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Resumo: Burrel, G., Morgan G. Sociological Paradigms And Organizational Analysis. Aldershot, UK., Ashgate Publishing Co. 2001.

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Por:   •  5/6/2014  •  524 Palavras (3 Páginas)  •  1.857 Visualizações

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Referência: Burrel, G., Morgan G. Sociological Paradigms and Organizational Analysis. Aldershot, UK., Ashgate Publishing Co. 2001.

O texto propõe um quadro de paradigmas onde é desenvolvida uma matriz 2x2 para ajudar a classificar e entender as teorias sociológicas baseada em quatro grandes paradigmas. Ele faz referência a Berger e Luckmann (1966), Garfinkel (1967), Kuhn (1970), Keat e Urry (1975), Auguste Comte, Herbert Spencer, Emile Durkheim, Vilfredo Pareto, Karl Marx, Max Weber, George Simmel, George Herbert Mead, Dilthey, Weber, Husserl e Schutz. A matriz desenvolvida é baseada em quatro principais debates na sociologia: se a realidade é dada ou é um produto da mente, se é necessária uma experiência em algum fato para entender isso, se os humanos têm livre arbítrio ou somos determinados pelo nosso ambiente e, se o entendimento é melhor alcançado através do método científico ou através da experiência direta. Esses quatro debates são agrupados em duas grandes dimensões que formam os dois eixos da matriz: A dimensão da sociologia da regulação-Sociologia da mudança radical e Dimensão Subjetiva-Objetiva. Os quatro paradigmas representados nos quadrantes da matriz são o Paradigma Funcionalista, o Interpretativo, o Radical Humanista e o Radical Estruturalista. O Paradigma Funcionalista faz parte do quadrante Dimensão Objetiva- Sociologia da Regulação. Este é o paradigma dominante para o estudo da sociologia e das organizações. Ele se preocupa em fornecer explicações para o status quo, a ordem social, o consenso, a integração social, a solidariedade, a necessidade de satisfação e atualidade. Ele tende a ser realista, positivista, determinista e nomotético. Ele está comprometido com a filosofia de engenharia social, como base da mudança social e enfatiza a importância de entender a ordem, o equilíbrio e a estabilidade e o caminho em que estes podem ser mantidos. O Paradigma Interpretativo faz parte do quadrante Dimensão Subjetiva-Sociologia da Regulação. Este paradigma é formado por uma preocupação de compreender o mundo como ele é, compreender a natureza fundamental do mundo social ao nível da experiência subjetiva. Na sua aproximação com o mundo social, ele tende a ser nominalista, anti-positivista e ideográfico. Ele vê o mundo social como um processo social emergente que é criado pelos indivíduos interessados. O Paradigma Radical Humanista faz parte do quadrante Dimensão Subjetiva-Sociologia da Mudança Radical. Ele tende a ser nominalista, anti-positivista, voluntarista e ideográfico. Ele tem muito em comum com o paradigma interpretativo entretanto enfatiza a importância de ultrapassar ou transcender as limitações da arranjos de existência social. Uma das suas noções mais básicas é a consciência do homem é dominada pelas superestruturas ideológicas com o qual ele interage e isto abre uma brecha entre ele e sua verdadeira consciência. O Paradigma Estruturalista Radical está no quadrante Dimensão Objetiva-Sociologia da Mudança Radical. Ele tem o compromisso com a mudança radical, emancipação e potencialidade numa análise que enfatiza o conflito estrutural, os modos de dominação, contradição e privação. Ele aborda estes problemas gerais a partir de um ponto de vista que tende a ser realista, positivista, determinista e nomotético. Os autores concluem dizendo que esperam que a discussão feita faça justiça

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