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Por:   •  29/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.771 Palavras (8 Páginas)  •  192 Visualizações

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INTRODUÇÃO


A busca constante por métodos que proporcionem o cultivo de produtos com melhor qualidade e maior rentabilidade, tem levado produtores a optar por novas alternativas de produção. A produção hidropônica é um investimento rentável e proporciona resultados em pequeno espaço de tempo, pois a venda da maioria das verduras já começa após um mês do plantio.
Para obter sucesso com o cultivo hidropônico, o produtor tem que estar aberto à adoção de novos conceitos e ser inovador. Trata-se de um sistema simples, mas que requer vários cuidados como: a instalação correta do sistema, o manejo adequado da solução e o ponto de colheita ideal para as plantas, pois caso contrário, toda a produção pode estar comprometida.

 Método de Pesquisa

O método adotado é de pesquisa descritiva e quantitativa. Trata-se de um estudo de viabilidade econômica e mercadológica para comprovar a implantação de um sistema hidropônico para cultivo de alface na cidade de Fraiburgo SC. Descritiva por apresentar as formas de cultivo hidropônico de maneira geral e quantitativa por levantar os dados de consumo, tipo de produtos e aceitação por parte dos consumidores.

Definição do Negócio


Tendo em vista a oportunidade de desenvolver um negócio próprio, o presente projeto visa o estudo da viabilidade econômica e mercadológica de um sistema de hidropônia para o cultivo de alface na cidade de Dourados-MS
O desafio é grande, mas por outro lado, desafiador e satisfatório pois o emprego do conhecimento, oferece a ampliação deste e pode proporcionar oportunidade de negócio no âmbito do cultivo de produtos hidropônicos na cidade de Dourados

Analisar as tendências corretamente abre caminho para que uma empresa possa se antecipar ao restante do mercado na tarefa de satisfazer necessidades e desejos dos consumidores. Permite, também, que a empresa se prepare com mais cuidado para essas tendências sem ter de decidir e trabalhar sob pressão dos concorrentes mais agressivos. Uma boa analise ambiental cobrirá, portanto, mesmo que de forma panorâmica, que mudanças de hábitos, de comportamentos, de valores vão se operar nos próximos anos e como sua empresa e seus produtos atuais serão afetados por tais mudanças. (CASTOR, 2009, p. 49).

Tendências da Hidropônia


No Brasil a Hidropônia ainda é recente e pouco aproveitada pelo ramo agrícola, apesar disso a hidropônia vem se destacando entre as novas tendências de cultivo. A evolução das técnicas do cultivo hidropônico tem estimulado a intenção de muitos produtores a mudar a forma de produção. O consumo no Brasil ainda é irrisório: meio pé de alface por pessoa na semana. Nem precisa fazer muita conta para entender o quanto esse negócio ainda pode ser explorado.
Para Martinez et al. (1997) citam que a Hidropônia tem, em nosso país, um largo caminho a percorrer na busca de soluções e tecnologias adaptadas à nossa realidade.

A procura por produtos hidropônicos está crescendo, pois as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o que consomem e encontram na hidropônia uma segurança, sabendo que estão de posse de produtos sem contaminação e de alto valor nutritivo. As plantas hidropônicas estão sendo muito aceitas no comércio. Nas grandes redes de supermercados essas plantas já estão presentes. Num esquema comercial ainda a alface está ocupando um lugar de destaque, mas gradativamente. A procura é maior que a oferta e logo o produtor não encontrará dificuldades para colocar sua produção.( STAFF, 2000, p. 24).

As hortaliças cultivadas em estufas estão em ambientes protegidos, sem o uso de resíduos agrotóxicos e livre de doenças. Após a colheita as verduras têm maior durabilidade e duram mais tempo dentro da geladeira se comparada à hortaliça tradicional, além disso, causa menores impactos ambientais e maior rentabilidade para o produtor.
Não existe nada definitivamente melhor que tudo. O que é melhor para um, não necessariamente deve ser melhor para outro. Com a hidropônia não é diferente. Até porque, a atenção e a dedicação do produtor no cultivo hidropônico são primordiais e se faz necessário que o produtor esteja aberto à adoção de novos conceitos e que se mantenha permanentemente informado. Assim, a hidropônia não pode ser encarada como a única saída, embora se trate de uma grande e vantajosa alternativa.

