ciências sociais deixam de ser inintelig(veis uns em relação aos outros, uma vez que cada um é desenvolvido para ser explicado e justificado. Tudo indica que Bevond method foi um livro preparado para lidar com a diversidade - ou o "espantoso desarranjo" de Clegg e Dun kerley ( 1977) - nas estratégias das ciências sociais. Nada menos do que 21 di fere ntes abordagens de pesquisa são dissecadas, num a tenta ti v a de esclarecer e maximizar seus pontos de referência e suas conseqüências no desenvolvimento de um problema social qualquer. Morgan assu~ miu claramente como objetivo de seu livro aquilo que tem sido a preocupa- ção de todo pesquisador, ou seja, "as demandas, o significado e a natureza contrária de diferentes estratégias de pesquisa" (p. 14), de tal forma que a escolha de uma ou a exclusão de outra se dê a partir de um conhecimenta completo daquilo que é escolhido e daquilo que é rejeitado. Como estabelecer um ponto de referência que permita a comparação e o confronto entre diferentes estraté- gias? Morgan tenta justificar que não é poss t'vel se ju I gar a vai i da de ou a contribuição de diferentes perspectivas a partir de bases assumidas em outras perspectivas, porque se está diante de algo que é um processo autojustificável; "não há um óbvio ponto de referência ·fora do sistema de pensamento expressado e descrito por uma perspectiva qu a I que r" (p. 15). Um mesmo evento não pode ser traduzido ou organizado como um mesmo problema para diferentes perspectivas, se uma acredita no mundo real e se para outra tal mundo não apresenta a mesma consistência metafl'sica. Por isso, Beyond method apresenta-se como um livro de metodologia diferente dos demais, uma vez que nele estão- analisadas nada menos do que 21 diferentes estratégias através das quais um evento pode ser pesquisado e problematizado nas ciências sociais. Embora possa parecer à primeira vista, esse não é um livro descritivo de estratégias; não há dúvida de que um leitor mais experiente e mais acostumado a esse tipo de reflexão considerará o I ivro carente de maior aprofundamento, porém dificilmente poderá negar seus méritos. Em primeiro lugar, tem-se que reconhecer a identificação do significativo pluralismo de estratégias, claramente descritas. justificadas e e xem pl ificad as. A referência ·a um vasto suporte- bibliográfico, rei ativo a cada estratégia, não deixa dúvidas de que a intenção do autor consistiu em apoiar o pesquisador no aprofundamento de capacidade de.conhecer e lidar com diferentes estratégias. Um segundo mérito do livro consiste, segundo as próprias palavras de Morgan, em colocar o leitor (beyond method) além da metodologia, levando-o a dissecar· ontológica e epistemologicamente cada estraté- gia, de tal modo que não só sejam justificadas as demandas e o significado atribu (dos à realidade, mas também, e principalmente, propondo ao leitor melhor identificação das reais diferenças entre uma estratégia e outra. Nesse sentido, Beyond method promove um diálogo entre uma estratégia e outra, a partir do qual se chega ao ponto de partida para a aceita- ção e o confronto entre diversas prá- ticas de pesquisa em ciências sociais, condição necessária para se I i dar com as mesmas. Em outras palavras, o mé- rito principal do I ivro -está na sua c a-· pacidade de ampliar a autocrltica, permitindo ao pesquisador transcender as limitações de suas próprias op- ções metodológicas nas elaborações cient(ficas. Como conseqüência, o livro em questão desponta como um instrumento útil na formação de pesquisadores e na consolidação que cada um está constantemente fazendo sobre suas concepções e modelos de pesquisa. Com certeza, Bevond method será um livro rapidamente conhecido, tornando-se uma obra clássica nas áreas de metodologia e de ciências sociais. O Sigmar Malvezzi Professor de psicologia organizacional na EAESP/FGVe na PUC/SP. Consultor em recursos humanos. Revista de Administração de Empresas

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