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Da Escola Clássica Ao Modelo Japonês

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Por:   •  12/2/2015  •  1.817 Palavras (8 Páginas)  •  521 Visualizações

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DA ESCOLA CLÁSSICA AO MODELO JAPONÊS

O escocês Daniel McCallum (1815-1878) emigrou para os Estados Unidos, onde se tornou diretor geral de uma ferrovia. Em meados do século XIX McCallum desenhou o primeiro organograma que se conhece, usando o critério da departamentalização geográfica, para a ferrovia Erie. Esse organograma atribuía a cada chefe de território de atuação da ferrovia a responsabilidade e autoridade sobre determinado número de empregados.

Harrington Emerson (1873-1931) é um dos representantes da transição da administração geral. Trabalhou com contabilidade de custos, custo-padrão e sistemas de incentivos salariais pela produtividade, entre outros campos de interesse. Em 1899, fundou a Companhia Emerson que foi a primeira empresa de consultoria em administração.

Pierre du Pont foi, no inicío do século XX, o inovador que criou e implantou técnicas de administração, finanças e operações em duas grandes corporações: DuPont e General Motors

Pierre criou uma estrutura organizacional hierárquica e centralizada, desenvolveu técnicas de contabilidade e previsão de mercado, adotou estratégias de diversificação e investiu em pesquisa e desenvolvimento. Ele também introduziu o princípio do retorno sobre o investimento, que se tornou a base das decisões de administração financeira da empresa.

O departamento de desenvolvimento da DuPont, já em 1903, era oficialmente responsável por lidar com todos os tipos de concorrência,desenvolvimentos e atividades experimentais.

Esse departamento tinha uma missão de assessoria geral.

Em 1921, para garantir a lucratividade dos novos negócios, Pierre fez uma mudança fundamental na estrutura organizacional da empresa, ele acabou com o sistema de decisões centralizadas no topo da pirâmide executiva. Criou dez departamentos industriais subordinados diretamente a seus gerentes gerais.

James Mooney foi executivo da General Motors, na qual ingressou em 1920. Ele e Alan C. Reiley escreveram o livro O Progresso da Indústria, publicado em 1931. Em 1939, o livro foi revisto e seu título mudou para Princípios de organização.

Luther Gulick e Lyndall Urwick ocuparam-se de formular teorias para o entendimento e a administração das organizações, além de seu trabalho sobre o papel dos gerentes.

Urwick comparou Fayol com Mooney, concluindo que estavam trabalhando independentemente, em busca de princípios de administração.

Estruturas matriciais são estruturas organizacionais que coordenam duas atividades ou áreas de atuação simultaneamente. Essas atividades exigem mais do que a autoridade direta, de linha, de um único executivo. Na prática, são administradas por duas pessoas ou gerências.

A estrutura matricial para realizar projetos é uma solução que permite alocar pessoas dos departamentos permanentes a atividades temporárias de prestação de serviço ou desenvolvimento de produtos sob encomenda.

No século XXI fabricar, vender e distribuir eficientemente deixaram de ser vantagens competitivas, é o que todos fazem. As empresas procuram novas formas de gerar valor para os clientes, por meio da inovação e do atendimento especializado.

Em formato clássico, uma organização de projeto é um arranjo temporário: um grupo de pessoas e recursos que deve executar uma tarefa. Terminada a tarefa, a organização se dissolve. A novidade está na adoção da estrutura de projeto em empresas de ramos tradicionais de negócios, como as empresas de equipamentos para energia e transportes.

As organizações de projeto são capazes de integrar pessoas e recursos de partes diferentes da organização e por meio de um responsável, chamado gerente de projeto, orientá-los para execução de uma tarefa temporária, que pode ser a entrega de um produto novo ou a realização de um serviço sob encomenda. Ela tem assim a agilidade e o foco necessário para mobilizar os recursos permanentes e assegurar a realização de um resultado singular.

FAYOL E A ESCOLA DO PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO

Administrar é planejar, organizar, executar, liderar e controlar. Segundo essa definição, administração é um processo de tomar decisões agrupadas em quatro categorias, chamadas funções, cada uma delas um processo em si. Essa é a definição da escola do processo administrativo, ou enfoque funcional da administração. Essa escola ou enfoque define não apenas o processo administrativo, mas também o próprio papel dos gerentes, em termos dessas funções (processos).

O personagem mais importante que sistematizou e divulgou essas ideias foi o engenheiro francês Henry Fayol (1841 – 1925) um dos integrantes da escola clássica da administração.

De acordo com Fayol, a administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos humanos (família, negócios, governo), que sempre exigem algum tipo de planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Para responder a essa necessidade, Fayol criou e divulgou sua própria teoria, a qual começa por dividir a empresa em seis atividades ou funções distintas: Técnica, Comercial, Financeira, segurança, Contabilidade e administração.

O trabalho do dirigente consiste em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização, de modo que as atividades de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar estejam numa sequencia lógica.

Uma vez organizada uma empresa, seus colaboradores necessitam de ordens para saber o que fazer, suas ações precisam de coordenação e suas tarefas precisam de controle gerencial. Esse é o papel dos gerentes na visão de Fayol.

Administração por objetivos (APO) é uma expressão cunhada por Peter Drucker em 1955, no livro A prática da administração. Essa ideia foi desenvolvida por Alfred Sloan na General Motors, na década de 1920, com base nas práticas administrativas criadas na Companhia DuPont. Definia os objetivos e a cobrança de resultados pela matriz das empresas, ficando as divisões responsáveis pela operacionalização e execução dos detalhes. Essa prática foi copiada por outras empresas, como a GE, onde Drucker a conheceu. Drucker acrescentou outros componentes e a chamou de administração por objetivos: planejar, organizar, executar e controlar.

Fayol foi o pioneiro no reconhecimento de que a administração deveria ser vista como função separada das demais funções da empresa. O maior impacto dessa idéia está em identificar o trabalho dos administradores e separa-lo das atividades operacionais da empresa. Depois de Fayol, muitos autores se propuseram a refletir, pesquisar e escrever sobre o processo de administração

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