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Fichamento

Por:   •  6/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.339 Palavras (10 Páginas)  •  220 Visualizações

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

5º. Período - Noturno

DISCIPLINA ECONOMIA BRASILEIRA

Prof. Dr. Ary Ramos da Silva Junior

FICHAMENTO – CAPÍTULO 1

Isabela Sanches dos Santos 20135245

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

MARÇO/ 2016

Introdução e aspectos gerais

“O Brasil passou por profundas mudanças socioeconômicas desde a grande depressão dos anos 30 e principalmente após a segunda guerra mundial. Sua economia durante séculos voltada pra a exportação de uma pequena quantidade de produtos primários foi dominado por um setor industrial amplo e diversificado em um espaço de tempo relativamente curto. Ao mesmo tempo sua sociedade predominantemente rural tornou-se cada vez mais urbanizada”. (WERNER BAER, 2002, p. 21)                                                                                                         “Depois de três décadas de intensa industrialização o Brasil produzia mais de 1,5 milhões de veículos a motor em 1994, 23 milhões de toneladas de aço em 1992, 24 milhões de toneladas de cimento em 1992 cerca de três milhões de aparelhos de televisão e dois milhões de geladeiras em 1993. Neste mesmo ano possuía mais de 57 mil megawatts de capacidade enérgica instalada e mais que as metades de suas exportações consistiam de produtos manufaturados. Sua rede de estradas pavimentadas aumentou de 36 mil quilômetros no inicio dos anos 60 para mais de 144 mil quilômetros, em 199”. (WERNER BAER, 2002, p. 21)                                   “Essas realizações, entretanto não transformaram o Brasil em uma sociedade industrial avançada, pois em termos de prosperidade de seus cidadãos médios, o Brasil continuou sendo um país menos desenvolvido. Embora 1993 a renda per capita tenha sido de aproximadamente US$ 2,9 mil, esse numero não é um bom indicador do bem estar geral, visto que a distribuição de renda mostrou se altamente concentrada entre determinados grupos de renda e regiões do país. Em 1990, 10% da população recebeu 48,7% da renda nacional e os 20%pertencentes aos grupos de renda mais baixa receberam somente 2,6% da renda nacional. A renda per capita variou regionalmente a tal ponto que em muitos estados do nordeste representou metade da media nacional enquanto nas regiões mais avançadas ela chegou a mais que o triplo da media nacional” . (WERNER BAER, 2002, p. 22)                                     “Os responsáveis pela politica econômica tinham esperança de que além de contribuir para o crescimento e desenvolvimento geral do Brasil, a industrialização iria diminuir substancialmente a dependência econômica do país em relação aos tradicionais centros industriais do mundo. A divisão internacional do trabalho originada no século XIX conferiu ao Brasil a maioria dos países de terceiro mundo o papel de fornecedores de produtos primários”. (WERNER BAER, 2002, p. 22)              “O modelo brasileiro de industrialização baseou-se na ideologia das economias de mercado, isto é, na maioria dos governos durante o período em que a industrialização era estimulada. Enfatizou-se o respeito pela propriedade privada e a confiança nos empreendimentos privados domésticos e estrangeiros. O estado, entretanto envolveu-se diretamente em atividades econômicas com maior intensidade do que foi planejado originalmente pelos responsáveis pela politica econômica do país”. (WERNER BAER, 2002, p. 22)

Cenário físico e demográfico

“A extensão territorial do Brasil, de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, torna-o o quinto maior país do mundo, ultrapassado somente pela Rússia, canada, china e estados unidos ocupando 47% da América do Sul. A maior parte do território é composta por montanhas geologicamente antigas, sendo que cerca de 57% encontra-se sobre um planalto que varia de 200 a 900 m; 40% consiste de planícies com elevação inferior a 200m; e 3% ultrapassa 900 m”.(WERNER BAER, 2002, p. 23)                                                                                                                                             “Com exceção do amazonas, a maioria dos principais sistemas fluviais tem suas nascentes na região centro-sul do país relativamente próximas ao oceano. No entanto, como os rios correm pra o interior, não há um núcleo natural de rotas na área mais dinâmica do país, motivo pela qual transporte fluvial não desempenhou um papel importante no desenvolvimento do brasil. O sistema do rio Paraná é alimentado por afluentes que deslocam em direção ao oeste, para o interior, até atingirem o rio principal, que corre em direção ao sul, para a argentina. A nascente do são Francisco fica no sul, seguindo em direção ao norte, paralelo a costa por mais de 1.600 quilômetros antes de direcionar-se para o leste. A maioria dos sistemas fluviais desce rapidamente à medida que atravessa a grande escarpa, impossibilitando a navegação interna para grandes navegações. O rio São Francisco, por exemplo, é navegável por cerca de 250 quilômetros para o interior, até pouco antes da usina de Paulo Afonso. Somente o rio amazonas é navegável em uma grande distancia em direção ao interior, unindo uma região do brasil esparsamente habitada, subdesenvolvida e inexplorada”. (WERNER BAER, 2002, p. 23)

Recursos naturais

“O Brasil possui muitos e abundantes tipos diferentes recursos minerais. Tem uma imensa reserva de minério de ferro (em 1980, acreditava-se que as reservas potenciais chegavam a cerca de 35 bilhões de toneladas, frente a 100 milhões de toneladas de reservas mundiais), manganês (em 1988, calculavam-se as reservas em cerca de 150 milhões de toneladas), e outros metais industriais. O país também possui quantidades significativas de bauxita, cobre, chumbo, zinco, níquel, tungstênio, estanho, uranio, cristais de quartzo, diamantes industriais e pedras preciosas” (WERNER BAER, 2002, p. 24)                                                                             “Houve uma drástica reformulação no consumo das fontes de energia do Brasil, nas décadas posteriores a segunda guerra mundial. Em 1946, 70% do fornecimento de energia do país foram extraídos da lenha e do carvão vegetal. Na década de 90, porem, mais de 66% estavam sendo extraídos de petróleo e de hidrelétrica. Infelizmente os recursos de combustíveis do país não se equiparam a seus recursos minerais. Ate recentemente as únicas jazidas de carvão conhecidas estavam localizadas no estado de santa Catarina, no sul do país, carvão este de má qualidade que contem grandes quantidades de resíduos minerais e enxofre, e, consequentemente não pode ser usado em sua totalidade pela indústria siderúrgica para a produção de carvão coqueificável. Cerca de 65% das necessidades de carvão metalúrgico são atendidas pelas importações.”(WERNER BAER, 2002, p. 25)  “O potencial hidrelétrico do brasil é um dos maiores do mundo calculando em 150 mil, megawatts. Ate o período posterior a segunda guerra mundial, os melhores locais foram considerados afastados demais dos principais centros populacionais em desenvolvimento, mas desde os anos 50 rapidamente o progresso de tais pontos ocorreu com a construção das usinas de Paulo Afonso e boa esperança, no nordeste, furnas e ilha solteira, no sudeste, e Três Marias, em minas gerais. Em meados da década de 70, deu-se inicio ao maior projeto hidrelétrico do mundo, Itaipu, na fronteira paraguaia e em 1983 foram ligadas suas primeiras turbinas. Ate os anos 90, apenas pouco mais de 15% do potencial hidrelétrico do país estava sendo utilizado”. (WERNER BAER, 2002, p. 25)

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