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BENEFICIOS E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL PERINATAL VITORIA

Por:   •  2/6/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.833 Palavras (12 Páginas)  •  444 Visualizações

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BENEFICIOS E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL PERINATAL VITORIA

MARILENA COLA RAMOS[1]

mcramos39@hotmail.com

RESUMO

O objetivo deste trabalho é abordar a qualidade de vida no trabalho (QVT), conceituar,identificar os benefícios mais utilizados pelas organizações e os oferecidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN)-Perinatal Vitória.Trata-se de uma pesquisa com profissionais da área de enfermagem deste unidade,com o objetivo de identificarquais benefícios são fornecidos na empresa, o grau de satisfação causado e como estes influenciam positivamente a qualidade de vida dos mesmos. É um estudo de caso, cuja a coleta de dados será realizada através de entrevistas com 70 funcionários através de um questionário com perguntas objetivos e subjetivas.

Palavras chaves: Qualidade de vida no trabalho; Benefícios; Satisfação

  1. INTRODUÇÃO

Diante de todas as mudanças ocorridas nas últimas décadas no que diz respeito às organizações, produtividade, jornada excessiva de trabalho, que culminou numa mudança radical na vida das pessoas dos grandes centros urbanos, uma análise de como os benefícios podem melhorar a qualidade de vida do trabalhador e consequentemente o sucesso das organizações se torna cada vez mais importante.

Segundo os estudos de Silva (2000), alguns fatores que contribuem negativamente enfermagem são: as dificuldades com os equipamentos obsoletos e/ou danificados, os materiais antigos e as instalações físicas precárias, diminuindo o grau de segurança; a má remuneração, a falta de possibilidade de crescimento e desenvolvimento pessoal; a impossibilidade de identificar a importância do seu trabalho no produto final e a estrutura da organização que não possibilita o aumento do grau de autonomia dos profissionais.

O ritmo de trabalho mais intenso vem sendo assimilado por toda a sociedade, sendo cada vez mais comum o trabalho aos sábados, domingos e feriados. O trabalhador está passando mais tempo se dedicando ao trabalho e acaba deixando outras esferas de sua vida em segundo plano.

O profissional de enfermagem cumpre uma escala de trabalho exaustiva e muitas vezes precisa ter dois ou mais empregos para ter uma renda para sua sobrevivência.

Diante deste cenário,torna-se cada vez mais necessário, refletirmos sobre a qualidade de vida do trabalhador e como esta interfere diretamente no desempenho e satisfação dos membros da organização e consequentemente na produtividade da mesma.

Um programa de benefícios atende normalmente a dois objetivos: o da organização e dos indivíduos. Os objetivos organizacionais são satisfeitos na medida em que a empresa garante o atendimento das necessidades básicas e, portanto, auxilia na manutenção de baixos índices de rotatividade e ausências, boa qualidade de vida dos empregados e redução de stress. Isso torna a empresa competitiva no mercado de trabalho (MARRAS, 2000).

O presente trabalho irá mostrar como se originou os estudos relativos ao tema qualidade de vida no trabalho (QVT), os tipos de benefícios exigidos por lei e os espontâneos mais utilizados atualmente pelas organizações, bem como identificarquais benefícios são fornecidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) Perinatal Vitória, o grau de satisfação causado e como estes influenciam positivamente na qualidade de vida dos funcionários.

Os benefícios e a qualidade de vida no trabalho são importantes para que os funcionários possam se sentir motivados e mais produtivos. Por essas razões este estudo será importante para conhecermos melhor os benefícios fornecidos pela empresa Perinatal Vitória e identificar quais os que mais estimulam e agradam os seus funcionários.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

Diante de todas as mudanças ocorridas nas últimas décadas no que diz despeito às organizações, produtividade, jornada excessiva de trabalho, que culminou numa mudança radical na vida das pessoas dos grandes centros urbanos., uma análise de como os benefícios podem melhorar a qualidade de vida do trabalhador e consequentemente o sucesso das organizações se torna cada vez mais importante.

  1. CONCEITO DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)

O conceito de QVT implica profundo respeito pelas pessoas. Para alcançar níveis elevados de qualidade e produtividade, as organizações precisam de pessoas motivadas, que participem ativamente dos trabalhos que executam e que sejam adequadamente recompensadas pelas suas contribuições.

A definição de Qualidade de Vida no Trabalho – QVT, adotada por Limongi-França e Zaima (2002: 406) diz que: é o conjunto das ações de uma empresa que envolve a implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho.

Segundo Chiavenato (2004), o termo Qualidade de Vida no Trabalho foi cunhado por Louis Davis, na década de 1970, quando desenvolvia um projeto sobre desenho de cargos. Para ele, o conceito de QVT refere-se à preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos trabalhadores no desempenho de suas tarefas.

Ainda conforme Chiavenato, atualmente, o conceito de QVT envolve tanto os aspectos físicos e ambientais, como os aspectos psicológicos do local de trabalho. Assim, a QVT assimila duas posições antagônicas: de um lado, a reivindicação dos empregados quanto ao bem-estar e satisfação no trabalho; e, de outro, o interesse das organizações quanto aos seus efeitos que fazem aumentar a produtividade e a qualidade.

De acordo com Rodrigues (1994, p.76), “a qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem estar ao trabalhador na execução de sua tarefa”.

Nadler (1985), inicialmente diz que, a qualidade de vida no trabalho foi tratada como uma reação individual ao trabalho e só mais tarde foi relacionada aos projetos cooperativos de trabalho.

Segundo Davis e Newstron (1991, p. 47), “embora não haja respostas simples para a questão da motivação no trabalho, um importante ponto de partida reside na compreensão das necessidades do empregado”.

Para Vieira (1990), a QVT tem como objetivo central gerar uma organização mais humanizada para resultar dela uma relação entre capital e trabalho não conflitante, mas sim cooperativa.

Salles e Federighi (2006, p. 269) reforçam a definição da OMS ao descreverem a qualidade de vida como um conceito amplo e complexo, podendo ser afetado “pela saúde física da pessoa, estando psicológico, convicções pessoais, relações sociais e pela sua relação com as características provenientes do ambiente”.

2.2 ORIGEM DOS BENEFÍCIOS

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