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O DIÁRIO REFLEXIVO GESTÃO

Por:   •  24/7/2015  •  Dissertação  •  1.845 Palavras (8 Páginas)  •  149 Visualizações

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Entrevista com até 5 pessoas entre pais, mães, professores, colegas, funcionários e estudantes sobre as funções da escola na atualidade. Os estudantes devem levantar as seguintes informações: O que a escola representa para a cidade e para o bairro? A escola vem cumprindo com o seu papel social na formação de cidadania?

O presente relatório foi elaborado a partir de entrevistas feitas com questionamentos à comunidade escolar como um todo sobre as funções da escola na atualidade, onde foi alçado as seguintes reflexões:

Compreendemos que o convívio escolar se refere a todas as relações e situações vividas na escola, dentro e fora da sala de aula, ou seja, desse convívio fazem parte, direta ou indiretamente, todos os sujeitos da comunidade escolar.

A educação de qualidade ainda parece longe de fazer parte das prioridades atuais, ficando à mercê de um sem-número de problemas, tais como descontinuidade das iniciativas educacionais, a superlotação das salas de aula, a deficiência na formação do professor, o descaso com a saúde do aluno e a do professor.

A maioria de nossos alunos se sente desmotivados em relação aos conteúdos apresentados. Não conseguem relacionar o conhecimento visto em sala de aula com o que é usado no cotidiano, fazendo com que o mesmo se torne algo morto e sem sentido para ele.

Se o problema acima citado existe, também existe o fato que muitos professores não usam uma metodologia adequada para atrair a atenção do aluno sobre a importância daquilo que estão vendo em sala de aula. Participação dos pais. Como falar de participação familiar sobre a educação de um filho se em muitos casos a família não existe. Para muitos alunos família é algo teórico igual a muito conteúdo passado em sala de aula e não condizente com a realidade. Percebemos que a participação dos pais na aprendizagem dos seus filhos está diretamente ligada ao grau de ensino que esses mesmos possuem.

Para legitimar qualquer diálogo e iniciativa no campo da educação, é preciso o envolvimento verdadeiro dos autênticos protagonistas da práxis educativa, partindo dos seus sonhos, suas angústias, sugestões e experiências, acumulados ao longo tempo. 

Considerando que o papel da escola como uma instituição é de educar e preparar o aluno para o exercício da cidadania, para reconhecimento dos direitos associados às suas responsabilidades; procurando formar pessoas conscientes e críticas, por isso há a necessidade de descrever a importância de uma educação voltada para a formação de cidadãos com características necessárias para o convívio em sociedade.

 Pode-se perceber que o aluno necessita assumir o seu papel de estudante, estar em constante aprimoramento de seus estudos, com objetivo de não apenas obter resultados, quando avaliado, mas adquirir conhecimentos para sua vida profissional, pois em um mundo globalizado e competitivo sobressaem-se aqueles alunos preparados para superar os desafios impostos. E, quanto ao ambiente escolar, deve ser o melhor possível, para que o discente sinta-se parte desse ambiente acolhedor, e permaneça, na escola, de uma forma prazerosa.

 Nesse sentido, a educação para a cidadania e para a vida em uma sociedade democrática não pode se limitar ao puro conhecimento, mas sim a formar pessoas que aprendam a participar da vida coletiva de forma consciente.

 Atualmente, existe a necessidade de se enfocar a importância de uma educação voltada não apenas para a memorização de dados mas também para a formação da pessoa, não apenas a parte cognitiva mas também a parte afetiva, buscando assim a formação do cidadão.

 Portanto é necessário que o trabalho educativo esteja voltado também para a construção de valores educativos e morais, de cidadãos e cidadãs autônomos, que buscam de maneira consciente e virtuosa, a felicidade e o bem-estar pessoal e coletivo. Havendo uma necessidade de se preparar os alunos não apenas para o futuro, mas sim para a vida.

Temos então, o seguinte dilema: a sociedade não tem uma educação pública de qualidade porque esta não é prioridade do poder público. Por outro lado, o poder público não a prioriza porque isso não constitui uma demanda da sociedade e, portanto, não desperta o interesse político.

A busca por melhorias da qualidade da educação exige medidas não só no campo do ingresso e da permanência, mas requer ações que possam reverter à situação de baixa qualidade da aprendizagem na educação básica, o que pressupõe, por um lado, identificar os condicionantes da política de gestão e, por outro lado, refletir sobre a construção de estratégias de mudanças do quadro atual.

Entretanto, por considerarmos que essa prática não faz parte da nossa cultura, entendemos que é preciso que os educadores estejam preparados para colaborar nesse processo, trazendo as famílias para a escola e oferecendo instrumentos de discussão e de crítica para que as mesmas possam ter uma atuação mais efetiva. Do nosso ponto de vista, isto contribuirá para o fortalecimento da gestão escolar democrática.

Portanto as escolas devem assumir o papel de serem espaços educativos de construção de personalidades humanas autônomas, nos quais os alunos aprendam a ser pessoas de bem. Nesses ambientes, os alunos são ensinados a valorizar e respeitar as diferenças, pela convivência com os que estão ao seu redor, pelo exemplo dos professores, pela maneira de se ensinar em sala de aula e pelo clima das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar.

2-Pesquisar sobre a estrutura de um Conselho ou Colegiado Escolar e sobre. Nesta semana, estimulamos vocês, funcionários de escolas, a participarem de uma reunião do Conselho escolar, caso não seja possível, solicite ao gestor da escola a leitura de uma das atas e procure identificar quais são as temáticas mais debatidas, destacando a participação de funcionários de escolas nesse processo. Liste as deliberações desse órgão e procure investigar se essas foram consideradas no dia a dia da escola.

Ao participar de uma reunião do Conselho escolar, foi observado que a estrutura e as concepções criadas em relação ao Conselho, na prática não é vislumbrado como instância de participação, cidadania e democracia.

A forma de escolha e de atuação de cada membro, ou seja, as próprias lideranças presentes no Conselho Escolar não são representativas, uma vez que não foram escolhidas por seus pares e sim apontados por outros segmentos, como no caso dos representantes dos alunos, simplesmente foram indicados pela direção da escola. Também foi detectado ausência da representação da comunidade provocando assim uma lacuna na construção de uma prática democrática, implicando na perda de contribuição deste segmento e no intercâmbio de experiências que poderiam ser criados entre escola e comunidade.

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