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LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO

Por:   •  20/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.536 Palavras (11 Páginas)  •  203 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

DISCIPLINA DE METODOLOGIA EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO CLIENTE INTERNO E O SEU IMPACTO NA ORGANIZAÇÃO

ADRIANA FÁTIMA SIQUEIRA NUNES DAL PRÁ

TAÍS DE SOUSA DOMINGUES

CAXIAS DO SUL, 11 DE MAIO DE 2014

Liderança e Motivação: A Importância da Gestão do Cliente Interno e o seu Impacto na Organização

Adriana Fátima Siqueira Nunes Dal Prá (UCS – RS / Brasil) – afsnunes@ucs.br

Taís de Sousa Domingues (UCS – RS / Brasil) – tsdomingues@ucs.br

Problema de Pesquisa

O que define um grande líder e como ele pode contribuir para motivar a sua equipe?

Objetivo Geral

Liderança e motivação são grandes desafios para as organizações, hoje em dia as empresas buscam cada vez mais melhorar a relação entre os líderes e os liderados. O objetivo desse trabalho é mostrar o que define um grande líder e como ele pode contribuir para motivar sua equipe e garantir o sucesso da empresa em que esta atuando.

1. Alguns conceitos de líder e liderança:

Considerando esse mundo novo de muitas mudanças é necessário saber que tipo de liderança é importante para que a empresa continue competitiva. Mas todos concordam que liderar é desenvolver a visão do que é realmente possível e de ser capaz de influenciar outras pessoas para desenvolvimento dos objetivos da organização e os seus próprios desejos. É essencial para o negócio, para o governo e para as organizações. Se a liderança é possuir tais importâncias, a questão é: o que define um grande líder e como ele pode contribuir para motivar a sua equipe? O líder é alguém que possui seguidores e sem esses seguidores não existem líderes, ele é exemplo, que motiva, define e estabelece de forma clara e visível os objetivos a serem seguidos para se atingir as metas em comum. Não é amado e nem admirado é alguém que atrai seguidores, com habilidades de inspirar pessoas a fazerem as coisas certas, com o compromisso de compreender a missão da organização. (DRUCKER, 2000; ROBBINS, 2005; NANUS, 2000).

A ideia de liderados entregarem voluntariamente o controle de seu próprio comportamento a outra pessoa, influenciando grupos de pessoas a se empenhar voluntariamente em direção aos mesmos objetivos, tentando melhorar a motivação de equipe, além de estar constantemente informando, avaliando, controlando, orientando, direcionando para atingir os objetivos e metas da organização faz parte do processo de liderança, podendo surgir formalmente através de indicação formal, ou surgir naturalmente no interior de um grupo. (BELLUZZO 2002; ROBBINS, 2005; WAGNER III & HOLLENBECK, 2003).

Não se deve enxergar a liderança apenas como habilidade pessoal, mas, como processo de comunicação interpessoal dentro de um contexto. A comunicação tem como objetivo de adquirir confiança e franqueza nos relacionamentos entre o líder e o liderado, facilitando as orientações e decisões tomadas. É imprescindível recurso para o trabalho de equipe sendo importante a clareza da informação de trocas entre o líder e o seu liderado. Acredita-se que há uma troca onde o líder precisa do liderados para alcance das metas, como o liderado necessita do líder para ter a sua recompensa final. E a boa comunicação clara faz com que os objetivos em comum sejam alcançados. (MAXIMIANO, 2004; CHIAVENATO, 2009).

De acordo com Kotter (1997), o estilo de liderar em uma organização influencia profundamente seu desempenho no mercado. É o processo de ajudar a mudar constantes aspectos fundamentais que ocorre no ambiente externo, persuadindo funcionários e outras pessoas a ideias novas, implementando, criando estratégias para que as pessoas estejam dispostas a seguir.

2. Estilo de liderança:

2.1. Liderança autocrática é a figura de um líder altamente fechado a opiniões, sendo que seus subordinados não tem voz, não podem dar sugestões, apenas cumprem tarefas. Esse tipo de liderança pode fazer com que os liderados se sintam desmotivados por não poderem contribuir com suas sugestões, opiniões, acabando de influenciar sua desmotivação no ambiente de trabalho. Concentra-se poder de decisão. Só manda, proíbe, ameaça, exige e castiga. É o ditador. "[...] extremamente dominador e pessoal nos elogios e nas criticas ao trabalho de cada membro do grupo [...]”. Acredita-se que esse tipo de liderança, faz que com que a equipe reaja de modo hostil acabando de se distanciar por medo. (SANT'ANNA, 2010; CHIAVENATO 2009, p.317).

2.2 Liderança Democrática ou participativa, esse tipo de liderança tem uma constante preocupação que o grupo participe das decisões, todas as ideias são debatidas proporcionando o crescimento dos colaboradores na organização, estimulando assim a participação de todos. A equipe tem a liberdade para expor as ideias, suas sugestões. Distribui o poder de decisão, exercendo o de forma cooperativa. Cria clima de liberdade, de comunicação e integração. O líder é aberto, receptivo e amigável. Favorece o surgimento de lideranças. É impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. Para ele, o grupo é o centro das decisões. Acredita-se que interage melhor, participa, colabora e se entusiasma com o trabalho desenvolvido ou a desenvolver. (SANT'ANNA, 2010; CHIAVENATO 2000).

2.3 Liderança liberal ou laissez-faire é uma forma mais descontraída de liderar, chegando ao ponto de que o líder ter uma participação irrelevante nas atividades empresariais participa o mínimo possível do processo, dando total liberdade de trabalho ao grupo e no que se diz respeito, traça as diretrizes, dando as alternativas ao grupo somente quando necessário. Nesta o líder não dá oportunidade a comunicação, pois este, geralmente, só se pronuncia quando algum integrante do grupo questiona sobre algo. No geral os resultados produzidos não são satisfatórios, por as tarefas serem descentralizadas, devido à falta de participação do líder. Não toma iniciativa nenhuma. Não assume, não dirige, não coordena. É inseguro e desligado. Não existe nada definido. O grupo, então, geralmente fica perdido nesse processo com esse tipo de líder dependendo da maturidade do grupo, não se tornando coerente. (SANT'ANNA, 2010; CHIAVENATO 2000).

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