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ASPECTOS ESPECIAIS DE ESTUDOS DE USUÁRIOS - Nice Menezes de Figueiredo

Por:   •  25/4/2018  •  Abstract  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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FIGUEREDO, Nice Menezes de. Aspectos especiais de estudos de usuários. Ciência da Informação, Brasília, v. 12, n. 2, p.43-56, jul./dez., 1983. Disponível em: . Acesso em: 24 abr. 2018.

João Matheus Nascimento Rodrigues[1]

RESUMO

Apresenta conceitos e histórico a cerca dos estudos de usuários, e ou estudo de comunidades, discorrendo que o mesmo surge como um método de estudo científico na metade do século XX, na Inglaterra. Discorre a respeito dos primeiros estudos de usuários, realizados por bibliotecários associados aos docentes da Escola de Biblioteconomia da Universidade de Chicago, ressaltando a crítica existente a respeito desses estudos já existentes, que nas bibliotecas públicas da época já havia uma figura dentro desses espaços que indicava as necessidades, preferências e uso da biblioteca, o bibliotecário do serviço de aconselhamento de leitura, que rejeitava a existência de equipes que realizassem os estudos nesse campo. Relata aspectos que distinguem os estudos de usuários, além de salientar as sete questões básicas segundas J. H. Wellard, que dizem respeito sobre as necessidades de existência desse tipo de estudo, questões básicas que devem ser acrescidos dados referentes ao meio ambiente no qual a biblioteca atua, dados como localização, população, desenvolvimento cívico e etc. Retrata sobre as características gerais de uso que uma comunidade e usuários fazem das fontes de informações existentes. Comenta sobre o surgimento de uma nova linha de estudos que surge no fim da década de quarenta, durante a Conferência da Royal Society. Expõe sobre análises, críticas, diretrizes e limitações dos estudos de usuários, e pondera que os estudos de usuários não eram ferramentas de planejamento bibliotecárias, e que esses estudos dirigiam-se para o uso das bibliotecas, não existindo a aplicação destes no planejamento de sistemas de informações, fazendo com que alguns estudos de usuários classifiquem seus usuários, porém não os individualize, desconstruindo o conceito de que os estudos de usuários são ferramentas utilizadas para conhecer melhor os usuários de determinada unidade de informação. Evidencia a relação entre necessidades versus demandas de informação, apontando que este é um dos tópicos mais complexos nesta área de estudos de usuários, contudo apresenta relatando a opinião de diversos autores através dos anos. Mostra definições sobre necessidade, desejo, demanda, uso e requesito segundo Maurice B. Line (1974). Lista fatores importantes que possivelmente influenciam a necessidade e demanda de acordo com F. W. Lancaster (1979), além de discorrer sobre esses conceitos já citados sob a ótica de outros autores consagrados na área dos estudos do usuário. Apresenta conceitos a respeito dos não usuários de acordo com alguns dos autores já citados acima, e relata que estudos acerca dos não usuários precisam ser desenvolvidos nos próximos anos para que essa comunidade de não usuários possam ser alcançados e que estes utilizem dos serviços e produtos oferecidos pelas bibliotecas. Conclui que o motivo da existência de não usuários é decorrente de várias falhas atribuídas a biblioteca, e que de acordo com B. Totterdell (1976), nem todas essas falhas são devido a falta de recursos.

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