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O Direito do Consumidor

Por:   •  8/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.278 Palavras (10 Páginas)  •  166 Visualizações

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BOTO COR DE ROSA 2013.

“Çairé, Cultura Ancestral”.

[pic 1]

ROTEIRO CÊNICO GERAL.

ALTER DO CHÃO – SANTARÉM - PARÁ.

OUTUBRO/SETEMBRO

2013.

ABERTURA

A Chegada de “Cariwa”.

Argumento (discurso inicial do apresentador):

O curandeiro me revelou meu povo!

O Cariwa está chegando pelas águas do norte.

Traz consigo a ganância a miséria, a fome e a morte.

Nos arrancará tradições com suas garras,

Sua boca voraz devorará a mata e os animais,

Poluindo os rios e cuspindo pelo chão o sangue de nossa gente.

Tudo em nome de sua santa  conquista.

Trarão a espada e a cruz,

Instrumentos de judiação para a morte de nosso corpo e cultura.

A dominação, o abandono, o massacre e o sofrer habitarão a nossa taba,

Mas o terror trazido pelo Cariwa, meus parentes,

Nos forçará a criar rituais de luta e resistência.

Mira maiê cê amu! Vamos nos unir meus irmão!

Façamos o Puxirum da resistência.

Toquem as Sapopemas convocando as tribos irmãs para um grande Dabacuri

Para alegrar o Grande Espírito, pai de todas as gerações.

Pois daqui a cem luas teremos um novo povo,

Que herdará nossa cultura para buscar novos dias,

Herdeiros Borari, Tapajó e Tupaiu que seguirão a cantar e a dançar o Cairé .

1º ATO - A Chegada de “Cariwa”.

Momentos:

* Índios Boraris e Tupaius entram no “Puracê” - terreiro cerimonial em cortejo que tem a frente Moaçara (líder Borari) e Potira (sobrinha que herdará o poder matriarcal), ambas carregam o sagrado totem tribal simbolizando “Cairé”. No cortejo estão índios com japás e índias carregando cuias com cheiros, defumações e fogo;

* As tribos preparam recepção ao grande líder Nurandaluguaburabara, vindo do terreiro do Diabo (morada do curandeiro) carregado em uma padiola, trazendo consigo a revelação de que “Cariwa”, o grande espirito do mal virá pelas águas do norte (fala de Iéié em sua entrada).

* Em reverência as tribos formam um “corredor” para passagem do líder, em seguida executam danças circulares utilizando japás como recurso visual da coreografia.

* Entra a caravela portuguesa, que na visão indígena é “Cariwa, que traz o mal simbolizado pela cruz e a espada (etnocídio e genocídio). Na embarcação estão os colonizadores Sebastião Teixeira, Felipe Bentendorf e soldados portugueses.

* Na entrada da caravela as tribos formam o “Encontro das Águas” (Paraná Açu e Paraná Pixuna), rios Tapajós e Amazonas, nas laterais da caravela. Neste momento entram as mulheres (carimbó) e dançam nas laterais externas a dos homens e a torcida concorre.

* Portugueses desembarcam da caravela e saem de cena em botes para o início do Ritual, nesse momento a caravela posiciona-se em frente aos jurados e transforma-se em palco para apresentação dos itens individuais.

CENOGRAFIA

ITEM/ PERSONAGEM

ELENCO/GRUPO

REPERTÓRIO

Grande maloca Borari (ocara açu) ao centro;

Índia alegórica (Moaçara) sustentando símbolos tribais e folclóricos do Çairé.

Lua (Catiti) a cima de Moaçara.

Caravela Cariwa (do mal) que se transformará em palco de apresentação dos itens.

Apresentador: Nurandaluguaburabara);

Rainha do Çairé: Moaçara;

Cabocla Borari (Potira);

Cantador (religioso João Felipe Betendorf)

Tribos com japás;

Carimbó (mulheres da lateral);

Organização do conjunto folclórico;

- Torcida.

Efetivo: 144

Grupos: Sedução, Encanto e Batuque.

80 homens (curimbó tribal) com japás.

4 carregadores (da padiola do Apresentador);

40 mulheres (curimbó tribal);

10 índias (com cheiros, defumações e fogo);

4 itens (individuais);

6 Soldados (portugueses com espadas, lanças, arcabuzes e bandeiras com brasão da coroa).

TRILHA TRIBAL (abertura e chegada do apresentador);

A GRANDE NAÇÃO ARUAK (primeira participação do cantador);

-É FESTA (agita a torcida).

TEMPO DO ATO: 15 MIN

TEMPO PARCIAL: 15 MIN

2º ATO - Dabucuri, o Cairé da Fartura.

Momentos:

* Tribos formam malocas utilizando saias e japás, de onde saem outras tribos para a festa do Dabucuri, executando dança circular coreografada antes da teatralização do ritual.

* Após as tribos passarem pelas ocas, as mesmas se desfazem para compor um fundo coreográfico valorizando o visual (dançar moderadamente em apoio cênico);

* Tribo inicia a teatralização da festa denominada Cairé, realizada com cantos, danças, comilança e beberagem em noite de lua. Trata-se do Ritual indígena Dabucuri a celebração da fartura e da união intertribal entre os Borari, Tapajó e Tupaiú.

* Os índios Borari, empolgados, pediam “indeca”, termo usado para repetir a dose de Tarubá servido em cuias pitinga, e de tanto abusarem da beberagem, ficaram embriagados, exaustos e adormeceram, deixando de realizar a “busca do dia”, tradição ancestral realizada na madrugada, onde, diariamente, com paneiros e jamanxis os homens da tribo partem em busca do alvorecer;

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