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Analise do Filme A EXPERIENCIA, de Acordo com Nietzsche e Michel Focault.

Por:   •  9/5/2016  •  Resenha  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  344 Visualizações

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Analise do filme A EXPERIENCIA, de acordo com Nietzsche e Michel Focault.

No filme proposto, podemos ver que, especialistas propuseram fazer uma experiência em forma de “peça de teatro” mas levando a coisa muito a serio, onde desconhecidos se disponibilizaram para fazer parte desta experiência, alguns homens seriam presos como detentos, e outros seriam os policiais (esses policiais poderiam entrar e sair quando quisessem e os “detentos” não poderiam sair em hipótese alguma, ah menos que pedissem para sair), mas alguns digamos assim, sentiram o gostinho do poder, de poder mandar e dar ordens, e acabaram levando a coisa a serio de mais, causando mortes e outras coisas mais.

Algumas colocações sobre a filosofia de Nietzsche: Nietzsche afirma que o problema fundamental do filosofo está na “determinação da hierarquia de valores”. Uma sensação de diferença por parte da nobreza (como usado antigamente) em relação a plebe, entre uma estirpe superior, nobre, aristocrática e outra inferior, comum, baixa, mentirosa, é que surge, inicialmente, a oposição entre “bom” e “ruim”.

Para se ter acesso a intenção seria necessário conhecer totalmente a consciência e a inconsciência, ter um completo autoconhecimento, o que não é possível.  O dever “em si” não existe.

Há na sociedade, afirma Nietzsche, dois instintos predominantes: “instinto de rebanho”, através do qual o homem chega, pelos costumes, à convicção de que é preciso obedecer, e o “instinto de espírito livre”, no qual reinam o prazer, a autodeterminação e a liberdade de vontade. Ao primeiro corresponde a “moral do escravo” (que crê na existência de valores morais “em si”), ao segundo, a “moral do senhor”.

A vontade de poder é imprevisível e é um impulso em direção à saúde, à vida, ao desejo, a partir do qual o ser humano se constrói.

Algumas colocações sobre a filosofia de Michel Focault: para Focault os acontecimentos são consequências de jogos de poder e descontinuidade histórica. Focault não oferece um programa completo para o modo do agir humano, mas propicia outro tipo de relação do sujeito consigo mesmo: um sujeito reflexivo, liberado do modelo moral moderno caracterizado pelo poder disciplinar, orientado por determinados padrões de comportamento.

A moral, referente ao sujeito moral, é um comportamento real dos indivíduos em relação as regras e valores que lhe são propostos pelo código moral: “em face de um poder, que é a lei, o sujeito que é constituído como sujeito – que é sujeitado – e que obedece”. A maneira como os indivíduos se relacionam com as normas e a necessidades de coloca-las em pratica é o que, no pensamento de Focault, se denomina subjetivação.

O poder não é algo que se adquira; o poder é praticado a partir de inúmeros pontos e em meio a relações desiguais; as relações de poder não se encontram em posição diferente ou fora de outros tipos de relações, mas são seus efeitos imediatos: desigualdades e desequilíbrios que se produzem nelas mesmas. Focault diz que o próprio sujeito é um efeito, um resultado das relações de poder.

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