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COMÉRCIO ELETRÔNICO É UM BOM NEGÓCIO?

Por:   •  8/11/2020  •  Seminário  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  116 Visualizações

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ESTUDO DE CASO - UNIDADE 2 –

COMÉRCIO ELETRÔNICO É UM BOM NEGÓCIO?

Criada em 2006, pela fusão das empresas virtuais Americanas.com e Submarino, a B2W é líder no comércio eletrônico brasileiro. Atuando por meio de diversos canais de distribuição – televendas, quiosques e Internet – oferece mais de 700 mil produtos, em 30 categorias. Seu portfólio inclui marcas como: Americanas.com, Submarino, Shop time, Blockbuster Online, Ingresso.com, Submarino Finance e B2W Viagens.  A B2W pretende tornar-se a maior empresa de comércio eletrônico do mundo. Para realizar essa meta ambiciosa, estabeleceu quatro objetivos: 1) ser a melhor opção de compra para os clientes; 2) o melhor investimento para os acionistas; 3) o melhor canal de distribuição para os fornecedores; e, 4) uma ótima oportunidade de desenvolvimento profissional, para os colaboradores.  A empresa fez altos investimentos em infraestrutura de logística e em tecnologias usadas para o comércio eletrônico, o que lhe deu vantagens de custo operacional. A qualidade de seus serviços baseia-se na simplicidade do processo de compra. Um exemplo é o sistema “Compra com um clique” da Submarino, que permite ao cliente cadastrar uma única vez seus dados pessoais. Além disso, a empresa investe na rapidez de entrega de seus produtos.  Os resultados econômico-financeiros indicam que a empresa está no caminho certo. Já no ano de 2009, a receita bruta atingiu R$ 4,790 bilhões, um crescimento de 14% sobre o ano anterior. Considerando esses resultados crescentes, a B2W planeja otimizar todas as suas operações, de modo a fazer frente ao cenário econômico, que a empresa considera repleto de oportunidades.

Fonte: Adaptado de Peter e Certo (2010)

Questões:

1. Compare os indicadores da B2W com os de outras empresas que atuam no setor de comércio eletrônico. A posição otimista da empresa se sustenta?

Considerando que a B2W investiu e continua investindo fortemente nos principais pilares do negócio para fazer frente aos desafios do e-commerce na América Latina (Logística, Distribuição e Tecnologia), penso que a posição otimista se sustenta sim.

Em matéria vinculada  no dia 27 de agosto do corrente ano, na versão eletrônica do Jornal Estadão pela reporte Jenne Andrade[1], é relatado que a “Magazine Luiza, B2W, Lojas Americanas e Via Varejo surpreenderam muito, principalmente no segundo trimestre” e que a B2W deve continuar surpreendendo. No decorrer da matéria é apresentado que a Magazine Luiza (MGLU3) por exemplo, “anunciou prejuízo líquido de R$ 64,5 milhões no segundo trimestre de 2020, um resultado bem melhor do que o esperado pelo mercado devido ao fechamento de lojas físicas. Por outro lado, a empresa teve a maior geração de caixa trimestral da história, com fluxo ajustado pelos recebíveis em R$ 2,2 bilhões”. Quanto a B2W, foi reportado “prejuízo de R$ 74,6 milhões no período, menor do que o registrado no segundo trimestre de 2019, de R$ 127,6 milhões. Os clientes ativos da companhia atingiram a marca de 19,3 milhões, um acréscimo de 5,3 milhões em três meses”. Enquanto “A Via Varejo (VVAR3) registrou lucro de R$ 65 milhões”. O que reforça a ideia de que o e-commerce além de ser uma realidade cada vez mais presente, as empresas que estão utilizando-se dele acabam por sair na frente das que não têm presença no digital.

2. De que forma crises mundiais como a da pandemia do coronavírus podem afetar a situação financeira da B2W? 

Acredito que um dos fatores que mais pode afetar a questão financeira da B2W como um todo, diz respeito ao cenário socioeconômico da população. Isto porque umas das muitas projeções dos efeitos da pandemia, é de que ela pode acabar com milhões de empregos em todo o mundo, excedendo os efeitos da crise financeira de 2008, que desencadeou a eliminação de 22 milhões postos de trabalho. E uma vez que o consumidor se encontra sem renda, automaticamente seu poder de consumo cai e as empresas, neste caso a B2W tem que procurar mecanismos para poder circular suas mercadorias, do contrário, ela não consegue vender seus produtos e com isso, não obtém lucro.

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