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Desenvolvimento Econômico - AVA

Por:   •  26/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  266 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]

Disciplina: Desenvolvimento Econômico

Nome

 ALINE CRISTINA DE SOUZA

RA

 1299118077

Atividade de Autodesenvolvimento


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]

Nome da Disciplina Desenvolvimento Econômico

Atividade de Autodesenvolvimento

Trabalho desenvolvido para a disciplina Desenvolvimento Econômico, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento.


Introdução[pic 5]

A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) surgiram após a queda do regime czarista na Revolução de 1917 comandada por Lênin. A crise social e econômica levou a classe operária a determinar a queda do regime czarista, transformando a Rússia em um conjunto de repúblicas soviéticas lideradas pelos partidos bolcheviques sob o comando de Lênin.

O presente trabalho trouxe um breve histórico sobre a transição da economia russa do socialismo para o capitalismo. Através de revisão bibliográfica, apresentou aspectos importantes da economia na era comunista, desde o fim do czarismo até a implantação do capitalismo no país, em 1991. Através da análise de vários autores acerca do tema, foram contextualizados diversos acontecimentos neste período que culminou no desfecho da Rússia atual.

Economia na Era Soviética

Até o final do século XVIII, a economia russa era basicamente rural, tendo sua industrialização iniciado somente no século XIX. O crescimento industrial e a consequente oferta de empregos levaram muitos camponeses para as cidades, onde havia grande concentração de indústrias têxteis e metalúrgicas. O desenvolvimento industrial russo era financiado basicamente pelo capital estrangeiro e pelo investimento em estatais, uma vez que não havia uma classe burguesa rica o suficiente para investir em indústrias naquele tempo.

Com a Revolução de 1917, o Exército Vermelho tomou o poder, estabelecendo as premissas do governo comunista:

  • A transfreência de propriedades privadas para as mãos dos comitês agrários;
  • A retirada da Rússia da 1º Guerra Mundial;
  • Distribuição de terrras produtivas para os camponeses;
  • Nacionalização dos bancos e das estradas de ferro;

Em 1921 foi criada a Nova Política Econômia (NEP), que defendia a livre exploração de propriedades rurais, deixando nas mãos do Estado o controle dos bancos, meios de produção, transportes e comércio externo. Os demais estados que aderiram ao regime proposto pela NEP, considerado um regime comunista em sua excelência, formaram a União Soviética, em 1922.

Com a economia planificada de Stalin em 1928, onde o estado determinava o que devia ser incentivado, ao final da 2ª Guerra Mundial, a União Soviética era a segunda maior potência econômica e militar do mundo, mantendo-se protegida da crise que assolava o restante da Europa. Tornou-se o principal adversário do modelo capitalista, disputando com os Estados Unidos para arrebanhar mais seguidores para o modelo soviético, iniciando com isso a Guerra Fria.

Durante as décadas de 1950 e 1960, a União Soviética apresentou um forte crescimento econômico e grande destaque na corrida espacial. Mas, a partir dos anos 1970, as indústrias ultrapassadas não conseguiram acompanhar o desenvolvimento tecnológico necessário para abastecer a imensa população. A famosa “cortina de ferro” não permitia a entrada do capital estrangeiro no país para alavancar a economia e a falta de produtos, principalmente alimentos e bens de consumo, passou a ser constante e gerou grande insatisfação popular, que favoreceu o crescimento dos movimentos separatistas, colocando em risco a unidade política da URSS.

A Perestroika

Em 1985 Mikhail Gorbatchev assumiu o governo com projetos de reformas democráticas. Para definição de sua estratégia diante da crise econômica, Gorbatchov usou o termo Perestroika (reconstrução), que adquiriu o sentido de abertura econômica e tinha como premissa a redução da quantidade de dinheiro gasto em defesa através da desocupação do Afeganistão, a redução de armamentos (os acordos de Yalta) e a não interferência em outros países comunistas.

A Perestroika surgiu com uma política baseada em medidas como a instalação da economia de mercado e da propriedade privada. Porém, a reestruturação não obteve sucesso devido ao fracasso na criação de entidades de economia privada, as convicções conservadoras do núcleo do Partido Comunista, a manifestação rumo à independência de algumas repúblicas que formavam o bloco e o conservadorismo do modo de produção agrícola soviético.

Com a liberação do comércio exterior, a eliminação dos limites de fabricação de produtos, a redução de subsídios à economia e a autorização de importação de produtos estrangeiros, houve uma variação extrema na economia que afetou a todo o país:  a pobreza se espalhou e os benefícios sociais foram removidos. A reforma provocou o aumento dos preços e das taxas de juros a níveis recorde, a criação de novos impostos, o fim de incentivos fiscais às indústrias e o fim do sistema de saúde soviético.

O fim da URSS e a transição para o capitalismo

As reformas adotadas por Gorbachev provocaram uma grande crise e o Partido Comunista divergia entre o retorno da economia planifica e os grupos apoiadores das reformas políticas, liderados por Boris Ieltsin. Em setembro de 1991, o parlamento votou na dissolução da União Soviética. Em dezembro daquele ano é declarada a independência da Rússia e a formação da Comunidade de Estados Independentes (CEI), culminando com a renúncia de Gorbatchev e a ascensão de Boris Ieltsin à presidência. Com isso é declarado o fim da Guerra Fria.

Os anos de 1992 e 1993 caracterizaram-se pelo difícil processo de transição da Rússia para o capitalismo. O Então presidente Boris Ieltsin adota os princípios da economia de mercado, que se mostrou desastrosa, levando o país à maior crise de sua história. Juntamente com a liberdade econômica, vieram o desemprego, a recessão e a alta inflação, a população russa pagou o preço mais alto pela transição de regimes políticos. A não resolução da crise econômica, saúde fraca e questões de segurança interna levaram à renúncia de Boris Ieltsin em 1999, deixando Vladimir Putin como presidente interino.

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