Montagem de um Sistema Hidropônico

Alberoni (1998) sugere que, antes de se instalar um sistema hidropônico, deve-se analisar alguns fatores de fundamental importância para o sucesso do empreendimento:
Mercado – a pesquisa de mercado irá definir alguns pontos como consumo estimado, as facilidades ou dificuldades quando o produto for comercializado e quais espécies produzir;
Topografia – embora os terrenos utilizados para esta finalidade poderem apresentar inclinações de até 20%, o ideal é que se tenha uma pequena inclinação de 5%;
Vento – é muito importante conhecer os ventos predominantes na região, pois ventos muito fortes podem acarretar danos à estrutura. Nesta atividade, é comum o uso de bambus como quebra vento;
Energia elétrica – para o perfeito funcionamento do sistema, é necessário um gerador elétrico, além da fonte de energia elétrica para que, em caso de falta de energia, o sistema seja mantido em funcionamento e não haja a perda da produção;
Solos – para a hidropônia, qualquer tipo de solo pode ser utilizado, desde o mais arenoso até o mais pedregoso, pois a função deste é somente a sustentação da infra-estrutura;
Água – é importante uma boa fonte de água, tanto em qualidade e quantidade, isenta de contaminantes, pois é através dela que são transportados os nutrientes. O monitoramento da água é muito importante, pois caso haja a presença de um ou mais sais, sua quantidade deve ser levada em consideração quando for preparada a solução, evitando assim problemas de fitotoxidade.

Bancadas


A bancada, também chamada de mesa, é onde irá correr a solução nutritiva para alimentar as plantas.
Podem ser utilizados diversos materiais para construção destas bancadas visando um menor investimento inicial, porém cada material utilizado necessita de certos cuidados para não ocorrer fitotoxidade nas plantas.
Cita Staff (2000) que a desinfecção das bancadas, mesas, canais de cultivo com hipoclorito de sódio (1%), após a colheita, reduz consideravelmente a ocorrência de doenças fúngicas e bacterianas, impedindo a sua disseminação através da água.
Adotando o sistema NFT, no modelo empregado, o sistema será composto de uma casa de vegetação de 8,5m x 15, ocupando uma área de 127,5 metros quadrados e será dividido em 03 fases, visando a produção de 56 pés de alface por dia:

1) Fase GERMINAÇÃO Tempo aproximado – 1 Semana
Área necessária de aproximadamente 1 metro quadrado. A germinação é feita em placas de espuma fenólica, com 345 células, semeando 4 placas a cada vez. Esta área deve ser mantida sombreada por 2 dias e acomodar as placas onde será feita a irrigação com água. Depois de 2 dias passam a tomar sol.
Para a germinação da alface será utilizada espuma fenólica, que tem se mostrado um interessante e prático substituto à maioria dos substratos disponíveis e utilizados. “Segundo Furlani et al. (1999), a espuma fenólica é um substrato estéril, de fácil manuseio e que oferece ótima sustentação para as plântulas, reduzindo sensivelmente os danos durante a operação de transplantio”. A espuma fenólica será usada para a germinação da semente em material inerte, ou seja, que não interfere na nutrição. A espuma provê boa sustentação para a muda, além de ter alta capacidade de retenção de umidade e excelente aeração, o que evita problemas degenerativos no sistema.
Alberoni (1998) cita que, a estufa-maternidade deve permanecer sempre limpa e muito bem fechada, evitando-se a entrada de pessoas que possam trazer qualquer tipo de contaminação.
Como sugestão de Martinez et al. (1997), “quando as plantas atingirem de 3 a 4 folhas, fazer o transplantio para o local definitivo ou passá-la para o berçário”, neste caso iremos passá-las para o berçário.


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