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ANALISE VERTICAL SERVE PARA PODERMOS ANALISAR QUANTO CADA CONTA REPRESENTA

Por:   •  20/11/2016  •  Resenha  •  1.402 Palavras (6 Páginas)  •  362 Visualizações

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ANÁLISE DA DRE

Análise Vertical

Analise vertical serve para podermos analisar quanto cada conta representa em relação à Receita de Vendas.

Analisando a DRE de forma vertical podemos verificar que a representação dos custos perante as vendas liquida aumentaram de 83,45% em 2002 para 84,42% em 2003, mostrando que temos um aumento de custos em relação às vendas.

Por conta desse aumento dos custos, o lucro bruto em relação à receita de vendas teve uma pequena queda, saindo de 16,55 % em 2002 para 15,58% em 2003.

Podemos verificar também que em 2002 todas as despesas operacionais representavam 10,46 % da receita de vendas e em 2003 passou a representar 11,70 %. Esse pequeno aumento fez com que o Lucro operacional tivesse uma queda de 6,09% em 2002 para 3,89 % em relação à receita.

As despesas financeiras passaram a representar 1,97 % em 2003 das receitas, sendo que em 2002 esse valor era de 1,82% em 2002. Como se pode verificar houve um aumento de todas as despesas em relação a receita, conseqüentemente o lucro liquido passou a ter uma representatividade menor, passando de 4,27% para 1,91%.

Análise Horizontal

A análise horizontal ajuda na comparação das contas de um ano para o outro.

Na DRE podemos verificar que houve um aumento da receita de vendas de 12,20%, já os custos cresceram um pouco mais 13,5% o que justifica a queda do lucro bruto na analise horizontal. Com o custo aumentando mais do que a receita de vendas o lucro bruto cresceu apenas 5,6% de 2002 para 2003.

As despesas operacionais tiveram um aumento de 25,5%, fazendo assim com que o lucro operacional tivesse uma queda de 28,41% em relação ao ano de 2002.

As despesas financeiras aumentaram 21,6%.

Com todos esses aumentos nos custos e nas despesas o lucro liquido teve uma grande queda de 49,7%, conseqüentemente os valores a serem repassados  para os acionistas e o IR tiveram uma grande queda de 49,7%, resultando na mesma queda para os valores das ações da empresa.

ANÁLISE DOS ÍNDICES

LIQUIDEZ

O índice de Liquidez Corrente teve um aumento no ano de 2003 em relação a 2002 e 2001. Em 2001 esse índice era de 1,7, em 2002 de 2,33 e em 2003 de 2,39, isso aconteceu por conta do crescimento no ativo com investimento em estoque e contas a receber, apesar do passivo ter dito um aumento, esse não foi proporcional ao ativo, mostrando então que a empresa melhorou a sua capacidade de cumprir com os seus compromissos de curto prazo, mas ainda esta abaixo do mercado, uma vez que a media do mercado é de 2,7.

O índice de liquidez seca teve uma pequena redução, em 2001 foi de 1,0, em 2002 de 0,85 e em 2003 de 0,84, isso se deve ao fato desse índice analisar o poder da empresa de cumprir com os seus compromissos de curto prazo sem o estoque, e o maior investimento que a empresa vez foi no estoque, tirando o estoque o passivo vai ter um aumento maior que o ativo fazendo com que esse índice tenha uma queda, o que nos mostra que a liquidez corrente nos deu uma falsa impressão sobre a liquidez da empresa, pois a maioria dos recursos esta preso no estoque.  E está também a da média do mercado que é de 1.

ATIVIDADE

O giro do ativo total nos mostra a capacidade da empresa de gerar vendas com seus ativos. Nesse caso houve uma pequena redução do ano de 2002 para 2003, mas um aumento em relação ao ano de 2001. Em 2001 era de 2,0, em 2002 de 2,34 e em 2003 a empresa girava o seu ativo 2,33 ao ano, isso ocorreu porque o ativo (BP) cresceu em uma proporção maior que as vendas (DRE).

ENDIVIDAMENTO

O índice de endividamento geral teve um aumento, em 2001 foi de 45,8%, em 2002 de 54,08% e em 2003 de 58,45% , no balanço patrimonial podemos ver que o ativo total cresceu 12,39% enquanto o passivo total (Capital de Terceiros) cresceu 19,85%, por isso esse aumento no índice, nesse caso vemos que 58,45% da empresa é de capital de terceiros  o que tá acima da média do mercado (50%). Em contrapartida o índice de composição do endividamento teve uma redução, em 2001 foi de 50,0%, em 2002 de 59,8% e em 2003 de 55,94% mostrando que 55,94% das suas dividas é de curto prazo (PB), percebemos então que a empresa ainda está com dificuldade para conseguir financiamentos com prazos maiores.

O índice de cobertura de juros reduziu, em 2001 se tinha 2,2, em 2002 3,4, e em 2003 se tem 1,97 unidades monetárias para pagar 1 unidade de despesa financeira o que está abaixo do mercado que é de 2,5. Isso se deve ao fato de as despesas financeiras (DRE) terem aumentado 21,6% enquanto o L.A.J.I.R. caiu 28,41% (DRE).

RENTABILIDADE

A margem de Lucro Bruto decresceu isso se deve ao aumento dos custos das vendas que aumentaram em uma proporção maior do que as vendas (DRE). Em 2001 era de 15,0, em 2002 de 16,55 e em 2003 de 15,58, o que não é bom para empresa, já que a média do mercado é uma margem de lucro bruto de 18,00. O que nos mostra problema na produção.

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