EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENOS NEGÓCIOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE PEQUENOS NEGÓCIOS

PROF. CLAUDIO ZANCAN

ALUNO: CLAUDEMIR NUNES SILVEIRA

TRABALHO: RESUMO ARTIGOS SOBRE EMPREENDORISMO

                       Os artigos apresentam, dentre outros temas, o histórico do empreendedorismo através do tempo, as características de um empreendedor e as semelhanças x diferenças entre administrador e empreendedor.   O texto faz um resgate histórico dos conceitos e definições sobre o empreendedorismo através dos séculos, passando pela Idade Média, Revolução Industrial e adentrando aos tempos modernos, ganhando forças no Brasil somente a partir da década de 1990, com a abertura da economia, que ocasionou na criação de entidades como SEBRAE e SOFTEX. São destacadas as definições de empreendedorismo, apresentadas por alguns economistas como J.B. Say (Séc. XIX) e de Joseph Schumpter (Séc. XX). Mas o destaque maior recai sobre a definição mais atual apresentada por DORNELAS (2001), que na verdade é uma síntese de todas as anteriores. Para este autor, “empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.” Esta definição também serve para classificar uma ação empreendedora e todas as suas etapas como sendo a criação de algo novo mediante a identificação de oportunidade, dedicação e persistência na atividade a que se propõe a realizar para o alcance dos objetivos propostos.    

              No que se refere à formação e características do empreendedor, há a concepção do empreendedor nato, aquele que nasce com as características necessárias para empreender com sucesso. No entanto, como se trata de um ser social, influenciado pelo meio que em que vive, a formação empreendedora pode acontecer por influência familiar, estudo, formação e prática. Partindo deste contexto, destaca-se a concepção de Dolabella (1999), segundo ele, para se aprender a empreender, é necessário um comportamento pró-ativo do indivíduo, o qual deve desejar “aprender a pensar e agir por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado, transformando esse ato também em prazer e emoção”.  No contexto científico e acadêmico, a formação empreendedora pode ser caracterizada por situações que contribuam diretamente para o surgimento de tal ação.  O autor destaca duas dessas características: a natureza da ação e a falta ou inexistência de controle sobre as formas de execução e recursos necessários para se desenvolver a ação desejada, ou seja, liberdade de ação.  A primeira, não menos importante que a segunda, relaciona-se a busca de algo inovador ou diferente: criar algo diferente do que já existe. Nesse caso, o empreendedorismo está diretamente ligado as modificações de processos e/ou produtos.  

           Com base nestes princípios, outro autor, Filon (1999), apresenta um modelo com quatro fatores fundamental para identificar uma ação empreendedora: visão, energia, liderança e relações. Estes fatores são fundamentais para a formação do profissional empreendedor. Segundo o autor, dessas quatro características, as relações se destacam como principal, pois através dessa se obtém os conhecimentos fundamentais e necessários para uma estrutura de mercado, ou seja, são essenciais para o processo de tomada de decisões e o conhecimento da realidade do mercado.  “Os empreendedores são visionários, dotados de idéias realistas e inovadoras, baseados no planejamento de uma organização, intervêm no planejado e propõem mudanças. O empreendedor desenvolve um papel otimista dentro da organização, capaz de enfrentar obstáculos internos e externos, sabendo olhar além das dificuldades, com foco no melhor resultado.”

...