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Mentes Consumistas- Resumo

Por:   •  15/11/2015  •  Resenha  •  2.960 Palavras (12 Páginas)  •  825 Visualizações

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Resumo: Mentes Consumistas capítulo 7 ao 10

Equipe: Amanda Soares, Leydianne Quintilho, Lorena Mourão, Cyntia Soares, Samantha Thalita e Ariane de Sousa

O cérebro e sua eterna busca do prazer, a origem das compulsões

No capítulo 07 deste livro, a autora Ana Beatriz Barbosa Silva descreve “COMO O CÉREBRO FAZ SUAS ESCOLHAS OU TOMA SUAS DECISÕES”. No primeiro subtema “Viver é ter que escolher” ela descreve a escolha como fator determinante do futuro do ser humano. Para ela, as escolhas não são capazes de mudar um passado, mas são como sementes plantadas para a vida futura. Ana Beatriz afirma ainda que o ser humano tende a questionar aquilo que não consegue entender e, por este motivo, acumula informações e as transformam em conhecimentos, o que proporciona uma profunda sensação de bem-estar pessoal. Aqui é destacado também o conhecimento do processamento dos pensamentos, emoções, lembranças, afetos, desejos e vontades como a chave para que o ser humano entenda quem ele realmente é, quais as suas potencialidades, talentos e fragilidades. E para enfrentar os desafios de viver em uma sociedade de mercado onde os desejos são constantemente manipulados, é preciso entender como o cérebro é capaz de induzir e influenciar na hora de escolher o que consumir.

No segundo subtema “As inúmeras facetas do cérebro no longo processo do aprendizado”, Ana Beatriz destaca que tudo o que o ser humano faz está vinculado a uma emoção e, consequentemente, a um sentimento e a um pensamento. Boas e más experiências são marcadas no cérebro e existe um mecanismo que ensina a aprender a evitar a reprodução de situações que geram sentimentos desagradáveis. Ela usa como exemplo o fogo para confirmar sua tese, em que só aprendemos que ele queima depois que tentamos tocá-lo. A autora cita outra característica do cérebro afirmando que ele consolida o aprendizado muito mais pela prática do que pela teoria, citando como exemplo disto quando se está aprendendo a dirigir ou andar de bicicleta. Associações entre conhecimentos, imagens, órgãos do sentido são feitas no cérebro, o que permite concluir que é como se fosse uma rede multidimensional de informações interligadas.

No terceiro subtema: AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES SÃO AS QUE FICAM: O PODER DE APRENDIZADO DO CÉREBRO INFANTIL, a referida autora afirma que o aprendizado que as crianças adquirem nos primeiros anos de vida tende a ocorrer de maneira bem intensa e bastante veloz, isto porque o cérebro delas está com desejo de explorar o novo e o universo ao redor. Durante esta fase é importante fazer com elas certas associações, tais como palavras e sons, imagens, etc. Quando chegarem à fase adulta, tais imagens acionarão alguns sentimentos da época, mesmo que isso não seja percebido de forma consciente.

No quarto subtema: CONSCIENTE OU INCONSCIENTE: EIS A QUESTÃO, o texto ressalta a inteligência do cérebro, o qual funciona independente de nossa vontade, tanto nas funções fisiológicas quanto nos pensamentos. Aqui é citada como exemplo a ansiedade que leva algumas pessoas a comerem exageradamente sem estar, muitas vezes, com fome. Isto porque a atenção do cérebro é desviada para outros estímulos como o cheiro, o paladar, o ato de comer, dentre outros, assim, a recompensa é dada pelo fato de realizar com facilidade aquilo que se deseja trazendo a sensação agradável que é a de comer. A vontade de comer sem ter fome é uma forma que o cérebro tem de nos sinalizar que algo está errado. As associações do nosso cérebro, em sua grande maioria, não estão sob o nosso controle e, portanto, são feitas de maneira involuntária.

O quinto subtema: COMPRAR: UM ATO SEM MUITA LÓGICA trata da comparação entre comprar algo pela lógica ou comprar pela influência que o marketing exerce sobre a mente das pessoas. No momento de escolher o que comprar, o cérebro recebe influências de todo nosso saber não consciente (percepções e sentimentos) e o marketing, que já entende este funcionamento, aproveita-se disto para atrair os consumidores.

