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Economia Brasileira Contemporânea: 1945-2004

Por:   •  25/5/2018  •  Dissertação  •  1.540 Palavras (7 Páginas)  •  366 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

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Avaliação a Distância

Unidade de Aprendizagem: Economia Brasileira

Curso: Ciências econômicas

Professor: Luís Augusto Araújo

Nome do aluno: Gilson Teodoro Borges        

Data: 12/05/2018

Orientações:

  • Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
  • Entregue a atividade no prazo estipulado.
  • Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
  • Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Questão 1: (6,0 pontos)

  1. Luís Inácio Lula da Silva tomou posse no dia 1 de janeiro de 2003. Com sua posse ficou claro para o mercado que a política econômica não seria alterada. Em consequência disso, o risco-país apresentou forte redução e a taxa de câmbio recuou para R$3,00, ainda no segundo semestre de 2003. Assim sendo, os números indicavam que o mercado havia absorvido o efeito-Lula, especialmente após a renovação do acordo com o FMI em 2003.

A partir do conteúdo abordado na unidade de aprendizagem Economia Brasileira, em seu livro didático, e de pesquisas em outros livros e textos sobre Economia Brasileira (que precisam ser citados e referenciados aqui), pede-se responder as seguintes questões:

  1. O que se entende pelo tripé macroeconômico? (Utilize no máximo 10 linhas).

R: O tripé é o nome informalmente dado a três medidas que foram a base da política econômica Brasileira desde 1999. O tripé econômico é um conjunto de três elementos: O câmbio flutuante, a meta de inflação e a meta fiscal.  Iniciamos falando sobre o câmbio flutuante que é o regime cambial adotado no país, em que o preço de uma moeda em relação a outra no mercado de câmbio varia de acordo com a oferta e procura daquela moeda. O segundo é a meta de inflação que através desse mecanismo o órgão do governo determina a taxa de inflação que a economia deve ter a cada ano. E a terceira é a meta fiscal que é definida todo ano pelo congresso Nacional através da LOA (Lei orçamentária anual.

  1. Pode-se falar em continuidade do tripé macroeconômico no governo Lula? (Utilize no máximo 20 linhas).

R : Com o período em que Lula esteve no poder  ocorreu um fato novo na política brasileira: além da consolidação democrática da tomada do poder por um partido de esquerda no Brasil, observamos um novo tipo de condução econômica por parte do Estado. Podemos afirmar que a política econômica administrada durante o governo Lula operou em dois sentidos. Manteve a política de combate à inflação empreendida desde a década de 1980 com as políticas heterodoxas, passando pelo governo FHC e a consolidação da estabilidade econômica a partir de uma solução ortodoxa, Respeitou  a política macroeconômica com feições de ortodoxia monetária baseada no tripé flutuação cambial/metas de inflação/austeridade fiscal, o que caracterizamos como continuidade ao que havia sido feito anteriormente pelo governo Fernando Henrique, Lula inovou, em seu primeiro mandato, ao conciliar a isso estratégias de transferência de renda e aquecimento interno da economia (como o programa Bolsa Família) sem criar acomodação por parte do empresariado, aumentando o poder de compra do eleitorado de baixa renda. Um candidato que era até era temido por suas posições críticas ao sistema político e econômico brasileiro, converte-se num governo que continuou com o tripé macroeconômico.  

  1. Pode-se falar em mudança de política econômica no governo Dilma Rousself? (Utilize no máximo 15 linhas).

R: Pode se dizer que houve pequenas mudanças, porém tripé de política macroeconômica conservadora que orienta a atuação do Estado na economia brasileira desde 1999. A política fiscal do Governo Dilma Rousseff teve como princípio norteador o cumprimento de metas de superávit primário, estabelecidas em função de um objetivo específico: o controle da relação Dívida Pública/PIB. Ainda que o cumprimento de metas, ficando a Política expansionista do governo PT bastante limitada nesse modelo: afinal, toda a política tributária e de gastos públicos fica subordinada àquele compromisso maior e, na presença de objetivos conflitantes, há uma hierarquia previamente definida, em favor da meta de superávit. Esse tipo de conflito foi uma marca do Governo Dilma Rousseff na área fiscal, tendo, de um lado, o compromisso com as metas de superávit primário e de inflação e, de outro, a necessidade de uma política fiscal expansionista, em resposta à tendência recessiva que se seguiu à crise financeira internacional a partir de 2009. No esforço de conciliar os dois objetivos, o governo acabou por adotar uma política fiscal ambígua, que contemplava tanto ações expansionistas (em alguns itens de gasto e tributos) quanto restritivas (em outros). Essa ambiguidade se fez notar tanto na política de gasto público, quanto na falta de coordenação entre esta e a política tributária. No que se refere ao gasto, não obstante a expansão das despesas de custeio e das transferências de renda, o investimento do governo central assumiu um comportamento errado, que limitou sua capacidade de afetar positivamente a demanda agregada. Essa estratégia reduziu consideravelmente as margens de manobra da Presidente Dilma para repetir, ou mesmo preservar, o bom desempenho macroeconômico alcançado por seu antecessor.

Questão 2: (4,0 pontos)

Conta-se que, na década de 1970, atormentados por uma superpopulação de coelhos, os ingleses adotaram uma política tão bem-intencionada quanto equivocada, que culminou com a extinção da borboleta-azul no sul do país. O triste fim da bela borboleta é a metáfora escolhida pela economista Monica Baumgarten de Bolle para descrever a desconstrução do Brasil durante os anos de Dilma Rousseff (2011-2016).

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Depois de o Plano Real reduzir a inflação a patamares suportáveis e permitir a implantação de um conjunto de políticas sociais mais inclusivas, a presidente chegou ao poder determinada a reformular tudo. Na prática, sua gestão levou a economia brasileira a uma situação catastrófica cujos efeitos se farão sentir por muito tempo.

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