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CURVA DE SOLUBILIDADE

Por:   •  6/4/2016  •  Monografia  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  548 Visualizações

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FARMÁCIA

Laboratório de Físico química

Construção de Curva de solubilidade

Prof. Almir Justi

Sarah Abdul Nasser Zaraket

Dalia Kassem Baalbaki

Darin Hadi Mohamad

Foz do Iguaçu, PR

Março- 2016

Sumário

1.REVISÃO DA LITERATURA        

1.1 Solubilidade        

1.2 Curvas de solubilidade        

2.MATERIAL E MÉTODO        

2.1Material Utilizado        

2.3Procedimiento        

3.RESULTADOS        

4.DISCUSSÕES        

5.COCLUSÕES        

ANEXO        

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

APÊNDICES        

1.REVISÃO DA LITERATURA

   1.1 Solubilidade

   

Solubilidade pode ser conceituada como a capacidade de uma substância de se dissolver em outra. Esta capacidade, no que diz respeito a dissolução de um sólido em um líquido é limitada, ou seja, existe um máximo de soluto que se pode dissolverem certa quantidade de um solvente. A temperatura interfere na capacidade de dissolução de um solvente com relação a um certo soluto, desta forma a cada temperatura teremos um determinado valor para a solubilidade. Tal situação é demonstrada com a construção das curvas de solubilidade de uma certa substância, no caso desta prática, o KCL. As curvas descrevem num gráfico a variação dos coeficientes de solubilidade como função da temperatura e apresentam extrema importância no estudo das soluções de sólidos em líquidos. O conceito de solubilidade em química é extremamente importante, pois trata-se da base de inúmeros processos laboratoriais e industriais que servem para preparar, separar e purificar diversas substâncias químicas, sendo também o fator de restrição em vários fenômenos geológicos e outros processos naturais. Quando o limite de solubilidade de um soluto em dado solvente é atingido, diz-se que essa solução é saturada. O valor da concentração no equilíbrio, ou seja, da concentração de saturação é chamado de solubilidade, geralmente expressa em massa de soluto por 100 gramas do solvente a uma determinada temperatura ou na forma de uma constante de equilíbrio e permite-nos dizer, qualitativamente, se a substância é muito solúvel, pouco solúvel ou insolúvel. Essa solubilidade depende de vários fatores, tais como a natureza do soluto e do solvente, o tipo de interações químicas que ocorre entre eles, a forma da molécula, o pH do   meio, temperatura, pressão,  entre  outros.   Vários fatores relacionados   às forças de interação podem cumprir um papel decisivo na solubilidade de solutos em solventes: a presença de dipolos nas moléculas do solvente, a constante dielétrica do   solvente, sua   capacidade  de   formar   ligações   de   hidrogênio.   Uma   constante dielétrica  elevada,  como   aquela   encontrada  em  solventes   polares,  por   exemplo, reduz as interações atrativas entre íons de carga oposta no sólido. Já solventes apolares, de baixa constante dielétrica, as interações atrativas iônicas do soluto não são   superadas   pelas   interações   soluto-solvente,   e   o   sólido   iônico   dissolve   em pequena extensão. Os  sais   são  sempre   sólidos  cristalinos,  diferentemente  dos   ácidos   que  também podem ser gases ou líquidos. A adição de um sal à água e a formação de uma solução poderá produzir calor(reação exotérmica), consumir calor (reação endotérmica) ou apenas envolver uma pequena quantidade de calor. O efeito da temperatura sobre a solubilidade de um sal pode ser explicado seja em termos qualitativos, utilizando o princípio da lei de Châtelier, seja com uma equação termodinâmica exata. Sais que aquecem suas soluções (liberando calor na dissolução) são menos solúveis em temperaturas mais elevadas, enquanto   aqueles   que   resfriam   a   solução,  absorvendo   calor   na dissolução, como é característico do cloreto de potássio, elemento em estudo nesta experiência, são mais solúveis em temperaturas mais altas.

   1.2 Curvas de solubilidade

    São gráficos que apresentam variação dos coeficientes de solubilidade das substâncias em função da temperatura. As curvas de solubilidade são diagramas que indicam a variação dos coeficientes de solubilidade das substâncias em função da temperatura. Por meio da análise do gráfico, observamos que regiões abaixo da curva representam solução não-saturada, sobre a curva, região saturada e acima da curva, desde que as quantidades permaneçam em solução, região supersaturada.

2.MATERIAL E MÉTODO

     2.1Material Utilizado

* Tubos de ensaio grandes em porta tubo – 8 por grupo

*Béqueres de 500 ml -1 por grupo

*Termômetro (100 C) – 1 por grupo

*Caneta para tubos de ensaio

*Espátula – 1 por grupo

*Bico de Bunsen

*Tela de amianto

*Suporte para tela

*Pipeta de 10 ml- 1 por grupo

*Cloreto de Potássio- KCL (150 g)

*Água destilada

     2.3Procedimiento

  1. Tomar 8 tubos de ensaio, numerá-los e carregá-los com o sal inorgânico cloreto de potássio (KCl) nas quantidades indicadas na tabela.
  2. Coloque-os em banho-maria no béquer de 500 mL e eleve a temperatura da água até à fervura e simultaneamente faça a agitação do conteúdo de cada tubo utilizando o termômetro com cuidado até que ocorra a completa dissolução do sal.
  3. Desligue o bico de Bunsen e a partir do tubo 8, agitando a solução com o termômetro, observe o início da precipitação.
  4. Quando os primeiros cristais de sal se tornarem visíveis, anote na tabela o valor da temperatura da solução em que está ocorrendo a precipitação.
  5. Tomar o tubo número 7 e repetir o procedimento até chegar ao tubo 1.
  6. Com os dados calcular os coeficientes de solubilidade expressando-os em g/100g H2O e construir uma tabela e um gráfico destes valores em função da temperatura, ajustando os pontos numa linha.
  7. No gráfico construído, plotar a curva padronizada existente na literatura com os valores dos coeficientes deste KCl.

3.RESULTADOS

 

4.DISCUSSÕES

A   propriedade   capaz   de   explicar   a   solubilidade   do   KCl   é   a   polaridade   das substâncias, para isso pode-se determinar que o cloreto de potássio e a água são compostos polares. A estrutura molecular da água (H-O-H) é determinada por pontes de hidrogênio, um tipo de ligação muito polar, pois os átomos de hidrogênio doam seus átomos para o átomo de oxigênio, caracterizando assim dois átomos de carga positiva e um de carga   negativa.  A estrutura   do   cloreto de   potássio   é   também determinada  pela doação de elétrons, em que o potássio, um metal alcalino, doa seu elétron para o cloreto, um halogênio, verificando-se um elemento de carga negativa e outro de carga positiva. Quando misturados, a energia de atração dos íons pelas moléculas de água, hidratação, é mais forte que a energia em rede, que mantém as ligações polares entre os íons K+ e Cl-.

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