A Teoria do Estruturalismo

O estruturalismo surgiu na década de 1960, e foi baseado no trabalho de Ferdinando de Saussure. O trabalho de Saussure em linguística foi orientado para compreender as estruturas das línguas subjacentes e toda a forma de sistemas de sinais humanos (semiologia ou semiótica). Assim, o estruturalismo está associado à virada linguística. A crença fundamental do Estruturalismo, de que todas as atividades humanas são construídas e não naturais ou essenciais, permeia todas as obras seminais do Estruturalismo. Começando com o pioneiro Levi-Strauss onde tentou estender o estruturalismo à antropologia, focando na comunicação. O marxismo estrutural tirou do estruturalismo um interesse nas origens históricas das estruturas, mas continuou a focar nas estruturas sociais e econômicas. Roland Barthes é considerado sobre as figuras-chave no desenvolvimento do estruturalismo na semiótica e também levando-o para a próxima fase do pós- estruturalismo. O estruturalismo também entrou na psicanálise nas obras de Jacques Lacan.

Na sociologia, antropologia, arqueologia, história, filosofia e linguística, o estruturalismo é uma teoria geral da cultura e da metodologia que implica que elementos da cultura humana devem ser entendidos por meio de sua relação com um sistema mais amplo. Ele trabalha para descobrir as estruturas que estão por trás de todas as coisas que os humanos fazem, pensam, percebem e sentem.

O estruturalismo, em um sentido mais amplo, é uma forma de perceber o mundo em termos de estruturas. A essência do Estruturalismo é a crença de que "as coisas não podem ser entendidas isoladamente, elas têm que ser vistas no contexto de estruturas maiores das quais fazem parte", os contextos de estruturas maiores não existem por si mesmos, mas são formados pela nossa maneira de perceber o mundo. O estruturalismo tenta reduzir a complexidade das experiências humanas a certas estruturas subjacentes que são universais, uma ideia que tem suas raízes nos classicistas como Aristóteles que identificaram estruturas simples como formando a base da vida. Trata-se de entender aqueles padrões subjacentes que governam como nos comportamos, como falamos, como e por que escrevemos literatura. Estruturalismo, em outras palavras, dá-lhe um projeto que você pode redesenhar para mapear o que quiser.

Seus principais pilares:

1. Método de identificação das estruturas que mantém os diversos aspectos da vida dos seres humanos (religiosidade, crenças, comportamentos, sentimentos, manifestações culturais, etc.)
2. Entendimento de que o significado é produzido e reproduzido no interior de uma cultura através de várias práticas, fenômenos, ações sociais e atividades que funcionam como sistemas de significação.
3. Existência de uma estrutura básica que faz com que todas as formações humanas comunguem das mesmas bases.

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