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ADM ESTRATÉGICO

Por:   •  21/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  10.830 Palavras (44 Páginas)  •  192 Visualizações

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Como planejar o seu tempo

R -processo de planejar pode (e deve) seguir o ciclo do PDCA (Plan, Do, Check, Act). Planejar, executar, verificar se o que foi planejado está sendo realizado (controlar) e agir de forma a aprimorar, reiniciando (replanejando) o ciclo.

A Administração estratégica objetivo apresentar os principais conceitos referentes à administração estratégica, assim como a sua aplicação.

Discute-se o ambiente interno da organização e aquele no qual está inserida, bem como ela afeta e é afetada por esses ambientes, bem como as informações decorrentes dessas análises levam à formulação das estratégias.

 “Análise do ambiente externo geral ou macroambiente” aborda os principais fatores que não dependem da organização, mas que a afetam (políticos, econômicos, sociais, tecnológicos, ambientais e legais).

“Análise do ambiente setorial ou microambiente” aborda os principais fatores relacionados aos mercados e setores onde a organização atua e como ela afeta e é afetada por ele.

“Análise do ambiente interno” aborda os principais fatores relacionados ao desempenho, capacidade e competências da organização.

“Formulação das estratégias”, é discutir sobre os métodos já identificados para se estabelecer estratégias em nível corporativo, setorial e operacional.

Estratégia deriva do grego strategos, que significa a “arte do general”.

A estratégia passou a ser disciplina acadêmica a partir da segunda metade do século XX.

O conceito, vem de muito antes. Em 400 a.C., na China, Sun Tzu, general do rei de Wu por quase duas décadas, escreveu A arte da guerra, que ensina que “o mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar” (Tzu, 1999).

A estratégia busca moldar o futuro: porém, as intenções podem ser frustradas pelo acaso e pela ignorância – por aquilo que Clausewitz chamava de “atrito”. Para fazer com que a estratégia aconteça, é preciso reunir uma organização com uma cadeia formal de comando, na qual as ordens são executadas sem questionamento. Contudo, essa organização precisa aproveitar a iniciativa de seus membros.

Contribuiçoes nas teorias administrativa

Fayol (1916), como fundador da Teoria Clássica, considerou em suas funções administrativas o ato de “prever”. A previsão avalia o futuro e o aprovisionamento dos recursos em função dele. Demonstra o conceito de “planejar” e não, necessariamente, de formular estratégias.  

Fayol considera o planejamento como a primeira e mais importante atividade do administrador.

Chester Barnard (1938), um dos pensadores da Escola das Relações Humanas ou Escola Behaviorista2 , focalizou o comportamento gerencial e trata, do papel do executivo como um líder, o qual deve desenhar os fluxos de comunicação, bem como construir em uma organização uma comunidade de propósitos.

John von Neumann e Oskar Morgenstern, matemático húngaro e economista austríaco, fundadores da Teoria dos Jogos e Comportamento Econômico (1944), estudam e começam a modelar acerca do comportamento de atores racionais em situação de interação.

Herbert Simon, pensador da Escola das Relações Humanas ou Teoria Behaviorista, aborda sobre os limites cognitivos dos tomadores de decisão, bem como as consequências para a economia teórica e para a análise organizacional. A contribuição de Simon o coloca à frente da Escola Cognitiva.

Peter Drucker publicou um livro, Management by Objectives (Administração por Objetivos – APO), sendo considerado o pai da APO (modelo administrativo identificado com o espírito pragmático e democrático da teoria neoclássica).

A APO surgiu quando a empresa privada norte-americana recebia pressões acentuadas com intervenções e controles governamentais.

Philip Selznick (1960), contribuiu com a noção de “competências distintivas”, discutindo a necessidade de se reunir o “estado interno” com suas “expectativas externas”, o que distingue a organização internamente em relação ao que, externamente, se espera dela.                                                                                                        Selznick contribuiu, também, com outro conceito  “valores e ética” nas organizações.

Alfred D. Chandler, concluiu que a análise microeconômica era insuficiente para explicar o comportamento real das organizações. Em Strategy and Structure (Estratégia e estrutura), Chandler colocou a estratégia no topo da organização e mostrou claramente que ela deve “liderar” a organização.

QUANDO SURGIU A DISCPLINA ADMINISTRAÇÃO  ESTRATEGICA?

A disciplina estratégia empresarial surge então juntamente com o crescimento em importância dos administradores profissionais, que passam a dominar a gestão de grandes empresas nos últimos 50 anos. Pankaj Ghemawat, ao identificar o nascimento da disciplina de estratégia empresarial como um fenômeno contemporâneo ao surgimento das empresas integradas de grande porte, e ao surgimento do conjunto das Business Schools norte-americanas e das firmas de consultoria em gestão

Fator social, decisivo para o pensamento estratégico: o pós-guerra. No mundo dos negócios, nada foi tão influenciado pela Segunda Guerra Mundial quanto a administração.

A “superioridade na gestão” TWI (training within industry) 4 , 2 que ensina aos patrões sobre a formação do pessoal da base, os operários, as disciplinas, instrução, relações de trabalho, simplificação das tarefas, segurança etc. Esse treinamento ficou sob a responsabilidade de organização pelos chefes de pessoal, que eram, muitas vezes, antigos militares.

A “era da qualidade” também surge decorrente do pós-guerra.

Há mais um fator decorrente da guerra que pode ter influenciado o “foco na estratégia”: a Segunda Guerra Mundial, direta ou indiretamente, envolveu todos os países do mundo, o que demonstrou a interdependência entre as nações. As empresas perceberam que não poderiam continuar restritas a atuar em seus países de origem. Com o fim da guerra, países destruídos, reconstrução, necessidade de crescer, necessidade de vender etc. A partir deste contexto, o inimigo passa a ser, o concorrente. As primeiras linhas do pensamento estratégico despertavam para o “olhar para fora da organização”, “compreender o ambiente externo” e “analisar o mercado e a concorrência”.

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