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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Por:   •  25/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.764 Palavras (20 Páginas)  •  1.038 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Larah Verena Sales Morais - 201407125168

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

FORTALEZA/CE

2016.2

ANÁLISE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

RESUMO

O objetivo desde trabalho é revelar a importância da Análise Financeira para sobrevivência das empresas, ou seja, tomadas de decisões a serem seguidas com base em informações financeiras e econômicas coletadas e analisadas de suas demonstrações. As principais demonstrações são o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, onde irá extrair índices para observar a situação da empresa. Esses índices são relações estabelecida quando se deseja analisar a situação em que uma entidade se encontra, pelo fato de que a observação de percentuais é mais significativa do que a apreciação de todos os itens obtidos nas demonstrações. Técnicas de análises utilizados: Análises Horizontal e Vertical; Índices de Liquidez; Índices de Endividamento; Indicadores de Rentabilidades; Indicadores de Lucratividade; Giros; Ciclos econômicos e financeiro;

Palavras-chave: Análise financeira; Controle Financeiro; Tomada de decisão; Índices; Administração;

INTRODUÇÃO

As Demonstrações Contábeis são relatórios em que mostram a situação da empresa em determinado momento, com o objetivo de fornecer informações a respeito da situação em que a empresa se encontra. Segundo Assaf Neto (2002, p. 48) A análise de balanços visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras. Em outras palavras, pela análise de balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura (projetada) de uma empresa.

Conforme a Lei das Sociedades por Ações, a Lei nº 6.404 de 1976, alterada pela Lei nº 11.638 de 2007, as demonstrações obrigatórias são:

 • Balanço Patrimonial - indica os resultados das atividades de investimento e financiamento em um momento no tempo

• Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;

• Demonstração do Resultado do Exercício- reflete o sucesso da empresa na utilização de ativos para gerar lucros durante um período.

• Demonstração dos Fluxos de Caixa, para empresas com patrimônio líquido superior a R$2.000.000,00 na data do balanço -apresenta as entradas e as saídas líquidas de caixa das atividades operacionais, de investimentos e de financiamento para o mesmo período.

• Demonstração do Valor adicionado, se a companhia for aberta. Ainda de acordo com a Lei 6.404/76, as demonstrações deverão ser acompanhadas de notas explicativas e elaboradas no final de cada exercício social.

As informações levantadas por meio da análise são úteis a diversos usuários, como futuros investidores, sócios, credores, instituições financeiras, clientes, governo, gestores, entre outros. O objetivo da análise varia de acordo com o usuário interessado. Investidores, por exemplo, necessitam saber a situação da empresa para decidirem investir ou não; credores e instituições financeiras têm interesse em obter informações sobre a capacidade da empresa de honrar suas dívidas; acionistas utilizam a análise para saber os níveis de lucratividade; os gestores se baseiam nos dados, entre outras ferramentas, para acompanhar o desempenho da empresa ao logo dos anos (IUDÍCIBUS, 2013).

AS ETAPAS DO PROCESSO DE ANÁLISE

Segundo Silva (2010, p.6), a análise financeira de uma empresa envolve basicamente as seguintes atividades: Coletar, Conferir, Preparar (Padronização), Processar, Analisar e Concluir.

 Coletar consiste na obtenção das demonstrações contábeis e outras informações, como as relativas ao mercado de atuação da empresa, seus produtos, seu nível tecnológico, seus administradores e seus proprietários, bem como sobre o grupo a que a empresa pertence, entre outros.

A Conferência consiste em uma pré-análise para verificar se as informações estão completas, se são compreensíveis e se são confiáveis. Esta etapa é conhecida pelos analistas financeiros, no meio bancário, por análise documental.

Preparar equivale a fase de padronização e reclassificação das demonstrações contábeis para adequá-las aos padrões internos da instituição que vai efetuar a análise, bem como aos interesses dos usuários da análise (quem vai tomar a decisão). Transcrevendo as contas um modelo de padronização previamente determinado, facilita na obtenção de informações do balanço patrimonial e DRE. Além de facilitar, a padronização também simplifica e agiliza o processo, adequando-se aos objetivos da análise e identificando na descoberta de possíveis erros.

O Processamento corresponde ao processo de transformação dos dados em informações e emissão dos relatórios no formato interno da instituição. Entre os relatórios emitidos, podemos encontrar o próprio balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a demonstração do fluxo de caixa, o quadro dos indicadores, tais como: índices de liquidez, de endividamento, rentabilidade, atividade, capital de giro, entre outros. Normalmente, esse processo de emissão de relatórios e cálculos de indicadores é feito por meio de processamento eletrônico de dados.

A Análise é interpretação das informações disponíveis, principalmente dos relatórios e indicadores já obtidos, verificação da consistência das informações, a observação das tendências apresentadas pelos números e todos os diagnósticos que possam ser extraídos do processo. Essa é uma fase que exige muito da capacidade de observação, do conhecimento e da experiência do analista. Nessa fase, portanto, há dois focos principais:

  • Relativo à análise da empresa e dos diversos fatores relacionados a seu risco (risco do tomador);
  • Relativo à transação que se pretende com a análise, como, por exemplo, a compra de ações ou aprovação de operações ou de limite de crédito (risco da operação).

A Conclusão é uma das fases mais importantes da análise. Consiste em identificar, ordenar e escrever sobre os principais pontos e recomendações acerca da empresa. Não basta ser um bom analista, é preciso saber expor seu parecer em linguagem simples, clara e consistente, de modo que o usuário da análise, pela leitura do relatório, conheça a empresa e possa tomar decisão sobre a mesma. É importante destacar que o conhecimento prévio do objetivo da análise é fundamental para o analista no direcionamento de seu trabalho. Esta etapa, para algumas instituições, tais como bancos, agências classificadoras de risco, contempla também a emissão de um rating para a empresa analisada.

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