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DIVERSIDADE EDUCACIONAL E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA EJA

Por:   •  23/8/2019  •  Monografia  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  212 Visualizações

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DIVERSIDADE EDUCACIONAL E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA EJA

Denise Mendes de Castro

1 INTRODUÇÃO

        A educação no Brasil já passou por vários momentos de construção; não obstante, podemos constatar que os professores ainda se deparam com algumas dificuldades relacionadas ao diversos meios em que relacionam. Sendo os alunos do Educação de Jovens Adultos (EJA) um desafio maior, quando se refere ao educando jovem e adulto, não se reporta a qualquer sujeito vivenciando a etapa de vida jovem ou adulta, e sim a um público particular com características especificas.

        Conforme descreve Oliveira (2001) são sujeitos que foram excluídos do sistema escolar, possuindo, portanto, pouca ou nenhuma escolarização; indivíduos que possuem certas especificidades socioculturais; sujeitos que já estão inseridos no mundo do trabalho, normalmente ocupando funções não qualificadas; sobretudo, se refere a sujeitos que se encontram em uma etapa de vida diferente da etapa da infância.

        Neste contexto, o interesse de abordar esta temática pois evidencia-se que são recorrentes nos contextos educacionais as discussões sobre o aprimoramento de práticas pedagógicas que possam ser adequadas a grupos determinados de alunos. No que se refere às atividades da EJA, é consenso entre os educadores que, para se alcançar uma práxis que possibilite uma aprendizagem significativa, é imprescindível que sejam consideradas, no processo educativo, informações que desvelem o contexto no qual os educandos estão inseridos.

        Nesse sentido, muitas têm sido as discussões voltadas para o aperfeiçoamento da prática pedagógica, o que tem gerado reflexões bastante positivas, possibilitando avanços significativos na área. Portanto, almejando situar os fundamentos teóricos que embasam o presente trabalho foi traçado como objetivo geral: Analisar a atuação do professor no processo de Ensino e Aprendizagem na EJA. Em consonância definiu-se os objetivos específicos: relacionar as políticas públicas na EJA no contexto nacional; descrevera o uso das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem na EJA; descrever o uso das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem e identificar os desafios do professor na construção do conhecimento dos alunos da EJA.


EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

No que tange à oferta da Educação de Jovens e Adultos, constata-se que essa é prevista e assegurada pela legislação brasileira, não apenas pela Constituição Federal, mas também pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN nº 9394/96). Tal legislação reconhece que as necessidades dos alunos dessa modalidade de ensino diferem daquelas dos alunos que frequentam a educação básica na idade regular e insiste na importância de que tais características peculiares sejam levadas em consideração. A EJA deve, portanto, procurar identificar e adequar-se às peculiaridades dos alunos que a ela recorrem, possibilitando não apenas o acesso, mas também a permanência desses alunos na escola.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996, a Educação de Jovens e Adultos passou a ser considerada uma modalidade de Educação Básica, a ser oferecida nas etapas de ensino fundamental e médio.

No ano de 1997, na V Conferência Internacional para a Educação de Adultos (CONFINTEA), proferiu-se o seguinte discurso:

A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto consequência do exercício da cidadania como uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça (UNESCO, 1997, p.1).

A educação de jovens e adultos torna-se imprescindível para a formação de indivíduos autônomos, conscientes e críticos que colaborem para a construção de um país com elevado grau de desenvolvimento.

Todavia, foi com a atuação do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica, sob a Resolução nº 1 de 05 de julho de 2000, que se estabeleceu a Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, que contempla as especificidades e as singularidades de um público tão diferenciado, conforme se confirma a seguir:

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