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História Da Adminstração

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Por:   •  26/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.801 Palavras (12 Páginas)  •  222 Visualizações

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A história da Administração foi influenciada por muitas correntes, a saber: nfluência dos Filósofos Esta data desde os tempos da antigüidade e teve suas primeiras ‘definições’ à partir dos pensamentos de filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles. Muitos princípios da Administração, como o da divisão do trabalho, da ordem e do controle surgiram por meio dos pensamentos filosóficos da época. Porém, a filosofia antiga preocupava-se muito com as questões organizacionais, o que deixa de ser objeto de preocupação da Filosofia Moderna. Influência da Igreja Católica Durante muitos séculos as normas administrativas e a organização pública ficou à cargo da Igreja Católica, e não dos Estados (Roma, Atenas, etc.). Havia uma hierarquia de autoridade, um estado-maior e uma coordenação funcional, que juntas e comandadas por uma única pessoa – o Papa – e que, bem-sucedida serviu de modelo para diversas organizações. 1.3. Influência da Organização Militar Esta influenciou o aparecimento das Teorias da Administração. Resultam da organização militar daquela época: a organização linear, o princípio da unidade de comando e a escala hierárquica. Decorrente destes princípios surgem ainda a centralização do comando e a descentralização da execução, o que forma um modelo bastante utilizado em outras organizações. Outra grande contribuição foi o princípio de direção, relacionado ao soldado (na empresa, ao funcionário) e a sua consciência sobre os seus afazeres. Aqui surgiu o pensamento estratégico e a necessidade de disciplina e planejamento, acreditando-se que o incerto deveria ser esperado, mas o planejamento deveria reduzir o seu impacto. 1.4. Influência da Revolução Industrial A Revolução Industrial criou o contexto perfeito para a aplicação das primeiras Teorias da Administração (surgidas pela interferência primeira da Igreja e das Organizações Militares), sendo este respaldado nos avanços tecnológicos nos processos de produção alcançados até então, da construção e utilização das máquinas, e da crescente legislação para defesa do trabalhador. Portanto, a Revolução Industrial foi decorrente da necessidade dos empresários, de atender a demanda em expansão. A administração deve tão somente à Revolução Industrial o conceito de organização da empresa moderna, graças principalmente ao avanço tecnológico e descoberta de novas formas de energia, substituindo o modo artesanal por um industrial de produção. 1.5. Influência dos Economistas Liberais Surge o conceito de livre concorrência e de liberalismo econômico. Adam Smith funda a economia clássica, com ponto principal voltado para competição. Ele acredita na existência de uma ‘mão invisível’ que governa o mercado. Smith ainda cria os conceitos de racionalização da produção, especialização e divisão do trabalho. Ele reforçou a importância do planejamento e da organização dentro das funções da administração. Quando do aparecimento do novo capitalismo, surgem Marx e Engels com a publicação do Manifesto Comunista, livro que faz toda uma análise sobre os regimes econômicos, sociais e políticos da época. O socialismo e do sindicalismo obrigam o capitalismo ao caminho do aperfeiçoamento de todos os meios de produção e a adequada remuneração. Surgem, então, os primeiros esforços no sentido de racionalização do trabalho como um todo. 1.6. Influência dos Pioneiros e Empreendedores Caracteriza-se como a consolidação das condições necessárias para o surgimento das novas teorias administrativas: - crescimento da preocupação com o consumo direto; - surgimento das indústrias ferroviárias, de ferro e de aço; - surgimento dos ‘impérios industriais’ e dos gerentes profissionais; - surgimento do ramo de bens duráveis; - preocupação com as vendas (‘marketing’ de hojje); - desenvolvimento da organização do tipo funcional; - preocupação com os meios de redução de custos. Em certo momento, surge a empresa integrada e multidepartamental. O conceito de alianças e sociedades (holding’s) começa a aparecer e o controle do mercado de distribuição passa a ser desejado com o fim de obter-se um preço mais acessível ao cliente final. Surgem as fusões de empresas e aparecem os primeiros oligopólios. Então chegamos ao ponto onde o empreendorismo se depara com a falta de organização, e entre 1860 e 1900 aconteceu um enorme desenvolvimento tecnológico e atentou-se para o valor da pesquisa. Todos estes fatores impulsionaram a busca pelas bases científicas que melhorariam a prática empresarial e daria espaço para o surgimento da teoria administrativa.

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/4661-antecedentes-hist%C3%B3ricos-da-administra%C3%A7%C3%A3o/#ixzz1VUNLbnNi

Primeira Revolução Industrial – 1780 à 1860: Substituição da força muscular do homem, do animal e da roda de água por força mecânica advinda das máquinas...

Nesta primeira fase da Revolução Industrial as máquinas eram caríssimas e, por conta disso, a expansão capitalista (dos empreendedores capitalistas) ficou circunscrita a um pequeno grupo de empresários. A grande maioria deles nem atendia ao consumidor individual (nem sequer entendiam que era possível fazê-lo), mas tinham contratos com os grandes Estados...

Segunda Revolução Industrial – 1860 à 1914

As máquinas mecânicas ganharam uma nova dinâmica através da energia à vapor, energia elétrica e energia de combustão (petróleo).

Neste período a tecnologia se difunde e abre-se espaço para novos empreendedores. Agora era possível ser empreendedor sem depender exclusivamente de contratos com o estado. Era possível vender mercadorias para os consumidores individuais. Mas, para fazer isso e obter lucro era preciso vender em escala. Era preciso parar a “fabricação manual” (artesão) e começar a vender muito (fábrica) para ganhar em escala...

“O artesão e sua pequena oficina patronal desapareceram para ceder lugar ao operário e as fábricas e usinas baseadas na divisão do trabalho. Surgem novas industrias em detrimento da atividade rural. A migração de massas humanas das áreas agrícolas para as proximidades das fábricas provoca a urbanização”.

Neste período se consolida não somente a “mão-de-obra” (que agora era volumosa e barata), mas também se consolida o “mercado consumidor” (que era grande e próximo). Os grandes centros urbanos propiciavam ao empreendedor não somente redução no custo da mão de obra, mas também de transporte...

O consumidor estava à mão e os lucros logo começaram a surgir. Lucros crescentes requerem

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