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Modelo de produção japones

Por:   •  5/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  261 Visualizações

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Modelo de produção japonês

Em meados do século passado surgiu no Japão um novo modelo de gestão, baseado no molde de fabricação de automóveis Toyota, que entre todos os objetivos os de destaque são: aumentar a eficiência e eficácia, a produtividade e evitar desperdícios. Logo, o novo modelo de gestão se tornou bem promissor sendo utilizado em diversas organizações ao redor do mundo, em principal por empresas de cunho ocidental. Tornando assim um dos pilares da competitividade da economia global.

O sistema criado por Eiji Toyoda e Taiiichi Ohno, foi baseado nos estudos realizados por Frederick Taylor e Henry Ford, contando também com a influência de Deming e seus 14 princípios. Em síntese pode-se dizer que o Sistema Toyota é na verdade uma versão compactada e melhorada de todas as teorias pioneiras da administração. Mesclando assim todos os estudos com a cultura japonesa.

O sistema de produção Toyota, teve seu ponta pé inicial quando seus idealizadores (Eiji Toyoda e Taiiichi Ohno) visitaram a Ford no EUA, e concluíram que o modelo de produção da Ford era um modelo que fixava certo desperdício de recursos matérias, espaço, tempo e esforço humano. Onde contavam com fabricas imensas, muito material em estoque, espaços vagos e pessoas com tarefas limitadas. Com isso Toyoda e Ohno idealizaram o seu sistema de produção em molde dos de Ford, porem o fazendo mais racional e econômico. Com enfoque a eliminação de desperdício, retirando então tudo aquilo que não agregava valor ao produto.

As ideias fundamentais utilizadas neste sistema de produção para a retenção de desperdícios são:

1 – Racionalização da força de trabalho. Que consiste em uma espécie de trabalho em equipe, agrupando operários em equipes e ao invés de supervisor, utilizasse um líder para coordenar cada equipe. Em que cada grupo recebia tarefas de montagem, para se trabalhar coletivamente da melhor maneira possível, realizando a manutenção dos próprios equipamentos.

2 – Just in time. Conhecido como “bem na hora” tem o objetivo de reduzir ao mínimo os estoques e fazer com que os materiais sejam empregados no momento exato em que vão ser utilizados na linha de produção.

3 – Produção flexível. Equivale que os produtos sejam fabricados em pequenos lotes conforme a demanda. Essa flexibilidade exigia mudanças constantes na linha de produção, foi onde Oho treinou seus operários para que os mesmos fizessem tais alterações sem especialistas.

Outro fator a ser destacado é o de fabricação com qualidade, em que esse visa uma fabricação sem defeitos, evitando a apresentação de uma alta taxa de refugo a fim de tornar o sistema mais eficiente e produtivo. Contando assim com 3 elementos estruturais: fazer certo da primeira vez (trabalhador responsável pela qualidade do trabalho), correção dos erros (trabalhador parar linha de produção quando tivesse um problema que não conseguisse resolver sozinho), círculos de qualidade (grupo do mesmo setor, que estudam e propõem soluções para os problemas encontrados durante o processo produtivo).

Com isso podemos concluir que o Sistema Toyota contribuiu para uma nova ideia de que desperdícios são algo que podem ser podados. Com a metodologia de fabricar mais, com mais economia de recursos, o sistema veio ganhando grande destaque no que se fiz empresa rendável.

Referência bibliográfica:

http://www.portal-administracao.com/2013/12/sistema-toyota-de-producao.html

http://www.falandodegestao.com.br/o-modelo-japones-de-administracao/

MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria geral da administração. Atlas, 2012

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