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APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA. CONTRATO PEDAGÓGICO. CONCEITOS INCIAIS

Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.433 Palavras (18 Páginas)  •  337 Visualizações

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AULA Nº 01 – 25/02/2015 – APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA. CONTRATO PEDAGÓGICO. CONCEITOS INCIAIS

*Conformação Temática

É preciso que se parta do conceito inicial de que INVESTIMENTO é a alocação de dinheiro, com vistas à efetivação de uma determinada atividade produtiva. E, fala-se em atividade produtiva, tendo em vista que a Ciência Econômica entende que, somente as atividades produtivas são capazes de gerar ganhos econômicos efetivos. E, em assim sendo, a tentação maior de todo cidadão que possui dinheiro para investir é a de dar efetividade a atividades produtivas, com este dinheiro, visto que, o desenvolvimento de tais atividades tende a lhe render mais ganhos financeiros, uma vez que as atividades produtivas e as atividades a elas correlatas possuem o pendor de gerar lucros não limitados e não tabelados.

É preciso que se considere, ainda, que as atividades produtivas, a despeito dos teores de lucros que tendem a produzir, possuem um outro atrativo extremamente importante, que é o grau de RISCO que envolvem, visto que ao serem desenvolvidas, não engendram, em si mesmas, quaisquer garantias de que os seus efetivadores obterão, na prática, os lucros esperados. E, isto torna as atividades produtivas bastante desafiadoras e estimulantes, visto que o RISCO torna compensador o ato corajoso do investimento.

É importante que se ressalte, ainda, que destaque que os investimentos são realizados, a rigor, no contexto do desenvolvimento das atividades produtivas, para dar efetividade a 04 (quatro) tipos de referenciais técnicos, quais sejam:

- fazer surgir ou dar efetividade a empresas e negócios;

- expandir empresas e negócios;

- modernizar empresas e negócios; e

- dotar empresas e negócios de cabedais mais efetivos de inversões técnicas.

Outro aspecto importante a ser ressaltado é que os recursos financeiros a serem investidos podem advir de fontes diferenciadas, destacando-se:

- a situação pela qual o investidor ou os investidores possuem o dinheiro a ser investido; é o chamado Investimento com Recursos Próprios;

- a situação por meio da qual o investidor - ou os investidores -, por não possuírem os recursos financeiros a serem invertidos no projeto, cooptam novos sócios para o negócio, capitalizando-o;

- a situação por meio da qual o investidor – ou os investidores -, por não possuir os recursos financeiros para a conformação do investimento, buscam recursos financeiros de terceiros, notadamente de bancos e instituições financeiras, para financiar o projeto;

- a situação por meio da qual abre-se o capital da empresa que conformiza o negócio, tornando efetiva a capitalização do referido.

É importante que se destaque que, qualquer que seja a situação real de conformação do investimento, este só se tornará efetivo na medida em que for embasado em um projeto, elemento este que dará contornos científicos à realização do investimento proposto, tornando-o menos suscetível aos riscos de mercado, que podem, em situações especiais, inviabilizar os investimentos realizados.

Finalmente, para se tornar o entendimento do que é o Investimento e de como ele se conformiza, na prática, é preciso que se dê efetividade prática ao Pano de Ensino ora apresentado, o qual deverá ser cumprido de acordo com os itens ali contidos.

* Sugestão de Atuação

A partir do que foi explicitado e do que consta na biblioteca da IES – Instituição de Ensino Superior, faça leituras técnicas acerca do que é Investimento e de qual a sua importância para a atuação do profissional de Administração.

* Bibliografia Básica a Ser Utilizada

1) OLIVO, Rodolfo L. F.. Análise de Investimentos. 2ª ed. Campinas: Alínea e Átomo, 2012;

2) SOUZA, Alceu. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações / Alceu Souza,. 6ª ed. São Paulo: ATLAS, 2009;

3) SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos -. 3ª ed. São Paulo: Pearson - Prentice Hall, 2002;

4) ) KUHNEN, Osmar Leonardo. Matemática financeira aplicada e análise de investimentos. -. 1ª ed. São Paulo: ATLAS, 2001.

Dourados – MS, fevereiro de 2015

Prof. Carlos Alberto Vittorati


AULA Nº 02 – 02/03/2015 – CONCEITO E FORMAS DE INVESTIMENTO. A IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO PARA AS ORGANIZAÇÕES

* Conformações Temáticas

- Conceito

É importante definir que INVESTIMENTO conformiza a alocação de dinheiro em toda e qualquer atividade econômica produtiva, com vistas à conformação de produção material e, em face desta, de resultados econômicos e financeiros que redundem em lucros para o(s) investidor(es).

