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Dossiê de Imprensa – Seminários em Administração

Por:   •  7/10/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.783 Palavras (12 Páginas)  •  119 Visualizações

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Universidade Federal de Pelotas

Faculdade de Administração e de Turismo – FAT

Curso de Administração

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Dossiê de Imprensa – Seminários em Administração

Lucas Fernandes

Gilmar Junior

Renan Casa

Vitor Abreu Arnoni

William Pereira

Pelotas, 2018

Agradecimento

O grupo gostaria de agradecer ao professor Márcio Rodrigues, pela qualidade das aulas, discussões e assuntos abordados, e por fazer-nos pensar criticamente sobre o curso de Administração. Certamente iremos lembrar do que foi discutido ao longo de nossa vida acadêmica, profissional e até mesmo pessoal.

Introdução

Este trabalho é um Dossiê de imprensa realizado na cadeira “seminários em administração”, e tem como objetivo abordar todos os temas discutidos ao longo da disciplina junto com as reportagens levadas à sala de aula. Entre os temas estão:

  1. Administração e a Gestão de Si – textos de Morgan e Gaulejac

  2. Sobre o Brasil: classe, cultura e instituições – textos de Hollanda, Faoro e Souza

  3. Marketing, consumo e diferenciação social: algumas reflexões – textos de Carlos Drummond de Andrade, Bauman e Souza

  4. Poder, organizações e machismo – textos de Foucault, Krolow e Rodrigues

  5. Administração e herança escravagista no Brasil – textos de Marquese e Cardoso

  6. Quanto você vale? Reflexões iniciais sobre o processo de financeirização da vida -  textos de Solé e Graeber

  1. Aula dia 23/08/2018 – Administração e a Gestão de Si

Perante este tema, nosso grupo escolheu uma reportagem cujo título é “Funcionários do setor de telemarketing relatam série de abusos”, onde ao longo de toda a reportagem funcionárias e ex-funcionárias de empresas de telemarketing descrevem relatos de represálias, restrições e humilhações sofridas dentro da empresa com o intuito de fazê-las cumprirem suas metas.

Dentre os diversos relatos, alguns se destacam pela crueldade do tratamento recebido dentro da própria empresa, algumas relatam que suas idas ao banheiro eram controladas, ou que havia, “escalas de gravidez” dentro da empresa, onde as funcionárias não poderiam engravidar fora de um período determinado.

Também ouve relatos de agressões físicas, onde uma funcionária teve seu cabelo cortado, contra sua vontade, por seu supervisor.

As humilhações não eram voltadas apenas aos funcionários de baixo escalão, na reportagem um supervisor relata que, por conta de sua equipe não ter batido a meta, ele foi obrigado a se fantasiar de prisioneiro e ser humilhado perante seus colegas, por um outro colega vestido de policial.

Nosso grupo associou essas atitudes por parte da empresa como uma forma de “manter os funcionários na linha” ou fazê-los com que cumpram suas metas a todo custo, mesmo que isso os prejudique física e mentalmente, pois ao saber da punição que o espera o funcionário, mesmo que desmotivado, irá fazer o possível para que suas metas sejam atingidas.

Segue imagem com a notícia e sua fonte

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2. Aula Dia 06/09/2018 - Sobre o Brasil: classe, cultura e instituições

Foram discutidos em sala de aula temas como classes sociais no Brasil, com textos de Faoro e Souza, como as pessoas enxergam a si mesmas enquanto participantes de uma classe social, como as pessoas podem ascender ou descender de uma classe e, no entanto, continuar nela.

A reportagem do jornal Estadão – Economia e Negócios, “Em um ano, quase um milhão de famílias desceram de classe social” publicada em 28 de Maio de 2016, aborda esse tema relatando que, “com a crise e a alta do desemprego, a classe média vem baixando padrão de vida e migrando para os estratos sociais mais baixos; no mesmo período, porém, mais de 100 mil famílias passaram a fazer parte da classe A, com renda média de R$ 20,8 mil”.“Faz três meses que o pedreiro Maurício Paes de Souza tenta pagar a última prestação do Uno 2007, comprado há quatro anos. A parcela é de R$ 630, mas, sem emprego desde janeiro, com a mulher também desempregada e dois filhos para sustentar, ele corre o risco de perder o automóvel – assim como já perdeu tantas outras pequenas conquistas de consumo dos últimos anos. Aos poucos, Souza se dá conta de que não pertence mais à mesma classe social da qual chegou a fazer parte, como outros milhares de brasileiros. Só no último ano, quase um milhão de famílias desceram um degrau na escala social.”

Segundo a repórter Marcia De Chiara (autora da matéria), foi a primeira vez que houve um movimento inverso ao da ascensão socioeconômica que vinha ocorrendo desde 2008. O estudo, da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep), mostra que, de 2015 para 2016, a classe que abrange famílias com renda média de R$ 4,9 mil (chamada de B2) perdeu 533,9 mil domicílios. A categoria dos que ganham R$ 2,7 mil (C1) encolheu em 456,6 mil famílias.

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Fonte: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,em-um-ano--quase-um-milhao-de-familias-desceram-de-classe-social,10000053920

3. Aula dia 27/09 -marketing, consumo e diferenciação social.

O grupo abordou o tema com uma notícia do site Estadão que falava sobre o marketing direcionado ao público infantil.

Se nos adultos que trabalham muitas vezes lidar com o consumismo é difícil, imagine para crianças que possuem desejos praticamente ilimitados, quando “atiçadas” por propagandas fantasiosas que unem o real com o imaginário são impactadas com uma vontade de possuir os mais variados itens a disposição.

A notícia mostra pesquisas que apontam os impactos do consumismo infantil: Aumento de ansiedade, obesidade, erotização precoce, consumo precoce de drogas e álcool, falta de criatividade entre outras.

Segundo Valeria Aparecida Guimarães e Silva, pedagoga, as consequências do consumismo infantil podem ser refletidas em diversas áreas.

“Essa questão traz várias consequências para as crianças como obesidade, falta de criatividade e falta de imaginação para brincar com jogos simples. As crianças passam a se comparar muito, causando bullying, além de ficarem descontroladas, pois não conseguem lidar com o ‘não’ “, diz Valéria.

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