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A Produção do conhecimento e Progresso Cientifico sobre organizações

Por:   •  29/6/2022  •  Exam  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  72 Visualizações

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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM

Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Exatas - FACSAE

Programa de Pós-Graduação em Administração Pública – PPGAP

Teoria das Organizações                                         Natan Oliveira Caires

Sessão 4 Teoria, Produção do conhecimento e Progresso Cientifico sobre organizações

 Novos modelos organizacionais tem sido debatido nas ultimas 3 décadas, eles trazem perspectiva preponderante a cerca de novas formas organizacionais, que vai desde o redesenho organizacional, flexibilidade organizacional, novos paradigmas na administração, pós-modernismo. até as mais específicas equipes de trabalho, empowerment, organizações de aprendizagem, redes organizacionais.

No entanto para (FOSS, 2002), aquilo que é considerado novo no âmbito que  se restringe a uma repaginação do velho, mesmo quando sugere uma análise crítica ou seja, a velha forma burocrática de organizar recebe reformas, adaptações, novas roupagens, mas se mantém com sua racionalidade típica e princípios básicos inalterados.

E na administração qual padrão organizacional o conhecimento cientifico trouxe, de forma que a gestão publica melhores o seu resultado ?

   Quando a gente vai para o âmbito da administração publica, o advento da Constituição Federal de 1988 trouxe a afirmação dos princípios  constitucionais,  propôs  uma  redefinição  das  relações  entre Estado e sociedade no contexto do Estado Democrático de Direito. O principio da eficiência na administração publica é a grande novidade trazida pela emenda 19 da Constituição Federal de 88.

No âmbito da administração publica ainda há o reconhecimento dos cidadãos como detentores de poder político pela participação e controle dos serviços públicos e isso é o Estado Democrático de Direito, no seu mais puro ser de democracia participativa e representativa.  

Mesmo em estudos como o de Foss (2002), o qual sugere uma abordagem crítica ao tema, a perspectiva predominante é a da organização econômica, enfatizando aspectos como organização interna, estrutura e interação com outras organizações. Efetivamente, as organizações têm adotado diferentes práticas em termos de organização interna, tecnologia e relações de trabalho.

 A estudiosa da área epistemológica, Paes de Paula (2002) relata a necessidade de aceleração no processo de adaptação do mercado, para a  emancipação das pessoas; que a reinvenção da hierarquia e a sofisticação dos meios de controle disfarçam as tentativas de harmonização das tensões entre capital e trabalho;  a autora defende ainda que  a chamada desburocratização das empresas sob a justificativa da liberdade é enganadora, que o trabalho em equipe é falacioso, as aparências e comportamentos são manipulados e o conflito é sistematicamente adiado; e que a distribuição do conhecimento é tomada como nova ferramenta para desenhar a hierarquia, de forma que o novo modelo não democratiza as relações sociais e prevalecem as ações instrumentais.

 Marx Weber ao referi-se à Burocracia  como algo  racional porque nela domina a ação orientada para regras e estatutos gerais, intelectualmente analisáveis, assim como a seleção dos meios mais adequados para o contínuo seguimento deles” (Kalberg, 1980, p. 1158).

Na administração publica a racionalidade é traduzida na eficácia das ações baseada dos direitos fundamentais, bem como na participação dos agentes públicos na chamada democracia participativa, para o autor Perez(2004), A  participação  popular  nunca  foi  colocada  em tão  grande  destaque  na  ordem  dos pré- requisitos para a efetiva realização da democracia, como nos dias de hoje.

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