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Gerencia: Émile Durkheim

Por:   •  26/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.905 Palavras (8 Páginas)  •  232 Visualizações

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Émile Durkheim

Émile Durkheim foi um grande sociólogo não somente na sua época, mas também na atualidade, por buscar compreender a sociedade como um todo sob um aspecto objetivo e a partir de aí propor métodos e regras que facilitassem o estudo da realidade social. É responsável por consolidar o lugar da sociologia como ciência, por trazer esses estudos para o meio acadêmico.

Para Durkheim os fatos sociais são em gerais, independentes e externos existem independentemente de nossas vontades individuais,). São sociais porque independem da manifestação individual, não são propriamente orgânicos e nem unicamente psíquicos e generalistas, ou seja, atingem a todos sem exceções

Alguns exemplos para poder ter uma compreensão melhor: Como se comporta um marido e um irmão, esses padrões / normas e éticas já existem antes de qualquer um de nós nascermos. Não foi nós que criamos a ideia do marido nem os modos de convívio, podemos mudar a maneira de ser, mas nós herdamos das passadas formas de agir e de ser. Aprendemos pela educação conseguida através de amigos, família, pela convivência aprendemos a nos comportar de todas essas formas. Crenças religiosas e padrões de comportamento não só existiam antes da gente nascer, como continuaram existindo depois que morrermos. Existem independente do indivíduo. Seja na economia, na vida, na religião, nos costumes e até mesmo na família, essas series de regras, comportamentos, padrões de estilos e jeitos que existiam antes de nos nascermos vão continuar existindo independente de nós.

Sendo assim, um fato social nada mais é do que toda e qualquer coisa que consiga exercer poder sobre uma determinada sociedade. Esse fato deve ainda ter uma existência única e própria, independentemente de como ela influencie a manifestação individual de cada indivíduo. Os fatores sociais criam ainda a ordem da sociedade, que por sua vez, é criada por meio da soma entre todas as consciências individuais. Então uma realidade que não é criada pelo indivíduo em sua consciência individual, sendo coisas que ele simplesmente não pode rejeitar. Sendo assim, regras morais, leis e demais práticas burocráticas, costumes, rituais e outros são alguns exemplos de fatos sociais que simplesmente não podem ser negados pelo indivíduo em questão.

Na concepção de Durkheim, a sociedade molda a maneira de agir dos seus membros e está pode recompensá-los à medida que realizam a risca seus papéis sociais; um termo, inclusive usado em sala de aula pelo professor, é que a sociedade plasma o indivíduo de acordo com o que ela precisa e se, de alguma forma, houver uma tentativa de burlar essas funções, a sociedade aciona um grande número de controles e freios

A socialização metódica diz respeito que a educação (não a da escola, mas sim conseguida através do convívio social) tem por objetivo produzir o ser social, pode-se ver nela, como que resumidamente de que maneira esse ser constituiu-se na história, essa pressão de todos os instantes que sofre a criança é a pressão mesma do meio social que tende a modela-la à sua imagem e do qual os pais e os mestres não são senão os representantes intermediários.

Os fatos sociais são coercitivos, ou seja, exercem pressão social sobre os indivíduos. Essa pressão pode ser espontânea moral ou legal. A existência da pressão é uma prova da existência do fato social. Vamos poder entender melhor de acordo com o exemplo abaixo: “Em uma sociedade em que todos usam o cabelo azul (fato social, todos devem usar o cabelo azul) logo quem nasce já tem que pintar o cabelo. Nessa sociedade se alguém não seguir esse padrão, se não seguir esse modelo e sofre algum tipo de agressão. Pode ser uma repressão da lei ou pode ser uma repressão espontânea moral das pessoas ao redor.

Correntes sociais são grandes manifestações de entusiasmos, indignação, piedade e etc.. Essas correntes chegam através de nós do exterior e não tem sua origem em nenhuma consciência particular. São suscetíveis de nos arrastar, mesmo contra a nossa vontade. Após sua passagem, percebemos como sofremos e não produzimos esses sentimentos por vezes nos sentimos estranhos. Podemos entender melhor através de outro exemplo: “Uma pessoa está em um show que gosta muito, no meio do show, aquela massa começa a gritar, pular e de repente essa pessoa também é contagiada por isso e começa a gritar e pular. Se tivesse sozinho essa pessoa certamente não faria isso, mas ela foi arrastada pela corrente social e pode ser que depois disso essa pessoa se ache estranha pelo que fez pois foi arrastada pelo entusiasmo.

Solidariedade Mecânica também são ditas como “primitivas” ou “arcaicas”, sem grandes distinções sociais. Nestas sociedades os indivíduos que as integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo. Possui uma forte consciência coletiva e pouca diversidade. São justamente essas correspondências de valores que irão assegurar a coesão social, ou seja, os indivíduos se sentirão “parte de todo”. Em resumo são pequenas tribos que tem o mesmo pensamento e as mesmas atitudes e ideias onde todos se conhecem e há consciência coletiva e pouca diversidade.

Solidariedade Orgânica são ditas como “complexas” ou “modernas” do ponto de vista da maior diferenciação individual e social. (Se refere as sociedades capitalistas). Não compartilham das mesmas crenças, valores e interesses individuais são bastantes distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada. Isso se deve pela divisão do trabalho. A consciência coletiva se resolve na percepção de que todos são indivíduos. Se cada um se reconhece como indivíduo, pode, se reconhecer a individualidade um do outro. Para viver em comunidade e respeito uns aos outros o que vai garantir isso é a nossa percepção como indivíduo, perceber a individualidade do outro.

Somente através da moral e da consciência coletiva é que a sociedade pode-se desenvolver com harmonia e equilíbrio, dando prioridade à prática da solidariedade. Há também uma relação, segundo ele, entre moral e religião e estes dois aspectos ocupam um espaço de grande relevância, uma vez que na religião as regras morais podem-se confundir com os pensamentos de amor e doação ao próximo.

Objetividade do campo metodológico tinha crença na objetividade absoluto do cientista social que deveria encarar a sociedade de forma absolutamente distanciada, objetiva e neutro. O cientista social (cujo o objetivo são os fatos sociais, deve ser como cientista da natureza) deve estudar os fatos sociais como um cientista da natureza estuda suas questões. Sem etnocêntria, sem valores pessoais, tem que ser neutro.

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