Vale destacar, portanto, que o INVESTIMENTO é a base ou o ponto de partida para que exista produção econômica, até mesmo porque não existe produção econômica sem a alocação de recursos financeiros de conformação. Mas, o ato de investir não para na alocação dos recursos financeiros necessários. É preciso que se dê conformidade a todo o ato produtivo, com a conformação de todas as etapas previstas e necessárias. Afinal, a concretização do INVESTIMENTO requer que se dê efetividade a todo o processo, que vai da colocação ou da inversão dos recursos financeiros necessários, à efetivação da produção, em si, até o resultado final, que é a existência ou a conformidade da produção material decorrente e/ou resultante.

- Formas de Investimento

Do ponto de vista da origem dos recursos financeiros, os INVESTIMENTOS podem ser classificados em:

a) Públicos, que são aqueles que são mediatizados com recursos de governos e/ou de organismos governamentais e, por isto, são chamados de INVESTIMENTOS Públicos. E, na expressiva maioria das economias nacionais, os INVESTIMENTOS Públicos são utilizados para dar conformidade a infra-estruturas de produção, funcionando como indutores dos INVESTIMENTOS PRIVADOS;

b) Privados, que são os que são mediatizados com recursos financeiros de agentes privados, como pessoas e/ou empresas. Estes são os INVESTIMENTOS que conformam reais situações de produção econômica, como nos casos das atividades agrícolas, pecuárias e mineradoras, nas indústrias, nos estabelecimentos comerciais e de serviços e nas empresas de intermediações e de atuação financeira;

c) Mistos, que são aqueles que são mediatizados pela junção dos capitais públicos e privados. No caso específico do Brasil, os INVESTIMENTOS Mistos são conformados por meio das PPPs – Parcerias Público-Privadas.

No entanto, do ponto de vista da origem dos recursos a serem investidos, é importante que se destaque que os INVESTIMENTOS podem ser classificados em:

a) Investimentos conformados com Recursos Próprios, que são aqueles nos quais o dinheiro invertido para conformação efetiva do INVESTIMENTO projecionado advém do(s) próprio(s) investidor(es).

É importante que se tenha em mente, porém, que o fato de que o dinheiro é do(s) próprio(s) dono(s) do investimento, não significa que o montante investido não será requerido – de volta – em tempo futuro. Muito ao contrário, todo montante financeiro colocado em um determinado projeto deverá ser retornado, até mesmo porque todo projeto de investimento deve ter sua própria capacidade de pagamento, restituindo, em consequência, tudo o que foi financeiramente invertido em sua conformação;

b) Investimento conformados com Recursos de Terceiros, que é a situação que se conforma quando um determinado INVESTIMENTO é capitalizado com recursos de outréns, destacando-se que que os mencionados outréns podem ser:

1) sócios cooptados para o investimento. E, neste sentido, o mais comum de acontecer é que pessoas de fora do INVESTIMENTO, ao entenderem que o mesmo é viável e capaz de produzir taxas tentadoras de lucro, acabam viabilizando financeiramente o referido, bancando o que foi projetado pelos indutores originais do mesmo;

2) financiadores externos. Normalmente os financiadores externos são instituições do Sistema Financeiro Nacional, mas os projetos ambientados no país também podem ser vitalizados com recursos captados de investidores outros, sejam eles nacionais e/ou estrangeiros e, me menor escala, também por organismos financeiros internacionais.

Vale a pena destacar que, no caso de financiamentos, o projeto de investimento deverá ser calçado por um competente projeto de viabilidade econômica e financeira, visto que os responsáveis pela alocação dos financiamentos deverão estar cercados do máximo possível de certeza de que o montante emprestado deverá ser devolvido, a tempo e coma as acrescentações financeiras previstas; e

3) Financiamentos advindas da abertura do capital do investimento no Mercado de Capitais (Ações). Este é um mecanismo de capitalização bastante eficiente, na medida em que faz com que os investimentos que tem capital aberto em Bolsas de Valores deixem de operar com o compromisso de devolver os montantes financeiros nele invertidos. O único grande problema é que o sistema funciona somente para investimentos que demandam vultuosas quantias financeiras e que envolvam pessoas físicas e investidores configurados que tenham larga reputação no mercado.

O fato é que quando os INVESTIMENTOS São tocados com recursos financiados por terceiros, sejam bancos, instituições outras, pessoas-investidoras e/ou por abertura de capital em Bolsas de Valores, há a necessidade do correto dimensionamento da capacidade de efetivação do referido INVESTIMENTO no mercado, visto que as inversões de capitais financeiros nele configuradas, necessitam, de toda forma, gerar lucros para os que fizeram as inversões financeiras.

- Importância do INVESTIMENTO

Faz-se necessário mencionar que todo investimento se conforma como algo extremamente importante, visto que é somente com a conformação dos referidos que são efetivados os conformantes de crescimento da produção econômica. Ou seja, o INVESTIMENTO é vetor da produção econômica e, portanto, do crescimento das economias capitalistas, nas quais os governos entram com os referenciais de infra-estrutura, com os direcionamentos de produção e com os suportes de crédito, enquanto que os investidores privados, assumindo os riscos do processo, efetivam a produção econômica concreta.

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