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Administração de serviços de saúde

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Por:   •  7/5/2014  •  Seminário  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  178 Visualizações

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Administração dos Serviços de Saúde

O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos do mundo. Abrangendo desde o atendimento ambulatorial até procedimentos cirúrgicos complexos, com acesso gratuito, integral e universal para todos os brasileiros (Portal da saúde, acesso em 01 julho de 2013).

Antes da criação do SUS, a saúde não era considerada um processo social. Dessa forma, deve-se analisar o Sistema Único de Saúde (SUS) como um processo de longa maturação, como um sistema social em contínua caminhada, que apesar de ter consagrado seus princípios constitucionais em 1988, não se iniciou ali e não há momento definido para seu termino (Mendes, 1996).

O SUS como processo social, possui proporção politica, e no cenário da reforma sanitária, impulsionados por um movimento social, percebem-se interesses de diferentes profissionais da saúde, governantes e os usuários desse sistema.

Diante desse embate surge à opinião de que a crise na saúde pública tem principio no modelo de atenção médica vigente. Várias críticas são feitas sobre o SUS decorrentes de uma verificação superficial dos problemas nos serviços de atenção médica, mais especificamente no caos dos hospitais e ambulatórios. São problemas incontestáveis, mas que apareceram como resultado do SUS. O agravamento desses problemas veio por meio da incorporação ao SUS de milhões de usuários junto com a diminuição de investimentos financeiros.

Sair da crise implica em migrar desse modelo de atenção médica para o modelo de atenção à saúde, manifestada pelo pensamento da produção social da saúde. Medidas de mudança para uma atenção à saúde como cuidados integrais à família, de forma humanizada, progressiva, com satisfação dos usuários e profissionais de saúde, precisam ser implantados de forma continua.

Deve-se dar tempo e lugar a esse processo social, por envolver transformações culturais que ocorrem de forma lenta. Buscando acelerar o processo de reforma da saúde brasileira o governo traçou a estratégia de descentralização e regionalização dos serviços, permitindo cada município agir de acordo com as suas necessidades. Assim, ocorreram consideráveis avanços nas politicas de atenção a saúde: iniciativas de gestão municipal, melhoria de transferência de recursos de forma direta aos estados e municípios e criação de novos programas, como por exemplo, a Estratégia de Saúde da Família.

Tendo em vista a procura de meios de ações que possam somar para o alcance ou a aproximação dos objetivos do SUS, é importante que se amplie a pesquisa e reflexão crítica sobre o processo e dos resultados decorrentes dos investimentos de inovações gerenciais, organizacionais e operacionais dos sistemas de saúde que vem acontecendo no decorrer dos anos.

Apesar da diferença e abrangência das propostas em debate e das experiências em processo no país, pode-se afirmar que nenhuma delas consegue abranger todas as necessidades envolvidas na constituição de um novo modelo de atenção à saúde adequada à heterogeneidade estrutural e à diversidade epidemiológica e social da população (Barreto & Carmo, 2006).

Dessa forma, são necessários o fortalecimento dos Conselhos de Saúde, de ações politicas

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