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IMPACTO DAS MEDIDAS ADOTADAS NOS COMPONENTES DO PIB

Por:   •  17/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  881 Palavras (4 Páginas)  •  180 Visualizações

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ECONOMIA:

RESUMO: IMPACTO DAS MEDIDAS ADOTADAS NOS COMPONENTES DO PIB

Trabalho apresentado à disciplina de Economia, do Curso Superior em Administração da UNIGRANRIO como requisito de avaliação na mesma.

Professor: FAUSTO PEREIRA  

DUQUE DE CAXIAS / RJ

2017

MEDIDAS ADOTADAS PELO GOVERNO BRASILEIRO

Para entender melhor as medidas adotadas, vamos entender o que levou a essas medidas. O Brasil teve sua pior recessão da história, onde o PIB recuou em 3,6% em 2016. Essa sequência de baixa só foi verificada no Brasil em 1930 e 1931; o ritmo de corte em 2015 e seguindo para o próximo ano foi o maior de toda a história da economia brasileira, pois pela primeira vez, todos os setores se contraíram, nenhum escapou, todos os números foram negativos. Na agropecuária teve queda de 6,6%, na indústria teve queda de 3,3%, nos serviços teve queda de 2,7%, no consumo do governo teve queda de 0,6%, no consumo das famílias teve queda de 4,2% e a maior queda foi nos investimentos de 10,2%.

Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 6,266 trilhões em 2016, e o PIB per capta/ por pessoa ficou em R$ 30,407 – uma redução de 4,4% diante do ano anterior. O consumo das famílias, que por muitos anos sustentou o crescimento do PIB do Brasil, também seguiu ladeira abaixo em 2016. Neste ano as famílias brasileiras consumiram 4,2% a menos do que o ano anterior, acima da queda registrada entre 2014 e 2015, de 3,9%.

Segundo o IBGE, a alta dos juros, a restrição ao crédito, o aumento do desemprego e a queda da renda explicam esse resultado. Também recuou, mas de forma menos intensa, a despesa do consumo do governo: 0,6% sobre 2015. De 2014 para 2015, a retração havia sido de 1,1%. Seguindo o que já havia sido visto em 2015, com a valorização do dólar, as exportações de bens e serviços cresceram 1,9%, e as importações de bens e serviços caíram, 10,3%. "A gente teve uma contribuição positiva do setor externo na economia, com o aumento das exportações de bens e serviço. Se a gente não tivesse nenhuma ligação com o setor externo, a gente teria uma queda de 5,3% no PIB”, destacou Rebeca de La Rocque Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, enfatizando a relevância de o país ter exportado mais do que importado no ano.

A retomada na encomia deve ser lenta, onde o governo, as famílias e as empresas estão endividados e a taxa de desemprego é muita alta. O que mais contribuiu para a queda do PIB em minhas palavras foram a instabilidade, com muitas mudanças frequentes na política, isso afetou deveras a economia gerando desconfiança na hora de investir no mercado, a inflação e juros que aumentaram demais, reduzindo o poder de compra, atrapalhando o planejamento das empresas que precisaram congelar investimentos, investimento ficou mais caro e reduziu o potencial de produção do país, cargas tributárias com impostos mais altos e complexos que prejudicaram o crescimento das empresas. Isso fez que o desemprego aumentasse com a queda de serviços, com os cortes nas empresas para reduzir custos, gastos e ainda continuar “sobrevivendo”. Isso tudo faz com que o PIB não aumente, pois, as pessoas tentam continuar pagando suas contas, dividas e taxas de forma autônoma, ou seja, não entra no PIB, com serviços não remunerados e atividades informais.

Para tentar reaquecer a economia, o governo Michel Temer tem anunciado medidas como a liberação de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O Banco Central também vem reduzindo a taxa Selic, o que deve se traduzir em queda dos juros dos empréstimos bancários. Para a economia do Brasil no ano 2017, o atual presidente Michel Temer anunciou em 15 de dezembro de 2016, dez medidas para estímulos na economia para gerar novos empregos, reduzindo a burocracia e aumentando a produtividade do país. São iniciativas para regularização tributária. Incentivo ao crédito imobiliário e ao comércio. As medidas foram a regularização tributária, incentivo ao crédito imobiliário, redução do spread, cartões de crédito, desburocratização, melhoria de gestão, competitividade e comércio exterior, facilitar acesso ao crédito a micro, pequenas e médias empresas, extinção gradual da multa de 10% sobre o FGTS e microcrédito produtivo.

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