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Gestão de Politícas Públicas

Por:   •  8/6/2021  •  Seminário  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  65 Visualizações

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Instituto Federal de Brasília

Curso: Gestão de Politícas Públicas

Docente: Dr. Marcos Aurélio Bittencourt

Discente: Francisco Marcelino Rogério Filho

7) Comente a passagem Do prefácio do Livro povo, poder e lucro – Stiglitz, reproduzida abaixo: ( Fco Marcelino)

“ Atualmente, muitos elementos desse diagnóstico são familiares, incluindo a financeirização excessiva, a globalização mal gerenciada e o crescente poder de mercado. Demonstro como eles estão relacionados e como, juntos, explicam por que o crescimento tem sido tão anêmico e seus frutos, tão desigualmente partilhados. No entanto, este livro é não somente um diagnóstico, mas também uma prescrição: o que podemos fazer, qual é o caminho a seguir? Para responder a essas perguntas, preciso explicar qual é a verdadeira fonte da riqueza das nações, distinguindo entre criação e extração de riqueza. A última é qualquer processo pelo qual um indivíduo toma riqueza dos outros através de uma ou outra forma de exploração. A verdadeira fonte da “riqueza de uma nação” está na primeira, na criatividade e na produtividade de seus habitantes e em suas interações produtivas uns com os outros. Ela repousa sobre os avanços científicos, que nos ensinam como descobrir as verdades ocultas da natureza e usá-las para aprimorar nossas tecnologias. Além disso, repousa sobre a maior compreensão da organização social, descoberta através do discurso racional, levando a instituições como as geralmente chamadas de “estado de direito, sistema de freios e contrapesos e devido processo legal”. Apresento os contornos de uma agenda progressista que representa a antítese da agenda de Trump e de seus apoiadores. Trata-se, em certo sentido, de uma mistura do século XXI entre Teddy Roosevelt e Franklin D. Roosevelt (FDR). O argumento central é que seguir essas reformas levará a uma economia em rápido crescimento, com prosperidade partilhada, em que o tipo de vida à qual a maioria dos americanos aspira será não um sonho impossível, mas uma realidade alcançável. Em resumo, se realmente entendermos as fontes da riqueza de uma nação, poderemos gerar uma economia mais dinâmica, com maior prosperidade partilhada. Isso exigirá que o governo desempenhe um papel diferente, e provavelmente mais amplo, que o atual: não podemos nos esquivar da necessidade de ação coletiva no complexo mundo do século XXI. Também demonstro que existem políticas extremamente acessíveis que podem transformar a vida de classe média — que nos parecia possível em meados do século passado e agora parece fora de alcance — novamente em norma, e não exceção.”

Como posso observar esse prefácio nos mostra como a economia tende a favorecer os grandes empreendimentos, e como essa situação é grave. Setores econômicos inteiros estão concentrados nas mãos de algumas poucas empresas e donos tendo com isso pouca concorrência de mercados, onde isso vem contribuindo para a disparada da desigualdade e para o lento crescimento econômico de vários países. Com isso tudo vem a permissão para que a indústria financeira conseguisse legislar sobre suas próprias regulamentações, que empresas de tecnologia acumulassem uma infinidade de dados sigilosos de clientes com pouco ou nenhum obstáculo, e que governos negociassem acordos de comércio sem qualquer interesse no bem-estar dos trabalhadores que produzem com sua força de trabalha e nada tem. Porém como podemos enchegar muitos fizeram fortuna através da exploração de outros em vez de criar riqueza e dividi las entre todos. Contudo se algo não for feito urgentemente, acho até difícil, novas tecnologias podem tornar a situação ainda mais grave em todo planeta, piorando a desigualdade e o desemprego.

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