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EFEITO TESOURA EM UMA ALAVANCAGEM FINANCEIRA POR UMA EMPRESA

Por:   •  8/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  440 Visualizações

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA:

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

TEMA: EFEITO TESOURA – EM UMA ALAVANCAGEM FINANCEIRA POR UMA EMPRESA.

ORIENTADOR: MARCELO MARCOS SILVA

MARCELO ALBERTO BELETATO

CÓDIGO DO ALUNO: 1120400

CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

POLO FRANCA

FRANCA 2014

Efeito Tesoura – Em uma alavancagem financeira por uma empresa.

Introdução:

Uma grande quantidade de empresas que iniciam suas atividades no Brasil não consegue atingir o terceiro ano de vida, pois, muitos empresários e até alguns administradores não estão preparados e não possuem qualificação necessária para desempenhar esta função.

O administrador financeiro, deve levar em consideração, qual o grau de risco envolvido a empresa está disposta a correr (alavancagem), definindo os níveis de risco e retorno para seus proprietários. Atentando-se para a possível ocorrência do “efeito tesoura”.

Desenvolvimento:

As estratégias das empresas são baseadas no conceito de que todos os ativos devem gerar uma taxa justa de retorno para que seus acionistas, garantindo sua continuidade.

A contratação do capital intelectual e os investimentos em máquinas, equipamentos e em sistemas de informação acarretam o uso de capital, gerando risco para os acionistas e estes consequentemente exigem retornos apropriados, sendo de vital importância a avaliação dos investimentos que gerem rentabilidade e retorno compatíveis com os recursos aplicados. Sendo de vital importância definir qual o grau de investimentos próprios e de terceiros é mais compatível com a realidade da empresa, no intuito de obter o maior lucro possível para seus acionistas.

O “efeito tesoura” que teve o seu conceito desenvolvido por Michel Fleuriet e equipe, este modelo consiste em um método de analise da dinâmica financeira das empresas, cuja abordagem permitiria uma tomada rápida de decisões com a mudança do enfoque da análise contábil tradicional, privilegiando uma visão menos estática.

Este modelo definiu uma nova classificação gerencial para as contas de ativo e passivo circulante, segundo sua natureza financeira ou operacional, tornando-se esta separação essencial para o processo de avaliação de capital de giro.

Conforme definiu Fleuriet, certas contas apresentam uma movimentação tão lenta quando analisadas isoladamente ou em relação ao conjunto de outras contas que analisando-se no curto prazo, podem ser consideradas como permanentes ou não cíclicas, enquanto outras apresentam um movimento contínuo ou cíclico ou mesmo descontínuo e errático.

BALANÇO PATRIMONIAL

 

ATIVO

PASSIVO

CONTAS CIRCULANTES

CÍCLICAS

Circulante Operacional (cíclico) - ACO

Circulante Operacional (cíclico) - PCO

Contas a Receber

Fornecedores a Pagar

Estoques

Salários e Encargos a Pagar

Adiantamentos a Fornecedores

Impostos Incidentes s/ Vendas a Pagar

Outras Contas a Receber (operacionais)

 

Despesas Antecipadas

 

ERRÁTICAS

Circulante Financeiro (errático) - ACF

Circulante Financeiro (errático) - PCF

Caixa

Empréstimos e Financiamentos a Pagar

Bancos

Duplicatas e Títulos Descontados

Aplicações Financeiras (até 90 dias)

Impostos de Renda e CSLL a Recolher

Outras Contas (financeiras)

Dividendos a Pagar

CONTAS NÃO CIRCULANTES

Ativo não Circulante ou Ativo Permanente

Passivo não Circulante ou Passivo permanente

Ativo Realizável em Longo Prazo - ARLP

Exigível em Longo Prazo - PELP

Ativo Permanente - AP

Resultado de Exercício Futuro - REF

 

Patrimônio Líquido - PL

 

 

Sendo assim, com a reclassificação do balanço patrimonial é possível estabelecer as variáveis empresariais do modelo Fleuriet.

Variáveis empresariais dinâmicas

Fórmula

Significado

NCG - Necessidade capital de giro

NCG = ACO - PCO

Operacional (cíclica)

T - Tesouraria

T = ACF - PCF

Financeira (errática)

CDG - Capital de giro

CDG = AC - PC

Recursos para giro

A necessidade de capital de giro origina-se da necessidade de caixa, no momento em que, no ciclo financeiro, as saídas de caixa ocorrem antes das entradas.

O calculo da tesouraria é a diferença entre o ativo circulante financeiro (ACF) e o passivo circulante financeiro (PCF), este saldo representa “uma reserva financeira da empresa para fazer frente a eventuais expansões da necessidade de investimento operacional em giro, principalmente aquelas de natureza sazonal”. È de fundamental importância que o saldo da tesouraria seja positivo, para um equilíbrio financeiro da empresa.

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