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MATEMÁTICA, PROCESSOS GERENCIAIS, DIREITO EMPRESARIAL, TECNOLOGIAS DE GESTÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE.

Por:   •  17/9/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.167 Palavras (5 Páginas)  •  494 Visualizações

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FACULDADE AHANGUERA SANTA BÁRBARA D’OESTE

“EDUCAÇÃO INCLUSIVA“

PEDAGOGIA 7° SEMESTRE

FRANCIELLE LEMES PAVAN                                                                         RA: 8494816034

MAIO 2017


        A deficiência múltipla é a ocorrência de duas ou mais deficiências simultaneamente, sejam intelectuais, físicas, distúrbios neurológicos, emocionais, linguagem e desenvolvimento educacional, vocacional, social e emocional, dificultando sua autossuficiência. Portanto, a criança pode já nascer ou adquirir baixa visão e deficiência física ou intelectual, cegueira e distúrbios neurológicos, surdez e mobilidade física, entre outros, de níveis que vão de leve a severo.

O que define deficiência múltipla é o nível de desenvolvimento, as possibilidades funcionais, de comunicação, interação social e de aprendizagem que determinam as necessidades educacionais dessas pessoas. Um exemplo são as pessoas que têm deficiência mental e física. Porém existem três tipos de múltipla deficiência: Física, psíquica e sensorial.

Para que haja avanço no processo de desenvolvimento em crianças com múltiplas deficiências é necessário o compartilhamento de atendimento multidisciplinar, em que estão incluídas ações integradas entre educação, saúde e família. O professor deve estar atento às limitações do aluno e, dentro das propostas de educação inclusiva, deve preparar um conteúdo adaptado às necessidades de cada criança para garantir sua participação em todas as atividades desenvolvidas.

A maneira como cada deficiência afeta o aprendizado de tarefas simples e o desenvolvimento da comunicação da pessoa varia de acordo com o grau de comprometimento propiciado pelas deficiências, associado aos estímulos que a pessoa recebeu ao longo da vida. E então é preciso um trabalho transdisciplinar entre o professor do ensino regular, o professor especializado de apoio, a família e a equipe de suporte (fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicólogo, etc.) para avaliar as necessidades específicas e sugerir adaptações e recursos que facilitem o processo de comunicação e aprendizagem da criança.

         Para trabalhar com pessoas com múltiplas deficiências é preciso buscar atividades funcionais que favoreçam o desenvolvimento da comunicação e das interações sociais, levando em conta as potencialidades da pessoa. A Tecnologia Assistiva (TA) é a área do conhecimento (de caráter interdisciplinar) que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidade ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. A tecnologia assistiva é um conjunto de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para atenuar os problemas encontrados por pessoas com deficiências.

        A surdocegueira é uma deficiência única caracterizada pelo prejuízo de dois sentidos, a visão e audição simultaneamente e em graus de perda diferentes. Não se trata de uma pessoa surda que não pode ver e nem de uma cega que não pode ouvir, isto é, a surdocegueira não consiste na somatória das duas deficiências, podendo não haver a perda total dos dois sentidos.

A pessoa surdo-cega é aquela pessoa que tem uma perda substancial da visão e da audição, de tal forma que a combinação das duas deficiências cause extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, de lazer, vocacionais e sociais.

A grande dificuldade das crianças surdo-cegas está, justamente, em desenvolver um modo de aprendizado que compense a desvantagem visual e auditiva e permita o relacionamento com o mundo. Por isso, é importante explorar as potencialidades dos sentidos remanescentes (tato, paladar e olfato) para a orientação e a percepção, tanto na escola, quanto fora dela.

Uma das alternativas de comunicação para os surdo-cegos pós-simbólicos consiste no sistema "Braille Tátil". Nessa técnica a pessoa utiliza as mãos para sentir os movimentos da boca, do maxilar e a vibração da garganta do falante, e assim consegue interpretar o que é dito.

Para os surdo-cegos pré-simbólicos, o uso do tato também é fundamental. Antecipar algumas sensações e permitir que sintam a forma dos objetos.

Para o trabalho com a pessoa com surdocegueira, é preciso um instrumento que visa a melhor forma de indicar os serviços prestados ao usuário, de modo que os objetivos selecionados por cada área são integrados e levam em consideração os interesses do aluno e de sua família, suas necessidades e potencialidades.

O PDI é uma forma recente de plano de trabalho e vem se tornando popular no âmbito da Educação Especial com diversas denominações diferentes. Sua efetividade e sucesso estão baseados na garantia da individualidade do aluno e na consideração de seu projeto de vida como objetivo dos serviços prestados. Com esse Plano de Desenvolvimento o próprio aluno é sujeito de sua evolução e assim avaliado segundo suas características, interesses e expectativas.

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