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A TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES

Por:   •  22/2/2016  •  Resenha  •  1.010 Palavras (5 Páginas)  •  956 Visualizações

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Universidade Federal da Paraíba – UFPB

Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA

Programa de Pós-graduação em Administração – PPGA

        

TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES

Professor: Carlos Eduardo 

Titulação: Dr.  

Aluno: Williana de Souza Costa  

REED, Michael. Teorização Organizacional: um campo historicamente contestado. In: CLEGG,Stewart; HARDY, Cynthia; NORD, Walter (Orgs.) Handbook de Estudos Organizacionais. São Paulo: Atlas, 2007. v.1. cap 1, p.61-97.

MORGAN, Gareth. Paradigmas, metáforas e resolução de quebra-cabeças na teoria das organizações. In: CALDAS, M. P.; BERTERO, C. O. Teoria das Organizações. Série RAE Clássicos. São Paulo: Atlas, 2007.

Os textos buscam evidenciar a construção da Teorização existente sobre as Organizações. REED (2007) em seu discurso analisa pontualmente cada uma das teorizações existentes, apresentando debates e principais pensamentos, buscando mapear a teoria das organizações por seus conflitos históricos. MORGAN (2007) traz para este contexto uma visão mais generalizada de como se forma esse pensamento partindo do pressuposto de metáforas e paradigmas interpretativos.

REED (2007) apresenta então uma reconstrução da história do desenvolvimento intelectual da teoria organizacional simplificando-os em modelos de metanarrativa interpretativa, que são: Racionalidade, Integração, Mercado, Poder, Conhecimento e justiça. Apresentando para cada um desses modelos os principais pensadores, problemas encontrados em cada uma das visões e discussões geradas.

A racionalidade apresentada como um dos primeiros modelos se baseia na ideia de que os princípios epistemológicos baseados no positivismo, sustentados por uma estrutura autoritária determinadas por leis das quais eram impostas aos indivíduos, sendo apresentada no decorrer do texto como “antidemocrática” e “anti-igualitária”. O maior problema identificado por esse modelo que foi um dos mais influentes na construção do pensamento, foi a observação de que não consideravam o dinamismo e instabilidade das organizações.

A integração se apresenta sobre o título de “redescobrindo a comunidade” no texto, pois, é visto como um modelo semelhante ao racional, mas que traz “soluções distintas”. Baseou-se na ideia de que o racionalismo fornecia uma visão muito limitada e passou-se então, ao final de 40  e começo dos anos 50, a conceber organizações como sistemas sociais voltados para as “necessidades” de integração e sobrevivência das ordens societárias maiores. Enfraqueceu-se a parir do momento em que não houve um equilíbrio entre as realidades sociais, econômicas e políticas às teorias explicativas promulgadas.

É então que surge o Modelo Mercado como uma teoria que vem agregar-se as demais trazendo um conceito novo que é o de reconhecimento de eficiência e eficácia numa concepção “racional” e “natural”. As teorias por aqui baseadas lidam com movimentos cíclicos dentro do próprio contexto socioeconômico, político e ideológico do qual fazem parte. Um dos pontos falhos nesta concepção é o não reconhecimento à questões de estrutura de poder dentro das organizações.

O modelo Poder traz a perspectiva de famosos pensadores da época em especial Weber em suas análises de burocracias. Levando a compreensão de relações e processos de poder. Em seguida, o autor o correlaciona ao conhecimento, outro modelo descrito, trazendo às organizações como “portadoras de conhecimentos sociais, técnicos e de habilidades por meio dos quais modelos particulares de relacionamento social surgem e reproduzem-se”. A associação do poder ao conhecimento se reflete nos mecanismos por meio dos quais os membros das organizações impõem ordens.

Vem então o último modelo apresentado o da justiça que entra em conceitos recentes de mudanças na capacidade de “vigilância e controle”. Neste discurso há a busca de conexão com práticas contextualizadas “de poder, de autoridade e de controle institucionalizados, que têm racionalidade social e dinâmica histórica”.

Em seguida há uma discussão de todo o texto e teorias apresentadas construindo debates referentes à atuação/estrutura; construtivista/positivista; local/global; individualista/ coletivista, narrando pontos de “intersecção” e pontos de “exclusão”, decorrente da análise, Os pontos de exclusão apresentam analises sobre Gênero, Raça e etnicidade e tecnociência. E é então apresentado ao fim uma compreensão de que toda teorização é parcial e seletiva.

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