No sexto e último subtema: DESEJO, FANTASIA E IMAGINAÇÃO a autora ressalta o poder do marketing sobre a vida das pessoas. Ela cita como exemplo o desejo de escalar uma montanha pelo simples fato de ter visto em um determinado veículo de comunicação, em especial, a televisão, uma propaganda de um produto. A partir das associações feitas entre aquele produto e suas características a tudo o que supostamente está ligado a ele, nasce a vontade de ir além daquilo que realmente foi visto. Isto porque o nosso cérebro vê, reconhece, mas aquilo não é conscientemente registrado porque consideramos a informação supérflua, o que fazemos, segundo a autora, é “alimentar o nosso lado caçador de ilusões”.

CAPÍTULO 8: Você sonha, nós realizamos!

Neuromarketing:  Uma visão mais detalhada.

O nosso cérebro tem capacidade de criar ¨ realidade inexistente e possuem de acordo com o autor componentes conscientes e subconsciente e que talvez por isso explica muitas das descobertas cientificas.

Estudos sobre a mente procuram identificar a maneira como o cérebro se comporta ao deparar em diversas situações consumistas, afirmando que tudo se resume a recompensa.  O cérebro se divide em duas partes razão e instintivo, “a mente racional ao mesmo tempo que interpreta o significado do que está escrito e simbolizado, não consegue impedir que o cérebro instintivo faça suas próprias inferências”, as recompensas imediatas também possuem preferências mediante as que serão a longo prazo mesmo que o benefício seja maior. A razão também pode ser exercitada para não ficar à mercê do” instinto”, pessoas com características compulsivas a compra, tem características de ansiedade, variando seu perfil de acordo com seus sonhos, desejos e vontades. O marketing procura montar suas estratégias, levando em conta os sonhos mais comuns entre indivíduos como por exemplo se baseando na vontade de ter filhos, família, companheiro, saúde, entre tantos. Através dos neurônios espelho conseguimos colocar no lugar de outra pessoa, dessa forma o marketing utiliza de propagandas despertando nossos desejos.

Truques clássicos do marketing: utiliza estratégias que nos remete a infância, os animais fofinhos, a sensualidade, a beleza, o poder, a superstição e o sonho.

  • Estratégias visuais: utilizam de rótulos com promoções por sermos impulsivos, cores quentes para chamar a atenção como vermelho e amarelo “capacidade seletiva para cores mais quentes”.
  • As marcas da nossa infância querida: O artificio de usar elementos que lembrem a infância em propagandas é bem antigo e visa fazer uma associação emocional do produto com um sentimento saudosista de quando éramos crianças.
  • Carinhas de bebês: simplesmente irresistíveis: Comerciais com carinhas de bebês ou crianças nos fazem comprar muito. Exemplo de comercial dentro desse parâmetro é o comercial xampu Johnson & Johnson com crianças engraçadinhas no banho dançando e cantando.
  • Sonho meu, sonho meu ...: Os nossos sonhos nos impulsiona a viver, e a imaginar. Em nossa imaginação, sempre desejamos o melhor corpo, cabelo, carro, com isso o marketing procura despertar nosso imaginário.
  • Espelho, espelho meu existe alguém mais belo do que eu?  Mostra propagandas que ressaltam a beleza, poder e status. Os objetos utilizados nas propagandas como carros luxuosos, bancos que tratam clientes como vips e perfumes que pode te deixar atraente, é como se os objetos tivessem o poder de te transformar. É preciso de cuidado redobrado quando começa a valorizar mais o ter que o ser.
  • Sexo: apelação ou entretenimento? Na atualidade propagandas onde aparece imagens de cunho sexual não consegue mais vender como antes. Um exemplo de comercial que seu certo foi o da BOA por conseguir utilizar atributos femininos com uma boa parte de humor.
  • Medo: a cultura do ¨e se¨...  Procura lhe dar com acontecimentos inesperados.
  • Mistério: “somos curiosos natos” propagandas que instigam a curiosidade atrai o telespectador e principalmente quando chega a resposta antes dos outros.
  • Para não dar azar: três toques na madeira!    Utiliza da estratégia de superstição para atingir o público alvo.
  • Filho de peixe, peixinho é    foca na tradição da marca ou do fabricante demonstrando credibilidade.

 Arte: criatividade nas telas e nas ruas

 Propagandas e jingle   pode fazer com que a marca seja lembrada durante muito tempo, algumas marcas ficaram na lembrança como do Danoninho, biotômico fontoro, entre outros. Nem sempre a propaganda por mais sucesso que faça consegue o resultado esperado nas vendas isso aconteceu com o guaraná antártica, a propaganda alavancou as vendas de todos os guaranás, não apenas a da propaganda, um dos fatores pode ter sido a não citação da marca na propaganda.

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