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ESTUDO DE GESTÃO DE MONTADORA DE VEÍCULOS ESPECIAIS

Por:   •  30/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.436 Palavras (18 Páginas)  •  311 Visualizações

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JACKSON DE OLIVEIRA SOUSA

ESTUDO DE GESTÃO DE MONTADORA DE VEÍCULOS ESPECIAIS.

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de MBA em Logística Empresarial da Universidade Estácio de Sá como requisito parcial à aprovação na Disciplina Metodologia da Pesquisa

Fortaleza

2015

1) TÍTULO

Estudo De Gestão De Montadora De Veículos Especiais.

2) TEMA  

Gestão de Conflitos Gerenciais

3) DELIMITAÇÃO DO TEMA

Gestão de Conflitos em Montadora de Veículos Especiais na Gerência de Suprimentos.

4) PROBLEMA

Devido ao complexo e amplo organograma da organização, verificou-se algumas distorções gerenciais, pois existem áreas em que há mais de dois gestores por grupo de pessoas. A proposta incial seria de reforço quanto ao bom andamento dos processos e melhoria contínua sobre os mesmos, mas o que ocorre é que em situações pontuais, há divergência de gestão entre as partes, ainda que haja pequena diferenciação hierárquica, o que não é o suficiente para que as pessoas inseridas naquela área, tenham um norte bem definido, sobre rotinas, a quem reporta-se em determinadas situações, dentre outras situações rotineiras.

Percebemos que a situação se agrava pelo fato da montadora local não ter absorvido ainda totalmente a filosofia de gestão da montadora global. Existem outras dificuldades que redundam em conflitos na área, que é a ausência física de ambos os gestores, considerando que estão lotados em diferentes plantas  da organização, a comunicação acontece através de telefone e ferramentas digitais, como teleconferência, que por vezes é fria e pragmática. Em paralelo a tudo isso, ainda percebemos que há diferenciação quanto ao estilo de liderança de cada gestor, quer seja por serem de escolas e gerações diferentes, quer seja pela experiência de cada líder, no âmbito nacional e internacional.

Diante de tudo isso o problema da pesquisa é ausência de alinhamento de gestão.

5) HIPÓTESE

Com uma comunicação clara desprovida de ruído, o fluxo dos trabalhos e ações será bem maior, haja visto, haver uma maior sinergia através de alinhamento com os gestores da área, bem como, uma melhoria no clima organizacional por parte dos colaboradores.

A ausência de ruído ou conflito de idéias redundará em um avanço significativo na consecução dos projetos, com possibilidade menor de revisão de prazo de conclusão do mesmo.

6) OBJETIVOS                

     6.1 GERAL                

Analisar através de estudo de gestão organizacional porque ocorre e como mitigar conflitos entre gestores organizacionais e suas implicações no grupo de trabalho em motadora local de veículos especiais.

   6.2 ESPECÍFICOS        

Pesquisar sobre gestão de conflitos

Verificar a interrelação entre gestores

Analisar e informar impacto na equipe pelo desalinhamento de gestão

Realizar análise de como reduzir o conflito gerencial

7) JUSTIFICATIVA

Os conflitos organizacionais são inevitáveis, baseado nisso surge a necessidade de novas idéias e criação de forças positivas para a inovação e a mudança.. Para enfrentarmos atritos, é necessário que busquemos novos desafios para nossas próprias concepções e ideias, de modo a aguçarmos nosso senso crítico à aceitação condicional e estarmos abertos e confiarmos em nossos companheiros.

Os conflitos organizacionais podem gerar resultados positivos e construtivos. Dentre os resultados positivos temos o estímulo a busca entre os membros do grupo para atingir meios eficazes para realização de rotinas, há um estimulo claro de identidade entre os grupos, aumentando a coesão entre os mesmo, funciona como um mecanismo de alerta no grupo, sinalizando que algo na gestão não vai bem. Relativo a resultados negativos e destrutivos do conflito um dos problemas como conseqüência é que indivíduos tem seus esforços questionados e bloqueados na organização, a energia que poderia ser utilizada no trabalho é desperdiçada na resolução do conflito, que passa a ser o objetivo principal daquele grupo, a cooperação deixa de ser o padrão nas relações organizacionais, onde esse quesito é fundamental para o bom andamento e desenvolvimento intergrupais, sendo substituído pelo conflito propriamente dito, que em muitos casos muda radicalmente o ambiente de trabalho corporativo.

Conclui-se que os conflitos são inevitáveis quer seja na esfera pessoal, quer na profissional, uma vez, que esse problema é inerente ao gênero humano. Mas também entendemos que existem duas vertentes, de que o conflito em si a princípio é nocivo de acordo com o senso comum, mas entendemos que poderá ser explorado positivamente para o crescimento do grupo em questão, como também, a outra vertente é extremante danosa as organizações, podendo incorrer em grande prejuízo. Apesar de ser inevitável, o conflito pode ser gerenciado, buscando-se corrigir os ruídos referente a uma comunicação pouco clara, além de adotar ferramentas modernas de gestão com enfoque colaborativo/conciliativo.  

8) REVISÃO DA LITERATURA

    8.1 RELAÇÃO DE PODER

O poder é algo muito cobiçado desde os primórdios, os primeiros grupos humanos já manifestavam o desejo de deterem o poder, seja como líder grupal, seja como líder religioso. É um dos temas mais polêmicos, onde já era estudado desde a Grécia antiga, podendo ser encontrado nos primeiros escritos filosóficos de Platão e Aristóteles.

Sua origem e observância está voltada para a filosofia e ciências políticas, mas sua aplicação foi extendida para as áreas de ciências humanas e sociais.

Podemos citar pensamento do autor Foucault (2003),pensador, historiador e filósofo, que a despeito de sua morte a mais de 20 anos seus pensamentos permacem atualizados e com alta aplicabilidade nos dias atuais, como veremos a seguir.

Segundo Foucault (2004), por ser algo imaterial, o poder além de não ser um tipo particular de relações entre os indivíduos, dado a sua imateralidade. Além de não ter uma origem, uma fonte ou uma essência que o vincule ao Estado,à lei ou às instituições constituídas, portanto deve ser compreendido comouma multiplicidade de relações de forças imanentes ao domínio em que sãoexercidas; o jogo que, por meio de lutas e afrontamentos incessantes, transforma-as, reforça-as e as inverte (FOUCAULT,2004).

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