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A Ética na Política

Por:   •  28/5/2019  •  Dissertação  •  730 Palavras (3 Páginas)  •  143 Visualizações

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Casos:

1)     Recentemente, tivemos um rumoroso processo de falta de ética na Política, que ficou conhecido como "mensalão", em que uma prática muito comum no âmbito da política brasileira (e estrangeira, também), a corrupção para obter apoio eleitoral e político, foi denunciada, enfim julgada e seus principais operadores punidos.

 

2)      No âmbito da Universidade, no interior da própria Faculdade, uma consulta eleitoral para chefia do Departamento de Administração, consulta ao estilo das tantas já ocorridas, para escolha de Diretores e reitores, estava sendo tramada em silêncio, quando se pretendia no dia 14 de dezembro passado, uma sexta-feira, realizar uma votação entre poucos, sem chance de contraditório, em procedimento claramente irregular, que gerou a decisão do Reitor de suspender a votação pretendida.

Em ambos os casos, o primeiro da "grande política", e o segundo da "pequena política", o que se pretende é conquistar ou manter o poder, a alto custo ético.

Perguntas:

1) O que diria Aristóteles e Maquiavel desses casos ? Fundamente com os textos.

2) O que diz o grupo ? Fundamente. No caso da Universidade, a Política é a melhor forma de definição das autoridades ou existiria outro método melhor que evitaria a passagem de procedimentos da "grande política" a "pequena política”?

Respostas:

1)      Sobre o mensalão:

De acordo com os argumentos de Aristóteles, o mesmo diria o objetivo da política, que é promover o bem social, estava presente, uma vez que, os projetos de leis envolvidos no esquema do mensalão envolviam melhorias sociais, como o caso da previdência privada. Entretanto, a forma como tais leis foram aprovadas não foram justas, corrompendo uma característica da política descrita pelo filósofo. De acordo com ele, a lei só levaria à ordem, se fosse justa.

Os argumentos de Maquiavel, por outro lado, defenderiam que os fins justificam os meios, ou seja, se no final das contas, houve um bem social, qualquer corrupção ocorrida no caminho foi válida e útil. O Italiano também acrescentaria que um comportamento corrupto é um comportamento esperado do homem, já que, genericamente falando, todos eles seriam “ingratos, caprichosos, mentirosos e embusteiros”. O caso do mensalão também seria um caso ético, uma vez que se justificou pela manutenção de poder.

O Grupo entende que o caso do Mensalão, embora não tenha sido configurado exatamente como o nome o propõe, é um desvio claro das relações de poder que a política proporciona. Onde o que mais importa é a manutenção do poder e, como consequência as verbas públicas sempre em larga escala. Entendemos que mais do que o caso do mensalão, é preciso repensar a política e suas reais e verdadeiras motivações. Estão claras e evidentes as necessidades da população e quando vemos as motivações pelas quais este caso ocorreu, entendemos que essa discussão sobre o papel da política e seus caminhos, precisa realmente ser discutida.

2)      Sobre as Eleições da faculdade

Aristóteles tratou o tema corrupção em sua obra, tentando extrair desta ação a sua motivação. Acabou dividindo a corrupção em dois grandes grupos, as absolutas e as específicas. De um modo geral, Aristóteles entende a corrupção como uma ausência das virtudes politicas. Ora apenas figurada pela ausência ( absoluta ), ora pelo antagonismo de ações ( específica ).  Ele enxergaria a “sobreposição de vantagens privadas ao bem comum” nesta situação ocorrida recentemente.

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