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A REVOLUÇÃO URBANA À IDADE MÉDIA

Por:   •  19/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.098 Palavras (9 Páginas)  •  107 Visualizações

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TGA – CAP. 2

DA REVOLUÇÃO URBANA À IDADE MÉDIA

EXERCÍCIOS

1) Cite as principais contribuições à prática da administração de 3000 a.C. a 500 a.C.

Para que se possa compreender as principais contribuições à prática da administração, é necessário o entendimento, a priori, de que o homem é um animal político, bem como dito pelo filósofo grego Aristóteles. Nesse contexto, torna-se claro que o homem é um sujeito social que, por natureza, precisa conviver em sociedade. Visto isso, o conceito de administração se encaixa perfeitamente à figura humana, dado que a convivência em sociedade demanda gestão pública ou particular de diversos fatores. Assim, para analisar o tema questão, é importante notar que as primeiras civilizações, denominadas hidráulicas, a contribuírem ao que hoje chama-se por administração, são frutos da história, da coletividade, após o sedentarismo dos povos, às margens de rios, provocado pela última glaciação.

        • PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO DE 3000 a.c. a 500 a.c.

        a) Mesopotâmia:

         O termo Mesopotâmia, criado pelos gregos, significa "terra entre dois rios". A região, constantemente era alvo de ataques de diversos povos, foi em termos de contribuição, umas das mais importantes da história. Ocupada inicialmente pelos sumérios, por volta de 2850 a.C., detinha uma forma de organização política e econômica fortemente baseada na religião. As terras eram consideradas propriedades dos deuses, os quais provinham pela sobrevivência do homem, que em troca, deveria servi-los. Presentes em todas as cidades sumérias, os zigurates eram santuários feitos de tijolos e em formato de pirâmide onde, segundo a crença, os deuses habitavam quando desciam à terra. Nas cidades sumérias, o governante era conhecido por "patesi", um representante dos deuses na terra, interlocutor entre o homem e as divindades, sendo esse responsável pela administração local. Um dos impactos de tal administração desse povo, foi o desenvolvimento da agricultura, fator determinante para a sedentarização desses povos. Além disso, coube a eles o mérito de ter inventado a primeira forma de escrita, conhecida como cuneiforme, utilizada por todos os povos da Mesopotâmia, para fins de comunicação e organização social.

        Após a queda dos sumérios e sua respectiva dominação pelos acádios, que logo caíram, deu-se início ao Primeiro império Babilónico. Império esse que teve como um diferencial importante, o código de Hamurabi, um complexo aparato jurídico que tratava de assuntos sociais bem como assuntos administrativos, pode-se citar como exemplo, o salário dos trabalhadores, os critérios para empréstimo de dinheiro e as penalidades para o uso incorreto da propriedade alheia. Assim, é de fácil percepção que a centralização da cidade, baseada em aparatos jurídicos, administração do rei da Babilônia, e afins, foi de grande importância para as sociedades da época, trazendo com isso, um maior desenvolvimento populacional, melhores condições de vida aos povos e melhores condições econômicas na região. Um dos próximos habitantes da Mesopotâmia, foram os assírios, dominantes pelo medo e sem muitos aparatos organizacionais.

        

b) Egito

        Os Egípcios, em 3100 a.C. constituíram-se como uma sociedade dependente do rio Nilo. Através dos ciclos da Lua, desenvolveram um calendário, de forma a administrar sua plantação no período de inundação do Rio Nilo, em que ocorria o elevamento da água de forma sazonal. Outro exemplo no Egito foi a construção de pirâmides e o desenvolvimento de um complexo sistema de irrigações e drenagem, pois necessitavam de grande número de pessoas e materiais para sua conclusão, portanto, assumindo técnicas administrativas para seu término, assim como a organização dos funcionários em tarefas diferentes.

        Alguns anos depois temos como figura da Administração o Vizir, representante e executivo do rei. Ele representava funções tais como: direção do palácio real, de seu pessoal, e controle administração governamental, de seus departamentos e funcionários. 

        

c) GRÉCIA

        A Grécia, compreende uma vasta região, a qual se estende pelo Sul da península balcânica e as ilhas que medeiam essa porção continental. Dividida em alguns períodos, sua formação é bem estruturada historicamente. Tais períodos são: Pré-homérico, Homérico, Arcaico e Clássico. Entre seus períodos, o de maior importância e incidência de uma complexa administração social foi o Arcaico, que remete ao período da formação de suas principais cidades Estado, tal como Atenas e Esparta. Por volta do século V a.C., inaugurou na Grécia um período de produção de ideias que viriam a mudar a sociedade, tais como a democracia, estratégia, igualdade de todos perante a lei, ética na administração pública, entre outros assuntos que contribuíram com a sociedade. Destaca-se a administração participativa direta, tendo como fundamento a felicidade dos cidadãos e a busca do conhecimento para definir um trabalho com qualidade.

        

        d) ROMA

        A história do Império Romano foi divindade em três fases: monarquia, república e império, respectivamente. Cada período da história romana possui características próprias, que demonstram a evolução socioeconômica e política dessa sociedade. Na monarquia, a sociedade era dividida entre Patrícios, plebeus, clientes e escravos. Politicamente, a estrutura monarca se estruturava na figura do Rei. Durante o reinado verificou-se uma série de tentativas por parte dos reis de limitarem os poderes dos Patrícios (também denominados eupátridas, detentores das riquezas), esses que se aliaram às camadas populares (comerciantes e plebeus) para derrubar a monarquia, em razão da má administração do Rei. Com isso, houve o início da república, a qual gerou o surgimento de cargos administrativos, tais como: a magistratura, o senado etc. O fim do concentração de poder fez com que nenhum cargo administrativo em Roma fosse mais importe que o senado, o qual passou a ser o órgão máximo da republica, que veio a ser majoritariamente dominada pelos patrícios, isso levando o período republicano à ascensão de diversas lutas sociais por parte dos  plebeus. Através das lutas sociais, os plebeus conseguiram conquistar a assembleia, bem como a aprovação da lei das 12 tabuas que se tratava de uma compilação escrita de leis, até então orais, redigidas em um local público para qualquer cidadão ter acesso. Foi durante a república que houve grande parte da expansão de Roma. A crise da república acontece quando a miséria atinge a população mais carente por conta das transformações trazidas pela expansão romana, como a falta de trabalho dos plebeus e a escravidão por dívidas. Após a crise da república houve sua decadência. O Império deu início e se destaca pela "Pax romana" e pela política de pão e circo, que serviu como meio de amenizar as revoltas populares causadas pela má administração. Com a "Pax  romana" houve a redução do número de escravos e a produção imperial caiu, fazendo com que a inflação disparasse, o que acarretou, em uma queda abrupta de arrecadação de impostos, deixando Roma em uma crise financeira e militar, causando a desproteção de suas fronteiras e facilitando as invasões, constituindo com isso, o fim do império romano.

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