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AD1 - FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA - 2015

Por:   •  8/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.423 Palavras (6 Páginas)  •  186 Visualizações

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ALUNOO(A): ALESSANDRA PENHA ROHEM

MATRÍCULA: 15115060385 POLO: ROCINHA

1. A crise da economia colonial no Brasil estava diretamente associada às bases do exclusivo comercial imposto pela Metrópole. Explique. (3,0 pontos).

Com o nascimento das colônias na América, coincidindo também com a formação dos estados absolutistas, onde havia forte influência nas práticas mercantilistas, composto de um lado por mercadores e do outro pela Coroa, nascendo assim a empresa colonial ou pacto colonial . Juntos Burguesia e Coroa buscavam fontes de renda por meio das novas colônias garantindo o monopólio comercial e formando a base da política mercantilista com bases do exclusivo comercial, garantindo a metrópole total controle nas operações de comércio.

Na conquista do Brasil no período colonial não foi diferente , essa prática impunha regras para a colônia como por exemplo: O Brasil só podia comercializar com sua metrópole que era Portugal, logo, ela obtinha todos os lucros, além disso o Brasil só podia cultivar produtos tropicais de forma lucrativa para o comércio europeu e de modo que não competisse com as culturas de clima temperado tendo sua produção apenas de caráter complementar e não de concorrência.

Com a expansão dos mercados na colônia através do aumento da população e de produção ,fez surgir conflitos entre colonos e metrópole. Esses colonos se sentiam Portugueses em terras brasileiras, tendo, em um mercado pouco expressivo, garantidos pelo exclusivo comercial e suas restrições à concorrência externa. Com o aumento da produção e o crescimento do mercado interno, especialmente após o início do ciclo do ouro , os interesses particulares da colônia aumentavam de maneira significativa, então o pacto colonial passou a ser um impedimento à expansão dos negócios e ao potencial de ganho dos colonos.

2. Examine por que o sistema de parceria, inicialmente utilizado para a incorporação da mão de obra imigrante na cultura cafeeira em São Paulo, foi um modelo insustentável; (4,0 pontos)

Com o fim do tráfico negreiro e a tentativa de transferência interna de escravos de várias regiões do país, devido a ausência de integração, como falta de trânsito entre as regiões e as existentes na área urbana não se adaptavam aos métodos e disciplinas exigidos pela lavoura, trouxeram obstáculos para o processo produtivo do café devido a escassez de mão-de-obra. Neste contexto alguns fazendeiros do oeste paulista adotaram a utilização da mão-de-obra imigrante para superar o problema.

No ano de 1845 ocorreu a primeira experiência na utilização da mão de obra de imigrantes no cultivo do café adotando o sistema de parceria, onde a proposta divulgada na Europa visando contratar trabalhadores para o serviço de lavoura, tendo como recebimento lotes de pés de café adultos – preparados para a produção, metade do valor da colheita (cotas de pagamento) seria dos imigrantes logo após os descontos de custo de transporte, impostos e comissões, daí a tal chamada parceria. Cabendo também aos trabalhadores a exploração de lotes de forma de subsistência havendo excedentes seriam repartidos com o proprietário este por sua vez ficando a cargo de todo o processo comercialização e contabilidade.

Entretanto não eram bem essas condições que aconteciam, começando pelas péssimas condições de translado onde muitos imigrantes morriam antes mesmo de chegar ao Brasil , o pagamento pelo transporte e mais 6% de juros ao ano devido ao adiantamento concedido para os trabalhadores durante o primeiro ano de sua chegada e sendo obrigados a permanecer na fazendo por 4 anos, a família do imigrante era obrigada no caso de morte de um de seus entes a arcar com o pagamento das dívidas. A relação fazendeiros/colonos era na verdade uma escravidão disfarçada.

A utilização de má-fé nos contratos, o endividamento eterno dos imigrantes junto aos fazendeiros , a insatisfação cultural e ideológica desses fazendeiros devido ao costume do trabalho escravo(propriedade) e a não aceitação do surgimento de questões trabalhistas fazendo surgir problemas como abandono do lugar e greves, organizados pelos imigrantes mais esclarecidos principalmente os italianos, somado a tudo isso existia o início da queda de receita de exportações, devido ao aumento da produção no Brasil tornando assim uma situaçãoinsustentável.

3. Analise os limites para a continuidade da recorrente desvalorização cambial no final do século XIX no Brasil e as medidas tomadas no governo Campos Sales para reverter o processo. (3,0 pontos).

A queda do preço do café representava grande impacto na economia brasileira do século XIX, associada a ela estava a questão da inelasticidade-preço da demanda por café uma vez que a queda do preço não implica no aumento proporcional da demanda pelo produto ou seja estar mais barato não faria com que as vendas do produto aumentassem , do mesmo modo, o aumento do preço não reduziria seu mercado na mesma proporção.

Com a desvalorização cambial nascendo em decorrência dos seguintes fatores - redução da moeda estrangeira no país devido a queda do preço internacional do café - e a pressão política exercida pelos fazendeiros cafeicultores que visava preservar seus ganhos em moeda nacional, complicando o quadro econômico interno associados a tudo isso estavam a seca prolongada, e estagnação econômica devido a desorganização da produção (açucareira e algodão) em decorrência da abolição da escravatura em 1888.

No

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