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As Organizações como máquinas- Gareth Morgan

Por:   •  17/6/2018  •  Dissertação  •  586 Palavras (3 Páginas)  •  463 Visualizações

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Gareth Morgan, no capitulo "A mecanização assume o comando: as organizações vistas como maquinas" de seu livro "Imagens da organização" retrata as organizações como empresas racionais, com metas e objetivos específicos, que trouxeram o beneficio do aumento da produtividade, porém, também, a excessiva mecanização do ser humano. Refletindo sobre o impacto dessa mecanização no mundo moderno, Morgan explicitou a maquina como metáfora do ser e da sociedade, devido a sua constante influencia nos pensamentos e aspectos cotidianos das pessoas, enfatizando, como principal exemplo disso, a organização moderna. Com base nisso, o autor descreve a precisão da rotina da vida organizacional, na qual, os funcionários, hierarquizados, têm suas ações minuciosamente predeterminadas por normas, como se fizessem parte de uma grande maquina. Surge, então, a concepção de organização burocrática.

Destacando o processo histórico que levou a isso, Morgan cita a relação evidenciada nas primeiras organizações formais existentes, a de organizações como instrumentos - utilizadas para alcançar os fins desejados. Contudo, mostra que as organizações tiveram seus conceitos, realmente burocratizados e padronizados, com as mudanças provenientes da Revolução Industrial. Essa, que intensificou a divisão e especialização do trabalho e aumentou o controle dos trabalhadores, por meio da diminuição de sua liberdade. Todavia, foram as idéias e praticas mecanizadas da organização militar, promovida por Frederico, o Grande, em seu reinado na Prussia, que, posteriormente, foram estudadas e adaptadas para solucionar os problemas da produção fabril. No século XX, ideias de administração eficiente do trabalho foram sintetizadas em uma teoria, denominada mecanicista. O sociólogo Max Weber focou no estudo da burocracia, observando seus paralelos com a mecanização industrial, por sua ênfase na precisão, regularidade e eficiência. E, diante disso, foi o primeiro a exprimir o potencial burocrático de mecanizar a vida humana a ponto de coibir a espontaneidade. Junto a Weber, e em contraste as suas ideias, outros teóricos administrativos, defensores veementes da burocracia, contribuíram com diversos princípios mecanicistas presentes ate os dias atuais. Henri Fayol, F.W. Mooney e Lyndall Urwick, representantes da administração clássica, tendo como base princípios militares e de engenharia, codificaram suas experiências bem-sucedidas, definindo a administração como um processo de planejamento, organização, comando, coordenação e controle, que, se

implementado, resulta no modelo organograma de organização –cargos hierárquicos e definidos, precisamente controlados – tendo como objetivo uma organização racional e altamente eficiente, sem dar a atenção necessária aos aspectos humanos presentes na organização. Fato, esse, percebido pelo autor do livro, que indica a dificuldade de se praticar isso quando se trabalha com pessoas. Desenvolvendo as abordagens da teoria clássica, Frederick Taylor, estabeleceu a administração cientifica, tendo como objetivo aumentar a eficiência pela dividindo o trabalho pelas menores partes componentes,através da responsabilização de um gerente para pensar no planejamento, e trabalhadores para ,somente, desempenharem a função determinada. Junto ao treinamento e monitoramento rigoroso dos operários. Exautando o poder

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