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Resumo Mentes Perigosas

Por:   •  2/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.067 Palavras (5 Páginas)  •  1.642 Visualizações

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TEXTO SOBRE O LIVRO

MENTES PERIGOSAS, O PSICOPATA MORA AO LADO.

O livro Mentes Perigosas, proporciona aos leitores de forma resumida, tudo que elas precisam saber a respeito dos psicopatas. Já na introdução a autora Ana Beatriz Barbosa Silva, começa com uma fábula do escorpião e do sapo, e usa tal fábula para fazer uma relação com o comportamento do psicopata durante os 13 capítulos do livro.

A princípio a autora fala do sentido de consciência, o que de fato difere psicopatas de não psicopatas, ela relata que estar consciente significa apreender o que nos acontece diariamente, com nós mesmos e ao nosso redor, enquanto ser consciente se dirige a questão de sensibilidade emocional e do impulso de se preocupar com os outros. Depois disso, a autora descreve as características de um indivíduo sem consciência, que conforme a mesma, geralmente são frios, calculistas, inescrupulosos, dissimulados, egocêntricos, com ausência do sentimento de culpa, ausência de empatia, mentirosos e sedutores, visando somente benefício-próprio ou ainda o bel-prazer, são pessoas desprovidas de reciprocidade e podem ser encontrados em qualquer raça, religião, sexualidade ou nível financeiro. Além disso, não são considerados loucos, não apresentam sofrimento mental. Normalmente, aos olhos do senso comum, a psicopatia é associada a sujeitos violentos, assassinos e de fácil identificação, porém psicopatas, na sua grande maioria não são necessariamente assassinos, mas destroem a vida de várias pessoas. Seja assassinando vidas ou ainda assassinando sonhos e sentimentos.

Silva (2008), relata casos, para melhor entendimento dos leitores e também para auxiliar as pessoas a ficarem atentas ao tipo de conduta que os psicopatas têm, que comumente eles usam o “jogo da pena” para manipular as “presas”, e quem são as principais vítimasde suas fraudes. Pois geralmente eles têm uma vida social comum, trabalham, estudam e constituem família, e por esses motivos não são reconhecidos. Com isso, é necessária uma reavaliação do indivíduo ao se fazer um diagnóstico, pois tais características podem estar associadas a algum transtorno mental, psicótico. No entanto os profissionais da área devem estar atentos e optar pelo diagnóstico diferencial.

A autora, ao mencionar casos, relata situações que fazem lembrar a ação de psicopatas, mas, deixa claro que não está julgando-os, inclusive neste caso está o da atriz, Daniella Perez, assassinada pelo colega de trabalho, no qual contracenavam juntos na novela, que na época repercutiu muito na sociedade, porém casos assim atualmente não são mais tão incomuns, na região da AMREC, vários acontecimentos têm marcado os últimos anos, o caso da jovem Vivian, no município de Içara que foi brutalmente estuprada e morta num depósito de construção civil, até a presente data não houve comentários frios do autor do crime, mas, que tipo de personalidade tem um indivíduo que tira a vida de uma outra pessoa a troco de nada? Assim como Vivian, na manhã de ontem (08/10/2015), Caroline foi assassinada dentro da própria casa em Estação Cocal, com golpes de facas, há suspeitas de que a mesma também tenha sido estuprada. Ainda não houve nenhum posicionamento do autor do crime. Mas, ainda assim seria necessário se perguntar a respeito da frieza dessas pessoas e da brutalidade pela qual elas agem. Um transtorno mental? Uma ação induzida pelo uso excessivo de droga? Um psicopata? Nota-se que realmente há uma necessidade de se analisar os fatos, o histórico desses “criminosos” e deixar na mão de profissionais qualificados em fazer tal diagnóstico. O que não é legal, é depois de ler o livro, achar que tudo o que se vê, ouve e percebe é fruto de uma pessoa psicopata.

Durante o livro Ana Beatriz Barbosa Silva menciona os “menores perigosos demais”, que, por conseguinte traz aos leitores certo “friozinho” na barriga, pois têm em mente que crianças são sempre carinhosas, ingênuas e sentimentais. A autora traz a ideia de que exista crianças “genuinamente más, frias e sem sentimentos” e que estas por sua vez são diagnosticadas com Transtorno de Conduta, pois em função da maioridade penal do Brasil ser a partir dos 18 anos, o adolescente só pode se “enquadrar” no diagnóstico psicopático depois dos 18, alguns autores já relatam que essas crianças e adolescentes já possuem uma “personalidade disfuncional”. No entanto a autora deixa de escrever sobre o tema indagando qual seria a melhor solução para estes casos. ” Criar novas leis? ”, “ Diminuir a maioridade penal? ”

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