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Henry Ford: Fordismo

Por:   •  20/3/2016  •  Resenha  •  610 Palavras (3 Páginas)  •  530 Visualizações

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Henry Ford

Henry Ford foi um empreendedor americano responsável pela fundação da empresa automobilística Ford Motor Company. Nascido em 30 de julho de 1863 em Springwells, ficou mundialmente conhecido pela criação do sistema de produção denominado “fordismo”.

Para alguns autores, o fordismo é sinônimo do taylorismo, visto que também é baseado na produção em massa e na linha de montagem automatizada. Para Henry, seu sistema de produção era um modelo de aplicação sistemática e maciça dos conceitos tayloristas de organização.

O desenvolvimento e a produção do Ford Modelo T revolucionou o transporte e a indústria. O fordismo utilizou a produção em massa e diminuiu o preço dos automóveis. A popularização dos automóveis gerada estimulou a evolução tecnológica dos carros.

A partir da compreensão da sociedade americana da época, o modelo fordista reconheceu a influência dos sindicatos dos trabalhadores e utilizou políticas salariais ousadas como estratégia. Os salários dos funcionários foram aumentados e o preço do produto, que era produzido em larga escala, se tornou acessível. O lucro vinha da quantidade de produtos vendidos.  A produção em escala industrial passou a exercer grande influência na administração de empresas.

A fábrica fordista seguia o modelo de administração de empresas vertical, visando a diminuição de custos e a maximização dos resultados. Henry projetou uma grande fábrica em que entravam as matérias primas e saíam carros prontos. Tudo era fabricado no local e seguia ordem lógica, o que permitia o maior controle da empresa. A linha de produção exigia o mínimo de locomoção de seus operários, visto que eles exerciam funções específicas e as peças e componentes chegavam sobre esteiras.

O fordismo tinha como modelo ideal uma fábrica grande e centralizada, que produzia todos os componentes necessários para a montagem do produto. O produto deveria ser fabricado em grande escala e a um preço barato. Os funcionários deveriam receber bons salários para aumentar sua motivação, além de trabalhar exercendo uma única função.

O método administrativo da empresa fordista apresentava os aspectos de: racionalização taylorista do trabalho (alto grau de especialização), desenvolvimento da mecanização (uso de equipamentos especializados), produção em massa com elevado grau de padronização e salários elevados e crescentes.

A compreensão do modelo fordista deve levar em consideração: a organização do processo de produção com intensa divisão/ especialização do trabalho; estruturas empresariais altamente hierarquizadas; utilização da mecanização; estratificação das qualificações; indexação parcial dos salários aos preços e indexação total dos salários à produtividade; estilo de vida da população baseado no consumo de massa.

Dentre as consequências negativas que o fordismo criou, devemos ressaltar a falta de “consciência” dos trabalhadores. O conceito de alienação social se enquadra nesse contexto, visto que os operários da fábrica fordistas eram obrigados a realizar sempre a mesma tarefa repetitiva, como se fossem robôs. Esses trabalhadores não possuíam noção da sua participação no contexto da produção.

A crise do fordismo teve como seus principais fatores o aumento do poder dos   sindicatos, que criticavam aspectos básicos de organização e produção (como por exemplo o tempo padrão, os ritmos de linha de montagem, as longas jornadas de trabalho); o aumento do nível de instrução da população, que passou a se submeter menos ao trabalho repetitivo e com forte pressão de tempo das fábricas; a excessiva rigidez desse sistema de produção maciça, que não levava em consideração a necessidade de flexibilidade para atender a demanda.

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