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A Ética, Responsabilidade Social e Governança

Por:   •  8/11/2019  •  Projeto de pesquisa  •  2.239 Palavras (9 Páginas)  •  297 Visualizações

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RELATÓRIO DE BOAS PRÁTICAS

Ética, Responsabilidade Social e Governança

Agosto/2019

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Elaborado por: Tatiana Pereira Rodrigues Lopez

Disciplina: Ética e Sustentabilidade

Turma: Ética e Sustentabilidade_0719_9_2


Tópicos desenvolvidos

Nesse relatório abordaremos os itens abaixo relacionados:

  1. Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;
  2. Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
  3. Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
  4. Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.


Apresentação e objetivo

A polarização social, política e econômica identificada nos dias de hoje aumenta a necessidade de discussão da ética e responsabilidade social das empresas. No mundo capitalista, o lucro oriundo pelo estímulo do consumo é o objetivo principal das organizações. Contudo, por concientização da necessidade de sustentabilidade e opinião pública cada vez mais crítica a necessidade de adoção de boas práticas empresarias no campo ético, vemos que a responsabilidade social e governança corporativa são de extrema importância. O intangível que as empresas buscam não são tão simples de alcançar, pois o mesmo está relacionado a imagem de uma empresa ética e socialmente responsável e que não existe uma fórmula mágica para construção dela. Então, para mostrar o caminho ideal para o comportamento ético a todos stakeholders, há um esforço grande para educar, reciclar e disseminar tal cultura organizacional.

Com intuito de atingir esse intangível junto aos seus stakeholders e a sociedade, a empresa telecomunicação VBN solicitou a elaboração de um relatório de boas práticas que auxilie a garantir de forma efetiva os direitos individuais e coletivos sem comprometer as suas ações enquanto empresa.


Desenvolvimento

  1. Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade

A cultura da integridade é a maneira de as empresas modificarem seus processos desde a raiz, de modo a garantir um trabalho transparente e correto. Aplicar políticas como essa se faz necessário, em meio a um cenário onde a corrupção se tornou um dos grandes problemas da sociedade contemporânea. (LEC, 2018)

Considerando a reprovação da sociedade ou medo de sofrer punições legais, as empresas acabam adotando um programa de boas práticas que visa adotar medidas preventivas de combate à atos desonestos e não éticos.

Para a implantar o programa de boas práticas, a empresa precisa definir uma equipe que ficará responsável pela implantação e fiscalização do cumprimento de todas as atividades contempladas nesse programa.  

Os passos para introduzir a política de integridade na cultura organizacional e que entendemos ser necessário no programa de boas práticas são:

  1. Suporte organizacional: Para que a empresa consiga transparência, precisamos da colaboração de todos os setores e a mudança precisa partir da visão da empresa, sendo fundamental que a adesão seja feita por parte de toda alta direção.

  1. Monitoramento dos riscos: Outro passo importante é mapear e gerenciar os riscos aos quais o negócio está sujeito, sendo o principal ponto os perigos da corrupção. Então, há necessidade de um departamento especializado para identificar nepotismo, possíveis fraudes, conflitos de interesses e outras práticas que possam afetar a ética da empresa. Vale ressaltar que esse departamento deve ser independente dos outros departamentos, para não ser influenciado.
  1. Diretrizes de conduta: Definir uma política interna, que deve ser adotada na empresa e a partir desse documento, diretrizes e protocolos de trabalhos precisam ser criados, para garantir que essas regras sejam cumpridas
  1. Controle padronizado: A transparência exige continuidade. Para assegurar que tudo esteja dentro da confirmidade, precisa acompanhar os itens essências com frequência. Ou seja, devemos avaliar a idoneidade de cada processo usando dados e fatos e um pequeno desvio pode ser encontrado e modificado a tempo.
  1. Capacitação e comunicação: A cultura da integridade precisa ser base de todos os procedimentos para funcionar. Quem executa os processos de todos os setores são os colaboradores e eles são essenciais para termos os resultados finais. Sendo assim, para que o projeto funcione devemos envolve-los e garantir que eles estejam engajados e cientes das políticas de ética. Para isso, a sugestão é reforçar a importância da cultura da integridade e capacitâ-los para garantir a compreensão e aplicação da mesma.
  1. Avaliação dos parceiros: Uma empresa que trabalhe sobre moldes íntegros, com ética e moral bem definidos, não deve relacionar-se com parceiros que não se baseiam nos mesmos princípios. Sendo assim, antes de fechar contratos, audite as empresas e verifique como funcionam as estruturas internas e apenas se for compatível com as perspectivas do negócio estabeleça vínculos duradouros.

As empresas que fazem a opção por implantar o plano de boas práticas acabam se fortalecendo no mercado, tendo em vista a confiança que inspira em seus stakeholders, contribuindo para geração de resultados positivos e segurança para equipe que realiza as atividades, que acaba se sentindo confortável em trabalhar e gerar mais lucro para a empresa.

  1. Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos

Os líderes empresariais perceberam que a ética passou a ser um fator de competitividade. Por isso é crescente a preocupação, entre os empresários brasileiros, com a adoção de padrões éticos para suas organizações. Sem dúvida, os integrantes dessas organizações serão analisados através do comportamento e das ações por eles praticadas, tendo como base um conjunto de princípios e valores. Da mesma forma que o indivíduo é analisado pelos seus atos, as empresas (que são formadas por indivíduos) passaram a ter sua conduta mais controlada e analisada, sobretudo após a edição de leis que visam à defesa de interesses coletivos. (CAF, 2014)

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